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Capítulo 292: Capítulo 291. POR QUE EU ESTOU AQUI…?

`A Rainha esperou e esperou e esperou, mas Chad não voltou. Ela também não viu Baski e Sally.

Seu filho deve ter ouvido seus apelos e decidiu ter um pouquinho de misericórdia com ela. Ah, a dor ainda está lá—tanta—mas Danika estava se sentindo um pouquinho melhor.

Então, ela saiu do banheiro. Em passos curtos e firmes—os melhores que ela conseguia dar—ela andou pelo que restou do longo corredor que leva ao seu quarto. Sua mão agarrando sua cintura dolorida, sua barriga doendo.

Ela pode ouvir os gritos de guerra, mas eles pareciam tão distantes das Câmaras Reais.

A preocupação a roía, adicionando às suas dores. Preocupação com seu Reino. Com Lucien. Baski. Chad. Sally. Seu povo. Os ministros…

Como eles estão? Por que Chad não voltou? Algo aconteceu com Sally? Com Baski? O terror agarrou sua garganta.

Essa é a única explicação para nenhum deles já estar invadindo seu espaço pessoal, se preocupando com ela, garantindo que ela está bem e tentando protegê-la com suas vidas.

Ela não tinha ideia de como conseguiu, mas ela chegou ao seu quarto. Não havia guardas para serem vistos em lugar algum. Todos estão no campo de batalha. Todos estão lutando pelo Reino.

Abrindo a porta, ela entrou em seu quarto e fechou a porta. Encostando-se nela, ela arfou de dor.

“Por que não estou surpresa?” Uma voz feminina familiar preencheu o quarto, “A Rainha covarde. Ela está se escondendo no quarto enquanto todos arriscam suas vidas para proteger seu Reino.”

Danika abriu os olhos, olhando para Vetta através de olhos embaçados. A voz da mulher em seu quarto e a visão dela sentada na sua cama a teriam assustado, se ela não estivesse doendo tanto.

O que pareceu um soco ou um chute em seu ventre inferior a fez gritar novamente. “Ooooh…!”

Os olhos de Vetta se estreitaram quando ela teve uma visão melhor da mulher fortemente grávida suando em bicas e arfando em sua frente.

“Droga, você está em trabalho de parto!” Ela percebeu de repente. A maior parte de sua hostilidade desapareceu como o vento enquanto ela observava Danika cuidadosamente.

Ela não parece em nada com a mulher que sempre conseguia parecer tão elegante e sofisticada, mesmo quando era escrava.

Não, ela parecia destroçada. Com dor. Faixas de lágrimas mapeavam suas bochechas.

“O que… você… está fazendo aqui?” Danika deixou escapar em um gemido dolorido.

Vetta ficou em silêncio. Como ela responde a isso quando ela nem mesmo sabe a resposta para isso? Ela não tem ideia do porquê está aqui.

Mas ela viu o pássaro mensageiro e sua mensagem ontem à noite porque ele foi até ela antes de ir para o General de Coza.

Ela deveria estar feliz—de fato, ela estava, a princípio—afinal, ela odiava tanto Mombana. Finalmente, Mombana iria cair.

Então, o que ela está fazendo aqui? Certamente não é pelo Rei. Ela não está preocupada com ele—Lucien é um lobo mau diante da guerra, ele pode se cuidar sozinho.

Então, por que ela está aqui?

“Eu não disse que voltaria, disse?” Vetta inclinou a cabeça para o lado, respondendo por fim.

“Por quê? Você está aqui… para me matar?” Danika respirou com dificuldade.

“Depende.” ela pausou, “Onde está a minha faca?” Aquela era o seu presente de Cone. Um lembrete constante do que ele a fez ser.

“Segura…” Danika se sentiu melhor quando aquela onda de agonia passou. Então, ela se afastou da porta e entrou mais fundo no quarto.

Vetta ficou mais surpresa quando ela andou em sua direção e se abaixou na cama ao seu lado.

“Uhm, o que você pensa que está fazendo?” Vetta perguntou, atônita. A mulher estava sentada muito perto dela.

“Preciso descansar… meus pés. Eles doem tanto.”

Vetta olhou para os pés em questão. Seu enorme vestido elegante cobria os pés, impedindo-a de ver qualquer coisa. Não que ela quisesse ver alguma coisa.

“Seus pés doendo, seu problema. Me dê minha faca, deixe-me ir embora.” Girando a cabeça, ela poupou Danika um olhar, “Eu irei ao campo de batalha primeiro. Talvez, eu volte mais tarde.”

“Para me matar?” A Rainha Danika debochou, “Você pode ter uma chance se eu não morrer… desta dor… primeiro.” ela gritou com a dor nas costas. Parecia que suas costas estavam sendo pisoteadas por cavalos.

As sobrancelhas de Vetta doeram. Ela olhou para a mulher novamente.

“Você deveria estar sozinha? Os homens estão no campo de batalha, eu entendo. Mas e suas ovelhas femininas que a seguem por aí como rebanhos de cabras.” Ela perguntou displicentemente.

Um riso surpreso borbulhou da garganta da Rainha Danika, esquecendo a dor por um segundo. “Não existe… nada como… rebanhos de cabra. Apenas ovelhas. Rebanho de ovelhas.”

Vetta deu de ombros. “Você deve saber. Afinal, você é a educada.”

