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Capítulo 287: Capítulo 286.

Que tipo de sonho torturante é este? Que tipo de sonho torturante é este no meio do dia…?

Suas mãos estavam tremendo. Seus olhos embaçados pelas lágrimas. Então, ele gemeu,

“Agora, minha mente também te conjura a ponto de eu te ver à luz do dia… Me desculpe muito, Declan.”

Uma lágrima caiu de seus olhos e respingou em suas mãos.

A visão partiu o coração de Declan. “Você não tem nada para se desculpar, Irmão. Você fez tudo o que podia. Fez como prometeu. Você nos tirou daquele inferno como prometeu.”

“Não até que fosse tarde demais”, sua voz soou rouca e arranhada, “Não até que todos os danos estivessem feitos.”

“Não, você está errado. Danos foram feitos, mas aqui estamos nós hoje. Salem está magnífica de novo, fiquei pasmo quando entrei no Reino,” Declan encurtou a distância entre eles, agarrou seus ombros e o sacudiu, “O Reino está rico, belo e próspero de novo! Em apenas seis anos! Não, nem todos os danos foram feitos.”

Bem fundo naquele lugar doloroso onde o Rei Lucien estava enterrado, uma realização começou a se estabelecer.

Declan está tocando nele. Realmente tocando nele.

“Você está me tocando.” Ele sussurrou em admiração.

Os olhos de Declan estavam vidrados, mas ele sorriu, “Isso porque estou vivo. Não sou um fantasma.”

“Mas, c-como isso é possível…? Como isso é possível? Eu não entendo…” Pela primeira vez, que o Rei Lucien pode se lembrar, ele soou estúpido para seus próprios ouvidos. Ele estava confuso demais. Estava cheio de esperança demais.

Declan fungou, “Uma longa história. Mas eu estou—”

O Rei Lucien então abraçou seu irmão com força. Por um momento, temeu que a fantasia terminasse e Declan desaparecesse em um sopro de ar de seus braços.

Mas, nada aconteceu. Não, seu irmão também o abraçou forte, enfiou a cabeça em seu pescoço e seus ombros começaram a tremer… a única indicação de que ele estava chorando.

“Pelos Deuses…! Deck…!? Você está realmente aqui, Deck…!” O Rei Lucien o segurou firme, o mundo se reduzindo a ele.

Seu irmão está vivo! Seu irmão está bem na sua frente! Seu irmão está vivo! Céus, o Declan está vivo!

“Primo mais velho… Eu senti tanto a sua falta.” Ele fungou em seu pescoço. “Mesmo sem minhas memórias, havia esse buraco enorme no meu coração sempre que eu t-tenho lampejos de você… Senti sua falta demais, mesmo quando não consigo me l-lembrar de você.”

Seu irmão menor havia perdido suas memórias. Ele está aqui agora. O Rei Lucien o apertou firme, fechou os olhos e permitiu que o sentimento eufórico o invadisse. Seu irmão está vivo. Seu irmão está aqui.

“Oh, Deck, é demais para mim. Você está vivo, você está aqui. Os Céus estão sorrindo para mim de uma maneira inesperada.”

Mais uma lágrima caiu dos olhos do Rei Lucien, “Declan está vivo. O que resta da minha família… o que eu pensei que foi arrancado de mim de uma maneira terrível… está bem na minha frente… Vivo. Bem.”

“Sim, sim. Eu estou vivo, irmão. Sinto muito por ter demorado tanto para voltar aqui.” Declan chorou por ambos.

O Rei Lucien estava emocionado demais para que palavras explicassem. Recuando, ele segurou as bochechas de Declan, seus olhos percorrendo-o em busca, “Não há nada para se desculpar. Obrigado, Deck… Obrigado por estar vivo…!”

Eles se abraçaram de novo. Os ombros largos de Declan tremendo pela força do choro, enquanto os olhos do Rei se fechavam e ele apenas se segurava mais forte no irmão.

“Muito obrigado, Deck. Nunca poderei lhe agradecer o suficiente… Muito obrigado por estar vivo.” Sua voz rouca, seus olhos brilhavam.

“Eu tive ajuda, foi assim que consegui sobreviver.” Ele então se afastou, enxugou as lágrimas e fungou.

“Me conte tudo. Me conte o que aconteceu, Deck.” O Rei Lucien pegou sua mão, então, e virou-se com a intenção de levá-lo até uma cadeira confortável, mas seus olhos encontraram as duas mulheres no quarto.

