A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 152
- Home
- A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso
- Capítulo 152 - 152 Seu Príncipe Encantado 152 Seu Príncipe Encantado Na
152: Seu Príncipe Encantado 152: Seu Príncipe Encantado Na manhã seguinte, Evelyn acordou com um sorriso no rosto. Kiana a abraçava com força, sua mãozinha envolvida no estômago de Evelyn como se temesse que sua Mamãe a traísse e fosse para o “papai traidor”. Beijando o topo da cabeça dela, Evelyn lentamente se soltou do aperto de Kiana.
“Mamãe…” Kiana murmurou em seu sono, rolando para as costas.
“Dorme mais um pouco, bebê.” Evelyn afagou a cabeça dela. “Eu te acordarei mais tarde,” ela acrescentou, persuadindo Kiana a voltar a dormir. O pequeno urso mal conseguia abrir os olhos, mas assentiu antes de abraçar o travesseiro do outro lado.
Evelyn sorriu, ajeitando-a adequadamente sob o edredom, e então desceu lentamente da cama. Ainda era cedo, e ela decidiu ir procurar o marido. Ele devia estar furioso e sem dormir, considerando como Kiana o enganou para ficar fora do quarto. Afastando-se dos móveis, Evelyn abriu a porta e saiu com um sorriso bobo.
“Bom dia, senhora!” Agatha a saudou pelo caminho. “A Jovem Senhorita ainda está dormindo?” ela perguntou, olhando em direção ao quarto de casal.
“Sim, Agatha. Deixe ela dormir um pouco mais,” Evelyn respondeu sorrindo. Olhando para o quarto de hóspedes no fim do corredor, ela perguntou, “Ele está no quarto de hóspedes?”
Agatha, segurando uma risadinha, assentiu em resposta. Ela se lembrou de como Zevian percebeu que Kiana havia trancado e até bloqueado o quarto. Ele chegou a pensar em colocar trancas extras, mas decidiu retribuir Kiana pela manhã, tendo mais trabalho para terminar na noite anterior.
“Certo.” Evelyn sorriu e caminhou até o quarto de hóspedes.
Abrindo a porta, Evelyn espiou lá dentro e viu Zevian deitado na cama, uma mão no rosto, indicando que ele acabara de se deitar e estava tentando pegar um pouco de sono. Ela entrou e olhou para a mesa de estudos, onde seu laptop e outras coisas estavam bem organizados.
Zevian abriu os olhos, sentindo alguém entrar, e um sorriso iluminou seu rosto cansado ao ver sua linda esposa.
“Você ficou trabalhando a noite toda?” Evelyn perguntou franzindo a testa, aproximando-se da cama.
Zevian simplesmente murmurou e pegou a mão dela, puxando-a para o colchão macio. Evelyn deitou-se ao lado dele, e ele a puxou ainda mais perto, envolvendo o braço em volta da cintura dela. Nenhum deles falou por um momento, desfrutando do momento íntimo sem a sensação de ciúmes de terceiros.
“Ela acordou?” Zevian perguntou depois de um tempo, seus dedos penteando os fios no rosto de Evelyn.
Evelyn conteve uma risada e balançou a cabeça. “Eu estaria aqui se ela estivesse acordada?” ela perguntou, fazendo Zevian suspirar de frustração.
“Precisamos fazer algo sobre isso,” Zevian sugeriu, não gostando da ideia de Kiana sempre tentando competir com ele. Verdade, ele também queria toda a atenção de Evelyn, mas cada um tinha um lugar diferente no coração dela e não deveriam estar lutando um contra o outro.
“Sobre o quê?” Evelyn perguntou confusa. Ela olhou para cima, e quando os lábios de Zevian se curvaram em um pequeno sorriso, o rosto dela corou.
“Ela nunca vai concordar com isso,” Evelyn murmurou, baixando o olhar. Por mais que ela quisesse passar a noite com ele, Kiana faria o céu encontrar o inferno se descobrisse sobre isso. O possessivismo dela em relação a Evelyn só fortaleceu desde que eles tinham se aproximado um pouco.
Zevian sorriu e respondeu, “Vou garantir que ela concorde.” Beijando o topo da cabeça dela, ele acrescentou, “Vamos dormir um pouco.”
Evelyn se aninhou mais perto e o abraçou de volta, seu embaraço anterior lentamente desvanecendo. Eles fecharam os olhos e adormeceram nos braços um do outro.
Mais tarde, durante o café da manhã, Kiana tomava seu leite enquanto encarava seu Papai sentado à sua frente. Ela não fazia ideia de que sua Mamãe havia se esgueirado para fora naquela manhã, poupando Zevian de outro castigo cruel.
“Terminei, Mamãe.” A menininha murmurou, colocando o copo no lugar. Um sorriso se espalhou em seus lábios, substituindo o cenho franzido anterior, enquanto ela se virava para Evelyn e deixava que ela limpasse sua boca.
“Minha bebê é a melhor,” Evelyn elogiou, trazendo um sorriso ao rosto de Kiana.
Zevian também terminou seu café da manhã. “Se você terminou, vamos,” ele disse, limpando a boca. Quando Kiana olhou para ele com os olhos semicerrados, confusa, ele esclareceu, “O John está num trabalho importante, então eu te levo para a escola.”
A menção da escola fez Kiana se encolher ligeiramente, mas ela não mostrou no rosto.
Kiana assentiu lentamente e desceu de sua cadeira. “Vou pegar minha mochila,” ela disse, saindo correndo do salão de jantar.
