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A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 111

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  3. Capítulo 111 - 111 Conheça o Maverick 111 Conheça o Maverick O carro de
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111: Conheça o Maverick 111: Conheça o Maverick O carro de Avery deslizou para o subsolo da propriedade de Damien, o suave zumbido do motor ecoando pelas paredes de cimento. Evelyn olhou ao redor, a baixa iluminação e as paredes severas davam ao lugar uma sensação sinistra. Ela não se lembrava de ter estado ali antes — Damien sempre tratava de seus negócios em outro lugar. Ela olhou para Avery, esperando que sua amiga sentisse a mesma inquietação, mas a expressão de Avery era, surpreendentemente, de diversão.

“Bem, eu não imaginava que ele seria tão clichê,” Avery sorriu ironicamente ao saírem do carro, seus saltos clicando no concreto. “Um escritório secreto no subsolo? Sério? Que coisa mais máfia da parte dele.”

Evelyn balançou a cabeça. “Esse aqui é melhor do que o que visitei da última vez.” Por sorte, Damien pareceu gentil o suficiente para escolher um local diferente, como passar por aquele caminho a faria lembrar de seu acidente novamente.

Avery deu de ombros. “Verdade, mas isso é outro nível. Eu esperava um escritório elegante em um prédio alto, mas não isso. Batcaverna.” Ela fez uma pausa, olhando para a porta metálica que levava aos níveis mais profundos do subsolo da propriedade. “Me faz pensar o que mais ele tem escondido aqui embaixo.”

“Acho que estamos prestes a descobrir,” disse Evelyn em voz baixa, avançando. Conforme as duas mulheres se aproximavam da porta, Evelyn notou sua mão tremendo levemente enquanto alcançava a maçaneta. Se era por nervosismo ou pelo ar frio que se infiltrava pelas frestas, ela não conseguia dizer.

A porta rangeu ao abrir, revelando uma escadaria mal iluminada que descia ainda mais. Avery arqueou uma sobrancelha. “Sério? Isso é tirado de um romance policial.” O tom brincalhão dela aliviou um pouco a tensão, e Evelyn se pegou revirando os olhos.

“Vamos logo acabar com isso,” disse Evelyn, guiando o caminho escada abaixo.

O frio do subsolo parecia crescer à medida que desciam, o ar carregado com uma sensação de segredo. Não demorou muito para chegarem ao fim da escadaria, onde outra porta pesada bloqueava seu caminho. Antes que Evelyn pudesse bater, a porta se abriu, revelando Lucius do outro lado. Seu rosto estava inexpressivo, como sempre, embora houvesse uma certa gravidade em sua postura que acelerava o pulso de Evelyn.

“Sejam bem-vindas,” Lucius se afastou, permitindo que entrassem. “Damien está esperando por vocês.”

Avery piscou para Lucius enquanto passava por ele. “Belo subsolo que você tem aqui. Muito… ominoso.”

Lucius não disse nada, apenas acenou em reconhecimento. Evelyn, no entanto, sentiu um frio na espinha. Ela estivera em muitos escritórios de Damien e se reunido com sua equipe inúmeras vezes, mas isso era diferente. O ar estava carregado com algo que ela não conseguia identificar bem — uma mistura de tensão, expectativa e algo mais… perigoso.

Ao entrarem na sala, Damien estava sentado em uma grande mesa no centro, o brilho fraco de vários monitores lançando sombras em seu rosto. O homem usualmente composto e diabolicamente charmoso que ela conhecia parecia mais sombrio, mais sério. Lucius se juntou a ele, ficando de lado como se estivesse pronto para apresentar algo importante.

Avery se inclinou mais para perto de Evelyn, sussurrando, “Sou só eu, ou o clima aqui está dez vezes mais pesado que o normal?”

Evelyn assentiu levemente. “Não é só você.”

A voz de Damien cortou a tensão, baixa e deliberada. “Que bom que vocês puderam vir.” Ele não se levantou, mas fez um gesto para que se aproximassem. “Há algo que vocês precisam ver.”

Evelyn trocou um olhar com Avery antes de se moverem em direção à mesa. Lucius avançou e estendeu uma grande planta baixa sobre a mesa. Estava desgastada, as bordas esfiapadas como se tivessem sido muito consultadas. O coração de Evelyn disparou quando reconheceu a imagem nela. Era o local do acidente — onde Reema e Mariam haviam morrido.

“Isso é tudo que conseguimos reunir,” disse Damien, seu tom frio e eficiente. “O local do acidente, o caminho que o caminhão percorreu, o exato momento do impacto. Tudo.”

Lucius então espalhou uma série de fotos — em tons de cinza e granuladas, mas o conteúdo era inconfundível. O caminhão. Os corpos. O que veio depois.

Evelyn encarava as imagens, um buraco se formando em seu estômago. Ela sabia que seria difícil, mas ver tudo disposto de forma tão metódica tornava real de uma maneira que ela não estava preparada. Os destroços, a maneira como os corpos estavam posicionados — era demais. Sua mão instintivamente foi à boca, suprimindo a náusea que subia internamente.

Avery, por uma vez, estava silenciosa ao seu lado, o habitual ar de bravata desaparecido enquanto ela encarava o horror diante delas.

Continuando, Damien ignorava suas reações, ou talvez optasse por ignorá-las. “Cruzamos referências com as informações de todos os suspeitos possíveis, mas o rastro nos leva sempre ao mesmo grupo. A máfia árabe.”