“Não faz diferença… Somos ambas seres humanos.” Danika bateu repetidamente em seu ombro na tentativa de alcançar suas costas doloridas.

“Não. Você é da Realeza; a filha do grande monstro Cone. E eu sou uma escrava; um produto criado pelo grande monstro Cone.” Ela mostrou a Danika alguns dentes, “Poético, não é?”

Mesmo que através de suas próprias dores, Danika ainda viu a dor evidente nos olhos da Senhora. Então, ela parou de bater nas costas e estendeu a mão, pegando a mão de Vetta na dela.

“Você é a única que se… vê desse… jeito. Para o mundo, você foi a amante do homem mais… poderoso de Salem. E agora? Você é uma amiga querida do homem mais poderoso… de Salem.”

Vetta olhou para as mãos delas juntas. Um riso histérico brotou de sua garganta, “Eu sou nada além de uma mulher que perdeu tudo.”

Danika abriu a boca para dizer algo mais, mas Vetta arrancou sua mão da dela.

Ela se levantou da cama, “Só venha e me dê minha faca, vai? Me poupe dos sermões.”

Rainha Danika se levantou então. Andando com firmeza, ela chegou ao seu guarda-roupa, abriu-o e tirou a faca de onde a havia guardado. Então, ela voltou e a entregou a Vetta.

Ela a pegou. Então, cruzou os braços, “Você não tem medo de que eu vá te esfaquear com ela?”

“Não, eu não tenho. Não mais.” Danika deu de ombros.

Vetta abriu a boca para dizer algo mas Danika gritou.

Dessa vez foi mais doloroso, a Rainha agarrou a cintura com as duas mãos e gritou.

Então, a porta se arrebentou. Coza invadiu o quarto, agarrando firmemente uma espada que pingava sangue.

Os olhos de Vetta se arregalaram à visão dele. Ela não disse nada.

Coza, por outro lado, sorriu ao ver a cena à sua frente. Vetta estava em pé com uma faca ao lado da Rainha.

“Bem, bem, você deveria ter me dito que planejava cumprir sua missão hoje.” o sorriso desapareceu de seu rosto e ele lançou um olhar furioso a ela, “Eu nem teria me dado ao trabalho de atacar!”

“Como eu te disse antes, eu executo minha vingança no meu próprio tempo conveniente. Não quando você escolhe.” Ela deu de ombros.

Coza olhou para a Rainha que já parecia que morreria de agonia. “O que há de errado com ela? Você já a esfaqueou?” seus olhos procuravam por sangue.

“Ela está em trabalho de parto.” Vetta respondeu simplesmente.

“De maneira alguma ela vai dar à luz essa criança. Bem, o que você está esperando? Mate-a agora, vamos sair daqui!”

Vetta se virou e olhou para Danika. Lágrimas escorriam pelas bochechas da Rainha enquanto ela retribuía seu olhar. O tempo passou.

“Qual é o seu problema!?” Coza rosnou, “Supere-se e mate a mulher que é a razão pela qual sua vida está arruinada! Ela é a razão pela qual você nunca terá o homem que você morreu várias vezes para proteger!”

Vetta olhou com dor na lembrança. Dor cruzou suas feições.

Danika viu a mudança. “Não faça i-isso… por favor,” Ela sussurrou quebrantada.

Coza riu malignamente. A mulher está hesitando, mas ele sabe como demolir sua restrição.

“Você sabia que ele a pediu em casamento hoje?” Ele arrastou, “No Tribunal Real. Ele veio até aqui hoje para se casar com ela. A filha de Cone tem um final feliz, enquanto você não tem nada! Tire a vida dela e consiga sua vingança. Não só sua vingança, você também consegue seu homem!”

Lágrimas encheram os olhos de Vetta. Ela segurou a faca em sua mão mais fortemente, apertando-a com força.

“Por favor… Vetta… por favor, não faça i-isso.” Danika chorou, segurando seu ventre protetoramente e dando um passo para trás.

A paciência de Coza se esgotou. “Merda! Saia, eu faço por você. Você está perdendo tempo demais.”

Então, ele correu em direção a Danika e levantou sua espada em direção ao ventre dela.

Aconteceu tão rápido, foi tão inesperado.

Vetta se colocou na frente de Danika antes que ele pudesse chegar muito perto dela. A espada entrou no próprio ventre de Vetta, saindo por trás dela.

Danika gritou atrás de Vetta ao ver aquela espada saindo de suas costas.

“Merda! O que você fez!?” Coza gritou. Ele tentou puxar sua espada para fora, mas Vetta a segurou em uma pegada mortal.

Então, ela ergueu a faca em sua mão e o esfaqueou bem no centro do peito. Ela enterrou a faca profundamente em seu coração.

Coza não viu chegando. Seus olhos se arregalaram de choque.

Vetta gemeu de dor, mas seus olhos encontraram os dele. “Eu te disse… que você iria… morrer pelas minhas… mãos.”

A faca que perfurou seu coração sugou a vida dele rapidamente, ele não teve chance de falar. Seus olhos ainda estavam arregalados com choque e dor quando ele caiu no chão.

“Sua… cadela!” Ele conseguiu com seu último suspiro.

Vetta estava sangrando. Mas, ela sorriu para ele, mesmo enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Que sua alma… apodreça no inferno… Monstro.”

A luz deixou seus olhos. Coza morreu.

Vetta não conseguiu mais se conter. Ela caiu nos braços de Danika.

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