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Capítulo 293: Capítulo 292

***NO REINO DE SALEM***

Remeta ficou no quarto da mãe, esfregando os braços metodicamente enquanto olhava para o céu. Seus olhos cinzentos estavam desfocados e audazes. Os olhos da vidente.

Corna estava ao lado dele. O menino oferecendo seu apoio, enquanto olhava para fora da janela com ela.

As nuvens se juntam no céu. O céu estava perfeito como um cartão postal, mas estava mudando. Tem mudado há algum tempo.

O belo tom azul coquetel começava a escurecer para cinza cascalho. Grandes almofadas de nuvem se formavam, encobrindo a cor ouro-velho do sol. O céu quer se tornar negro como piche. O sinal de uma chuva pesada prestes a cair.

As pessoas corriam para lá e para cá buscando abrigo enquanto olhavam para o céu maravilhadas e perplexas ao mesmo tempo. É o sinal de chuva prestes a cair. Mas como pode ser? Não chove em Salem há eras.

“A chegada do grande príncipe está aqui.” Remeta declarou naquele tom monótono que pertence apenas aos Grandes.

“Sim. Eu também posso sentir. Mas sua mãe não está pronta…” Corna raciocinou naquela vozinha dele, “Pobre mulher. O príncipe teimoso quer sair. Agora.”

“A Rainha é forte.” Com olhos desfocados observando as nuvens, ela acrescentou, “Os Céus estão tão felizes aqui, mas tão irados em Mombana. O céu está tão irado em Mombana. Eles gritam em forma de trovões, pois ela sofreu tanto.”

“Eu sei. Eu senti a dor dela antes… um dia, na feira. Eu estava com minha mamãe tão distante, mas senti a dor dela, a raiva e a amargura. Foi tão avassalador que deixei Mamãe e corri até ela. Eu agarrei suas pernas para acalmá-la, mas ela me empurrou,” Corna lembrou com um tom triste, “Eu queria abraçá-la tanto. Eu queria tanto tentar curá-la…”

“Mas ela te empurrou. Ela não é sua para curar, Pequeno Corna.”

O menino assentiu vigorosamente. “Eu sei disso agora. Não, ela não era minha para curar, eu não tinha certeza se poderia ter feito algo, de qualquer forma. O ódio dela era muito profundo.”

“Você não poderia ter feito. A raiva e amargura dela eram profundamente enraizadas.” Remeta fez uma pausa, “Havia um curandeiro maior esperando por ela, e esse curandeiro a encontrou.”

Cornna olhou para cima novamente, “Vai chover aqui. Muito.” ele sorriu. “O Pwríncipe está chegando. Pwríncipe da Chuva.”

**NO REINO DE MOMBANA***

Vetta não conseguiu mais se conter. Ela caiu nos braços de Danika.

Rainha Danika viu a queda vindo, ela pegou Vetta em seus braços e abaixou ambas no chão. Naquele momento, sua própria dor foi esquecida enquanto seus olhos vasculhavam o corpo da Senhora, até a longa espada que estava cravada fundo em sua barriga. O sangue…

“Não… não… P-Por favor,” Danika chorou, suas mãos tremiam horrores. Lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

Vetta olhou para o teto, lágrimas em seus próprios olhos. Sua respiração era superficial, curta. “Então, esse dia… chegou eventualmente.”

“Por quê!?” Danika soluçou, “Por que você f-fez isso! Por quê…?”

Um pequeno sorriso dolorido cruzou seu rosto, “Eu disse a ele que… eu…mataria ele. Monstro não… acreditou em mim.”

Desesperadamente, Danika cobriu o ferimento com as mãos, tentando parar o sangue de sair. Há apenas muito sangue…!

“Oh, Vetta… P-Por quê? Por que você me salvou? Por que se jogou… na minha frente!?” Sua voz se quebrava repetidamente, suas palavras embaralhadas.

“Ele ia te esfaquear… você. Eu tinha que…impedir.” Mais lágrimas caíram de seus olhos, “Irônico, não é? Estou prestes a… morrer pela f-filha de Cone. Quem sabe? Talvez agora…Eu possa encontrar a paz… Este mundo tem sido… tão cruel.. comigo.”