Lucius assentiu, avançando para colocar uma pilha de fotos sobre a mesa. “Estes são os homens que acreditamos estarem envolvidos. Todos têm uma conexão com a máfia. Mas identificar os exatos responsáveis… isso tem sido difícil.”

Evelyn pegou as fotos, passando por elas lentamente. Cada rosto era frio e cruel, mas familiar de uma maneira perturbadora — como sombras de um pesadelo. Muitos dos homens tinham a mesma cicatriz na bochecha, uma linha grosseira que rasgava a pele como se os marcasse como parte do mesmo grupo. Mas isso a fazia lembrar da pessoa que havia atirado em Gracia décadas atrás.

“Algum deles parece familiar para você? Aquele que matou a Sra. Wright?” Damien perguntou, seus olhos fixos em Evelyn.

“Isso é… impossível,” Evelyn sussurrou. “Eles todos parecem iguais. Como vou saber qual é—”
Sua voz falhou quando ela alcançou a última foto. Lá, no canto da imagem, estava uma figura, aqueles olhos escuros que pareciam familiares. Um homem estava à margem da multidão, com uma barba cobrindo quase metade de seu rosto, mas não havia como confundi-lo.

“Espera,” disse Evelyn, sua voz tensa com choque. “Eu conheço ele.”

O olhar de Damien se voltou para ela, seus olhos se estreitando. “Quem?”

Evelyn hesitou, o peso da revelação a pressionando como uma tonelada de tijolos. Ela mal conseguia formar as palavras, sua boca de repente seca.

“Maverick,” ela sussurrou, seu coração acelerado. “Elias me mostrou uma foto dele uma vez.”

O silêncio que seguiu a revelação de Evelyn parecia a calmaria antes da tempestade, pesado com tensão não dita. Os olhos geralmente afiados de Avery estavam arregalados, alternando entre Evelyn e a foto que Damien segurava.

Lucius já estava digitando no computador, acessando dados, seus movimentos precisos e metódicos, mas havia uma urgência na forma como seus dedos batiam nas teclas.

Damien se levantou lentamente da cadeira, sua postura inteira mudando como se ele tivesse acabado de entrar em um novo nível de intensidade. Seu alto corpo projetava uma longa sombra sobre a mesa enquanto ele segurava a foto de Maverick contra a luz, estudando-a com escrutínio frio.

“Maverick,” Damien repetiu, mais para si mesmo do que para qualquer um na sala. “Estivemos circulando isso por semanas… e estava bem debaixo de nossos narizes.”

O pulso de Evelyn martelava em seus ouvidos, sua mente correndo para acompanhar. Ela se lembrava de todas as vezes que Elias mencionava Maverick casualmente — sempre com um toque de medo e frustração que esse cara árabe estava na lista de contatos recentes de Sofia constantemente. Era quando Annabelle tinha acabado de entrar na casa deles e Evelyn não prestou muita atenção, pensando nele como um dos conquistadores dela, mas parecia haver mais nisso.

“O que sabemos sobre ele?” Avery perguntou, sua voz surpreendentemente firme apesar do peso do momento.

Damien olhou para ela, sua expressão escura e ilegível. “O suficiente para saber que estamos enfrentando algo muito pior do que antecipávamos. Maverick não está apenas ligado à máfia árabe; ele tem um papel em quase todas as redes criminosas que operam pela Europa e Oriente Médio. Chamem-no de marionete que possui seus donos.”

Lucius continuava seu trabalho no computador, os monitores agora preenchidos com dossiês, gráficos e mapas de conexões que pintavam um quadro abrangente do alcance de Maverick. À medida que cada nova imagem piscava nas telas, o estômago de Evelyn se retorcia mais apertado. Isso era maior do que ela havia imaginado. O que começou como uma busca por justiça para Reema e Mariam estava começando a se desenrolar em algo muito mais sombrio e perigoso.

Damien pressionou algumas teclas em seu próprio terminal, e um relatório detalhado preencheu a maior tela da sala. “Esse cara tem tantas identidades que vocês não poderiam identificá-lo facilmente. E a forma como ele está afastado, tenho certeza de que vocês também o teriam ignorado como um mero trabalhador.”

Evelyn escaneou os dados, tentando fazer sentido da confusão diante dela. “E agora?” Sua voz vacilou um pouco. “Por onde começamos?”

Damien não desviou o olhar da tela. “Começamos desembaraçando essa rede, peça por peça.” Sua voz estava baixa e controlada, mas Evelyn podia sentir a frustração fervilhando por baixo. “Temos pistas — seus associados, aliases conhecidos, locais que ele frequenta. Mas identificá-lo concretamente, ligá-lo aos assassinatos.” Ele interrompeu, franzindo a testa.

Lucius se virou de sua estação, seu rosto tão impassível quanto sempre, mas seus olhos continham um brilho mais agudo — determinação. “A cicatriz,” ele disse, apontando para a fotografia ainda na mão de Damien. “É distintiva. Todos os seus homens a têm, mas a de Maverick é diferente. Vocês nem notariam por causa da barba.”

O olhar de Evelyn vagueava sobre as fotos dos homens com cicatrizes idênticas, cada uma mais ameaçadora que a anterior. A ideia de tentar escolher um entre o mar de rostos a fazia girar a cabeça. Ela tinha visto o rosto de Maverick uma vez, mas tinha sido de passagem, um momento fugaz. Será que ele realmente poderia ser a mesma pessoa que havia matado Gracia naquele dia?

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