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A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 34

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34: Capítulo 33. UMA NOITE COM O REI. 34: Capítulo 33. UMA NOITE COM O REI.   Quando terminou, Lucien retirou o copo e tentou se levantar, mas ela se agarrou a ele, com olhos atordoados fitando os dele. “Tão frio…”

“Você está com frio?” Ele perguntou com o cenho franzido, sabendo que o quarto não está frio de forma alguma.

“Seus…olhos…eles são tão frios…” Ela sussurrou.

Lucien não disse nada, sabendo que a mulher não estava em seu estado normal. Ela estava fortemente medicada com pílulas e poções, e eles têm efeitos colaterais.

Ele sabe que ela não se lembrará de nada disso pela manhã. Então, ele simplesmente a encarou.

É a primeira vez que ele se permitiu olhar para ela tão de perto. A primeira vez que ele realmente se permitiu olhá-la.

Ver Danika….não a Filha de Cone.

Ela é linda. O conhecimento foi ao seu coração frio e sussurrou para ele. Linda e com uma aparência tão pura.

Como uma mulher que nunca viu o lado áspero do mundo deles. Como uma princesa.

Ela tem uma boca em forma de arco, um nariz pontudo que puxava respirações profundas e olhos azuis profundos que o encaravam atordoados. Sua beleza rivalizava com a de muitos.

Pela primeira vez, seus demônios interiores a viram como Danika, e não como a filha de Cone. Ele a viu como a princesa Danika, ao invés de Danika Escrava.

É uma má ideia olhá-la dessa maneira. Mas é meia-noite. E ela não é ela mesma.

E ele também não é ele mesmo.

“Por…que…seus olhos são…tão…frios?” Ela sussurrou, piscando sonolenta.

Ele não disse nada por tanto tempo, apenas deixando seus olhos absorverem as características dela. E então, “Eles viram mais do que qualquer humano jamais deveria ver.”

Ela respirava superficialmente, com os olhos dilatados. “Eles podem…alguma vez…ser…quentes novamente?”

“Não.”

“Por quê…?”

“Eles estão frios há tanto tempo.” Ele desviou o olhar, “Esqueceram como é ser quente.”

“Isso é…muito…triste….” Ela levantou uma mão trêmula e passou pela cicatriz, sua mão a traçando.

“Onde…termina? A cicatriz…?” Ela perguntou, vendo como o traço descia pelo pescoço dele e desaparecia em sua túnica.

“Ela vai longe.” Ele disse simplesmente.

“Eles…devem…ter…doido…”

“Doeram.”

“Eles…ainda…doem?”

“Às vezes.”

Ela respirou fundo. “Quando….ela…me torturou…ela…disse que queria assar…meus órgãos genitais. Disse…afinal, meu pai fez isso…com o rei. É verdade?” Ela sussurrou sonolenta.

Ele congelou nesse instante. Por que Vetta diria isso a ela? Ela sabe o quão sensível esse assunto é para ele.

A dor daquele exato dia voltou para ele. A sensação mais excruciante de todas, ele tinha certeza de que quase morreu. Cone olhava para ele, rindo de empolgação.

Assar seus órgãos genitais?

Ele sentiria tanta aversão por ela, ele a odiaria, ele continuaria a machucá-la. Mas, ele nunca poderia fazer isso com ela. Ele não sabe por que, mas o pensamento não é algo que ele cogita.

Ele permitiu que seus olhos acariciassem o rosto dela examinadoramente. Ela morreria sob tal tortura. Sem dúvida.

“É…verdade?” Ela sussurrou de novo.

Lucien não quer que ela saiba de nenhuma de suas fraquezas. Mas ele também sabe que ela não se lembrará disso amanhã.

“Sim.”

“Deve ter…doido…como o inferno…”

“Doeram pior que o inferno.”

“Eu sinto muito….”

“Eu não preciso da sua piedade.”

“Minhas costas….doem…” Ela gemeu, com a cabeça latejando.

“Suas costas vão se curar. E mais rápido.” Ele desviou o olhar dela, “Você tem sorte por isso.”

“Suas…não se…curaram tão rápido?”

“Não. Nunca tive esse luxo.”

“Eu ainda consigo lembrar….daquele dia….” Ela sussurrou, seu rosto triste. “Sua sessão de tortura.”

Ele tentou fechar sua mente para isso, mas uma coisa sobre todas as memórias e dores pelas quais passou é que nenhuma delas pode ser afastada como se nunca tivessem acontecido.

Ele se lembrava daquele dia vividamente. “Foi o primeiro dia que eu vi você. A filha de Cone. Mesmo acorrentada, eu queria te despedaçar e fazer você sangrar.”

“Primeira vez…que eu também vi você… Príncipe Lucien…o príncipe escravizado sobre quem ouvi falar a vida inteira, mas nunca…havia visto. Eu vi o…ódio nos seus olhos…quando olhei dentro deles…quando você me encarou.”

Ela havia supervisionado sua sessão de tortura naquele dia. Ela ficou no canto como uma princesa orgulhosa e imponente, enquanto os guardas o chicoteavam com toda a força deles.

Ela ficou observando quando o amarraram e o forçaram a comer como um cão. De joelhos. Ela estava assistindo quando cortaram ele com um faca no ombro, enquanto sangrava.

Aquele dia foi a primeira vez que ele foi torturado e não sentiu a dor da tortura.

Ele canalizou toda a dor em ódio enquanto encarava a Princesa de Mombana. Ele a odiou tanto e alimentou esse ódio durante quatro longos anos excruciantes.

Aquele foi o dia em que ele jurou que teria a princesa como sua escrava um dia.

“Oh….Mais gelado….” O tom dela soou triste e sonolento. Sua voz o arrancou da amarga lembrança.

“Você está com frio?” Ele perguntou com a voz dura.

“Seus olhos….eles ficaram mais frios….” Ela engoliu, “…cheios de tanto ódio.”

Ele não pode suportar olhar para o rosto dela por muito tempo porque não importa o quanto ele tente… ele ainda deve vê-la. A filha de Cone. “Eu te odeio, Danika.”

Os lábios dela tremeram e ela piscou muito lentamente. “Eu sei….Meu Rei.”

Ele desviou o olhar.

Ela colocou uma mão no peito dele. “Aqui também tem cicatrizes… Cicatrizes internas. Aqui….elas parecem maiores…no seu coração.”

“E são.”

“Elas podem….alguma vez…curar?”

“Não.”

“Isso é triste…”

Ele a deitou de volta na cama e se afastou. Levantou-se. “Volte a dormir.” ele disse de forma abrupta, “Você ficará bem pela manhã.”

Com os olhos atordoados, ela o viu partir.

Ela o viu caminhar como um pantera até a mesa e deixar o copo de água. Uma pantera ferida e enorme.

Ela o viu subir na cama e se deitar. Ela sentiu uma queimação no peito de repente. Por que dói o coração ao vê-lo?

Enquanto voltava a dormir, ela se perguntava se também está machucada lá.

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