A cabeça de Vetta acolchoada em seus seios, Danika abraçou a mulher mais velha com mais força. “Eu sinto muito… Muito, por t-tudo.”

“Foram os pecados do seu p-pai… não seus. Levou muito tempo para… perceber isso. Eu estava… sofrendo demais… para me permitir pensar nisso.” Ela fez um som de dor, “Eu tinha tanto medo… o ódio que tinha por você era… uma âncora. Não era… sua culpa.”

“Eu sinto muito,” Danika balançou a cabeça, incapaz de parar de pedir desculpas, “Eu sinto muito pelo que meu pai fez… a você. Eu sinto muito que o Rei se apaixonou… por mim.”

Vetta piscou lentamente. Lágrimas caíam como chuva. “Seu pai o matou… Lucien. Eu o vi… morrer várias e várias… vezes, ao longo dos anos. Como ele me assistiu. A t-tortura foi demais… para nós, Danika.”

“Eu sinto muito. Muito…” Rainha Danika chorou, cerrando os dentes enquanto sentia outra contração vindo.

“Nós éramos mais… como mortos quando ficamos… livres novamente. Mas, você… o trouxe de volta à vida.” Falar estava se tornando realmente doloroso, mas Vetta prosseguiu, “Você entrou na vida dele… e uma nova luz entrou em seus… olhos. Era ódio… antes, mas mesmo assim, eu sabia… que algo estava errado. Eu fiz… tudo que pude… para impedir.” Ela começou a tossir.

“Não… por favor!” Danika soluçou, ofegante enquanto ondas de dor varriam seu corpo. Era excruciante, essa dor.

Vetta virou a cabeça lentamente, observando o rosto suado dela. “Pobre mulher… Você deve estar doendo como… o inferno. Seu bebê… quer sair.”

“Não morra… por favor. Eu estou doendo… mas, vai doer mais… se você morrer.” Ela chorou.

Vetta estava perplexa com as lágrimas que não paravam de cair dos olhos de Danika. “Você está c-chorando por mim. Por quê? Por que… você se importa se eu viver ou… morrer?”

“Eu me importo,” sua voz se partiu.

“Eu sou a mulher… que tentou te matar… arruinar sua vida. Repetidamente…”

“Eu te perdoei há muito tempo… por isso.” Ela não conseguia parar de afagar o cabelo da mulher moribunda, “Por favor, n-não morra… Você não pode morrer…”

Vetta contorceu-se de dor, seu espartilho manchado com seu próprio sangue. “Você faz… ideia… de quanto tempo enganei… a morte?” Um sorriso suave tomou seu rosto inchado, “Sou especialista… em enganar esse idiota, você pode… perguntar ao King. Mas hoje…” Ela gritou de dor.

“Não, não, não…” Danika a abraçou mais perto de seu coração, acima de sua barriga dolorida. Acima de seu filho. “Não, não há mas. Por favor, você tem… que enganar aquele… idiota de novo. Você não pode morrer.”

“Por quê…?”

“Isso vai machucar L-Lucien terrivelmente. Vai machucar B-Baski. Chad… Isso vai doer em mim tanto.” Sua voz se quebrou na extensão de sua dor.

Franzindo a testa suavemente, Vetta mordeu os lábios gelados. “Tantas pessoas… Eu não percebo que havia… tantas pessoas que se importam…”

“Sim, tantas!” O coração de Danika doía. Seu corpo doendo. “Isso será péssimo… para o meu filho. Ele não foi capaz… de conhecer a mulher mais f-forte que eu conheço.”

“Eu não sou f-forte, Danika.” Ela deixou sair tosses dolorosas e convulsivas que fizeram Danika chorar mais ainda, segurando-a com mais força. “Ele me quebrou… Rei Cone, ele me quebrou.”

Poucas palavras que doem mais do que milhares de palavras teriam doído.

“Puxe a esp-ada para fora.” Vetta arfou, seus olhos turvos começaram a olhar sem brilho.

“Não!” Danika balançou a cabeça vigorosamente, “Não, eu nunca farei. Se eu… puxar, você vai sangrar até a m-morte!”

“Estou morrendo já.” Ela sussurrou, respiração pesada, “Dói mais assim… Puxe para fora e… me livre… do minha miséria. Por favor.”

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