Zevian e Evelyn a observaram subir as escadas, depois sorriram um para o outro. Evelyn notou a leve mudança na expressão de sua filha, mas ignorou, pensando que ela estava apenas chateada por ir à escola, como todos os dias.
“Vou preparar a lancheira dela,” Evelyn declarou, e com a concordância de Zevian, ela caminhou para a cozinha. Ela tinha preparado todos os pratos favoritos de Kiana, e a menina ficaria encantada de compartilhá-los com os amigos.
———
A expressão de Kiana mudou para uma de pavor quando o carro do seu Papai estacionou na frente dos portões da escola. Zevian a pegou no colo e caminhou em direção à sala de aula. Ele percebeu sua expressão mudada, mas não deu muita atenção, já que ela sempre foi mal-humorada e triste por vir até aqui.
“Oh, você também está aqui!” Lucius, que tinha vindo deixar seu filho notório Yael, cumprimentou Zevian. Ele sorriu para Kiana e afagou a cabeça da menininha. “Como você está, querida?”
“Estou bem, Tio Luci!” Kiana respondeu com um pequeno sorriso. Eles trocaram algumas palavras antes de mandarem as crianças para a sala, e a diretora veio cumprimentar Zevian. Era raro ele e Lucius visitarem, e a escola não podia perder a chance de causar uma boa impressão.
“Oh, olha! A filha da assassina está aqui!” um dos colegas comentou assim que Kiana entrou. Ela não deu muita atenção e foi se sentar em sua carteira, com Yael seguindo de perto e sentando-se ao lado dela. Eles eram obrigados a compartilhar o mesmo banco todos os dias, e isso irritava Kiana ainda mais.
Felizmente, antes que as crianças pudessem implicar com ela, a professora entrou. Ela saudou os estudantes e começou a aula, fazendo Kiana suspirar aliviada. Yael, sentado ao lado dela, nem olhou para ela e não resistiu em debruçar sobre a mesa, pronto para seu cochilo.
“Yael!” a professora repreendeu, mas o garotinho a ignorou, fazendo-a balançar a cabeça. Ela já tinha desistido dele!
O dia passou rapidamente com uma aula após a outra. Mas quando chegou a hora do almoço, Kiana sentiu vontade de correr para a sala da diretora para comer com ela. Se fizesse isso, não informariam seus pais? Não, ela não podia sobrecarregar mais a sua Mamãe.
Respirando fundo, Kiana foi para o refeitório. Normalmente, os funcionários ajudavam as crianças mais novas, e um se adiantou enquanto ela entrava com sua lancheira.
“Vou lavar as mãos,” Kiana disse, passando a caixa. A cuidadora assentiu e a seguiu para o banheiro, esperando do lado de fora enquanto a menininha corria para dentro, apressada para lavar as mãos rapidamente.
Mas quando Kiana entrou, três de suas colegas já estavam lá, fazendo-a recuar de medo.
“Oh, olha! Temos a filha da assassina,” uma das meninas zombou, a incitadora de tais pensamentos entre as colegas.
“Minha Mamãe não é uma assassina!” Kiana retrucou como já fez algumas vezes antes. Mas a menina continuou dizendo até a coragem dela começar a vacilar.
“Hmph! Mentirosa!” Lilly resmungou. “Minha mãe mostrou a foto da sua nova Mamãe. Ela matou a irmã dela!” ela acrescentou, suas amiguinhas concordando.
“Não!” Kiana retrucou, suas pequenas mãos fechadas em punhos.
“Ela é uma assassina, Kiana! Sua Mamãe não é legal e incrível como você pensa. Ela é má e um monstro!” Lilly continuou, suas palavras fazendo Kiana ranger os dentes. Para sua surpresa, Lilly avançou e empurrou-a no chão, as outras meninas rindo enquanto ela batia no piso frio.
“Sim! Sim!” As outras duas meninas se juntaram, dando mais confiança a Lilly.
“Sabe de uma coisa? Você é lixo! Sua Mamãe é lixo! Toda a sua família é lixo!” Lilly continuou, olhando em volta até avistar uma lixeira por perto. “E deixe-me provar isso para você!”
Caminhando até lá, a menina pegou a lixeira, pronta para jogar em Kiana, que sempre se gabava de sua família na frente delas. Mas antes que ela pudesse alcançar Kiana, alguém avançou, agarrando as duas mãos dela.
“Solta!” Yael exigiu, seu olhar gelado fazendo Lilly recuar.
“Sai daqui, Yael. A mãe dela é uma assassina; ela precisa ser punida também,” Lilly balbuciou, mas Yael balançou a cabeça.
“Você é mais burra do que seus pais, Lilly,” Yael comentou, suas palavras fazendo Lilly corar de raiva. Ele sempre insultava os pais dela. A aderência dela na lixeira se intensificou enquanto ele continuava, “Encoste nela, e eu vou arrancar esse cérebro e jogá-lo nesta lixeira.”
Kiana piscou, lágrimas borbulhando nos olhos enquanto ela observava a cena. Seu olhar fixou-se em Yael, o menino que ela sempre odiou, um valentão que não parava de incomodá-la. Mas agora, ele parecia um novo ser humano. Como aqueles príncipes encantadores de seu conto de fadas, o cavaleiro de armadura brilhante que sempre surgia para salvar suas heroínas.
Kiana sentiu seu coração bater forte com o pensamento. Será que ela finalmente encontrou o amor da sua vida? A menina se perguntou, o rosto corando ao pensar em suas ideias estúpidas.