A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 148

148: Suicídio ou Assassinato? 148: Suicídio ou Assassinato? “Vamos sair daqui, senhor,” Carson sugeriu, quase implorando. “Por favor! Eu imploro!”

Quando Benjamin soube que Laila era a filha ilegítima de sua nora, uma nascida antes mesmo de ela se tornar parte da sua família, ele ordenou explicitamente que essa verdade fosse enterrada junto com o corpo de Annabelle. Ele não se importava se Grace fosse afetada por isso e não tinha intenções de ajudá-la. A reputação da sua família vinha antes de qualquer um, e Ronan havia vindo aqui contra suas ordens.

Por sorte, muitos convidados não o reconheceram, e quem tentou falhou, já que Ronan foi forçado a usar uma máscara. Agarrando sua mão, Carson rapidamente o arrastou em direção à entrada. Se isso chegasse a apenas um canal de notícias, aquele velho não hesitaria em cortar-lhes a garganta.

Evelyn observou como Ronan saía como se fossem completos estranhos. Será que ele também acreditava que ela havia assassinado Annabelle? Era por isso que ele não se adiantou para ajudá-la? Ele sempre tinha feito isso, mesmo quando ela negava a culpa. Mas hoje, quando ela mais precisava dele…

Zevian se aproximou de Evelyn e segurou em seu ombro. Ele o esfregou gentilmente, tentando ajudá-la a não perder o controle. Ela fora tão corajosa alguns minutos antes e eles precisavam que ela continuasse assim, para lançar dúvidas sobre as falsas acusações impostas a ela.

Ninguém tinha uma imagem clara do que exatamente aconteceu naquela noite, exceto pelo fato de que uma empregada foi supostamente contratada por Evelyn para assassinar Annabelle. A empregada confessou à polícia e eles estavam investigando-a meticulosamente. Até então, Evelyn precisava se manter forte e firme.

Evelyn sentiu sua dor no coração aumentar quando seus olhos se encontraram com os de William. Uma lágrima escapou do olho dele, algo que ele parecia ter reprimido por tanto tempo.

“Eu não a matei. Confie em mim,” Evelyn tentou falar com ele. “Por favor…” ela murmurou, sua voz mal superando um sussurro.

“Fora!” William declarou, sua voz alta, mas tremendo de emoção. “Não me mostre seu rosto de novo!” ele acrescentou, um ódio claro visível em seus olhos. Havia também algo como culpa? Talvez arrependimento por já ter pensado que Evelyn não era o que ele acreditou durante todos esses anos. Mas estava tudo despedaçado agora, dessa vez além do conserto.

Até Elias parecia ter aceitado, não defendendo sua irmã como sempre fazia, o que solidificava ainda mais as crenças de William. Ele cometera o erro de tentar ver Gracie nesta mulher, e ele se arrependeu por tê-las comparado.

“Você não ouviu o que ele disse?” Sophia gritou, lágrimas escorrendo por seu rosto. Apontando para a porta, ela acrescentou, “Saiam!”

“Vamos sair,” Lucius sugeriu a Zevian. Até Dravin, que os havia seguido, sentia que era a melhor decisão. Quanto mais Evelyn tentava se defender, mais o ódio de William por ela cresceria. Dravin temia que eles não pudessem nem se encarar, mesmo que Evelyn fosse provada inocente em tribunal.

“Vamos,” Zevian sussurrou suavemente para Evelyn. Ele segurou em seu ombro firmemente, devagar virando-a para que não enfrentasse William.

Evelyn suspirou e deixou que ele a guiasse para fora. Ela fechou os olhos para segurar as lágrimas que haviam se formado nos cantos. A dor era assustadoramente semelhante à morte de Gracie, levando-a de volta duas décadas, e trazendo de volta a dor de uma criança solitária, odiada por todos naquele dia. Mas com Zevian ao lado dela agora, isso a fortalecia em sua resolução, impedindo-a de desmoronar como aquela garotinha que havia chorado e implorado para o pai não culpá-la.

“Como é que eles ainda não a colocaram atrás das grades?” os convidados começaram a murmurar entre si, suas vozes altas o suficiente para ferir ainda mais William.

“Embora ela ainda seja uma suspeita principal, já que não há provas sólidas das alegações da empregada, eles não podem imediatamente colocá-la atrás das grades,” um dos convidados advogados respondeu, falando os fatos.

“Eu ouvi falar que o político Theodore pagou a fiança dela.”

“Ah, ele é o tio do marido dela, certo?”

“E também o pai da melhor amiga dela.” Os convidados continuaram a fofocar entre si mesmo depois que Evelyn saiu. Essa família tinha dramas muito mais interessantes do que novelas, e ninguém podia adivinhar o que esperar a seguir.

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Evelyn e Zevian assistiram juntos ao funeral de Annabelle. Os policiais tentaram impedi-los, já que a autópsia ainda não havia sido feita, mas o assistente de William implorou que respeitassem o pedido da família.

Sophia tinha ido à mídia e declarado que estavam prontos para desistir do caso se fosse apenas para provar a inocência de Evelyn. E o público caiu em seu ato, exigindo que os policiais parassem de incomodar a pobre família.

“Ele está enterrando ela bem ao lado dela,” Evelyn não conseguiu evitar murmurar, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Uma convidada próxima a Zevian havia secretamente transmitido a cena via FaceTime, despedaçando o coração de Evelyn em pedaços.

Sim, Annabelle merecia uma bela despedida, mas não como a verdadeira herdeira dos Wrights! Não como a filha de Gracie que há muito estava morta, quando tinha apenas um ano de idade!

“Como Eli deixou isso acontecer?” Avery resmungou, seus olhos fixos em Elias de pé ao lado de William na grande tela. Ela havia ouvido de Rita que ele estava em lugar nenhum durante a visita deles anteriormente, o que tornava tudo ainda mais suspeito.

“Talvez ele tenha se cansado de acreditar em mim sem provas,” Evelyn murmurou, duvidando de si mesma. Elias sempre tomara o seu lado, mas esta era uma situação maior, um crime onde ele parecia ter ouvido da própria empregada que ele estava decepcionado com ela. Afinal, ninguém tomaria seu lado se você matasse alguém.

“Mas ainda assim…” Avery parou quando Zevian balançou a cabeça. Evelyn já estava machucada, e só pioraria se continuassem falando sobre isso.

O trio assistiu em silêncio ao funeral na tela. O coração de Evelyn se contraiu quando William finalmente se desmanchou. Ele se ajoelhou na frente da caixa de vidro enquanto os pastores se preparavam para enterrar Annabelle. Lágrimas escorreram pelo rosto dela, a dor se aprofundando por ele. Ele ainda era o pai dela, afinal, e doía vê-lo enganado por todos, chorando por alguém que não era quem ele pensava que fosse.

“Vamos pular isso!” Avery sugeriu, pegando o controle remoto. Ela desligou a tela, desconectando o celular de Zevian.

Zevian passou alguns lenços para Evelyn. Ela os pegou e enxugou o rosto, cobrindo os olhos por um tempo para controlar suas emoções avassaladoras. Uma vez que ela se acalmou um pouco, Zevian passou a ela um copo d’água.

Avery observou o casal com um pequeno sorriso nos lábios. Ambos não tinham estado presentes no funeral de Gracie, um incidente que havia prendido Evelyn em um poço escuro do qual ela nunca poderia sair. Mas por sorte, ela tinha eles agora, especificamente sua prima, que estava ao lado dela, mais forte que a maior muralha do mundo.

Justo então, Kiana, que havia ouvido que sua Mamãe estava de volta, correu de volta da mansão Reign. Ela olhou em volta da casa para encontrá-los sentados na área de descanso, assistindo TV.

“Mamãe!” Kiana gritou a plenos pulmões. Saindo dos braços de Rosalind, ela correu em direção a Evelyn, ansiosa para vê-la, para se certificar de que ela estava segura.

Evelyn se levantou do sofá ao ouvir sua voz. Ela avançou e imediatamente se agachou para abraçar sua ursinha. Ela sentia tanta falta dela, principalmente querendo vê-la pelo menos uma vez para recuperar sua coragem.

“Graças a Deus!” Kiana murmurou, abraçando sua Mamãe com força.

Evelyn não sabia por que, mas as lágrimas começaram a escorrer lentamente pelo seu rosto. Logo se transformaram em pequenos soluços, seu forte dique de emoções se descontrolando. Ela se agarrou à pequena garota com força, chorando em seus braços como se Kiana fosse sua mãe e ela sua pequena filha.

Os olhos de Kiana se arregalaram de surpresa ao sentir sua Mamãe chorar. Ela olhou para cima, em direção a Zevian, que estava de pé atrás delas. Quando ele assentiu, a pequena garota entendeu o que precisava fazer.

Erguendo sua pequena mão, Kiana começou a acariciar devagar a cabeça de Evelyn. Sua outra mão esfregava suavemente as costas dela, seguindo exatamente o que Evelyn fazia sempre que ela chorava alto.

“Meninas corajosas não choram por coisas bobas,” Kiana repetiu o que Evelyn havia dito uma vez. “Pare de chorar, chuchu. Por favor….”

Evelyn riu suavemente enquanto Kiana continuava a fazer seu papel de Mamãe. Assoando o nariz, ela balançou a cabeça afirmativamente e terminou o abraço. Kiana, com um rosto preocupado, segurou sua bochecha, limpando as lágrimas de Evelyn com seus pequenos polegares.

“Minha bebê é forte!” Kiana declarou, levantando na ponta dos pés para beijar a testa de Evelyn.

Rosalind e Avery se emocionaram ao ver como sua pequena diabinha parecia madura naquele momento, enquanto Zevian sorria brilhantemente, orgulhoso de sua filha. Rita, que estava perto o tempo todo, também sorriu, já gostando da pequena garota.

Mas o pequeno raio de felicidade não durou muito. Ele se transformou em preocupação quando Lucius entrou apressado, seguido por Damien e seu assistente.

“Temos um problema!” Lucius declarou, virando-se para a TV. Avery rapidamente seguiu seu exemplo e a ligou, sintonizando em um canal de notícias.

[Notícia de Última Hora: A empregada que supostamente matou Annabelle cometeu suicídio na cadeia. Rumores sugerem que ela caiu do último andar. Ela realmente caiu? Ou foi um plano de Evelyn para se livrar dela?]
O repórter continuou a especular várias razões, deixando claro que Evelyn estava sendo empurrada cada vez mais para o fundo do poço. Ninguém poderia salvá-la! A menos que Annabelle aparecesse milagrosamente viva e tivesse algo a dizer sobre isso.