Foi então que ele se lembrou que Vetta e a empregada estão em seu quarto. Foi então que ele se lembrou que não estava sozinho.

“Declan…!” Vetta gritou, então, e voou pelo quarto em direção a ele.

Ele a pegou em seus braços e a levantou do chão. “Vetta…”

“Oh, céus!” Ela começou a chorar. Grandes soluços sacudiram sua garganta, ela o abraçou forte. “Você realmente está aqui! Você está realmente vivo…! Você sobreviveu….!”

Seus gritos eram altos. Repletos de dor, felicidade, culpa e alívio, tudo de uma vez. Céus, isso não importa mais! Se algo acontecer com ela, isso não importa..!

Finalmente, a maior culpa dela está na frente dela novamente! Declan se lembra do que aconteceu? Ele se lembra de TUDO que aconteceu?

Ela será executada? Ela será vindicada?

Não importa qual seja. O que importa é que ele está vivo. Declan está vivo e bem!

O que importa é que hoje, sua maior culpa está caindo após seis anos vivendo dentro dela… consumindo-a.

“Oh, céus…! Graças aos céus…!” Ela chorou por tanto tempo, perdendo-se naquele abraço forte.

Pelo canto do olho, Declan notou outra figura no quarto. Outra figura saindo — fugindo — do quarto.

Esta empregada…!

Sua mão disparou sem soltar Vetta, e agarrou a empregada.

Sua voz eufórica diminuiu um pouco, substituída por um ódio montanhoso que havia se aninhado em seu coração pelos últimos seis anos e se manifestava em seu rosto… seu corpo… cada parte dele.

“Você… É você.” Sua voz vibrava com um ódio feroz e raiva.

Os olhos da empregada se arregalaram de terror. “P-Príncipe Declan…”

“Você a conhece?” O Rei Lucien perguntou então, suas sobrancelhas franzidas enquanto ele olhava de volta para a empregada.

“Sim, eu conheço. Você me pediu para contar o que aconteceu, certo? Como eu sobrevivi?” Ele olhou para o irmão, ainda segurando a mão de Talia com força, mal ciente de Vetta se afastando dele com lágrimas nos olhos.

“Sim, eu pedi. Me conte, Deck. Tem a ver com essa mulher?”

Ele assentiu uma vez. “Ela me matou. Enfiou uma lâmina no meu coração e gostou de fazer isso. Ela adorou cada momento.”

Silêncio invadiu o ar. Por alguns segundos, o clima estava tenso entre eles.

Então, “O que você acabou de dizer?” A voz do Rei Lucien ficou grave. Perigosa. Irritada.

Declan olhou furiosamente para a mulher que agora se esforçava para se soltar do seu aperto sob o olhar letal do Rei.

“Esta empregada aqui me matou. Ela não é aliada de Salem! Ela trabalha para o Rei Cone e Coza. Ela é uma traidora do Reino!”

“Quem está aí?” O Rei elevou levemente a voz.

A porta se abriu e Dargak entrou às pressas. “Sua Majestade?”

Em dois passos, o Rei Lucien alcançou o guarda. Num só movimento, ele puxou a espada de Dargak da bainha e virou-se em direção à criada com a espada já repousando em seu pescoço.

Talia congelou. Ela já podia ver a morte rondando ao seu redor. Ela acalmou suas lutas. Em vez do usual medo, uma calma fria a tomou.

“Eu não fiz isso sozinha. A senhora fez comigo.” Seus olhos se ergueram e pousaram em Vetta, “Ela matou o Príncipe Declan comigo.”

O Rei Lucien paralisou.

“O quê…!?” Sua cabeça girou e pousou em Vetta, “O quê…!?” Ele repetiu.

Vetta não moveu um músculo. Havia lágrimas em seus olhos… lágrimas de culpa e dor. Mas ela não disse uma palavra.

“A Senhora não tem palavras porque sabe que falo a verdade! Matamos o Príncipe Declan juntas e foi prazeroso!” Ela riu malevolamente, “É uma pena que ele ainda esteja vivo!”

O Rei Lucien retribuiu com ferozes olhos azuis para a mulher.

Ela ergueu o queixo, “Sim, é uma pena que ele tenha sobrevivido! Eu odeio isso! Mas, não estou preocupada”, aquela risada maligna novamente, “Meu mestre ainda matará todos vocês! Ele terá a vitória! Ele irá—”

Sua cabeça separou-se do ombro. O Rei Lucien lhe cortou a cabeça. Ela balançou no chão diante dos sapatos do Rei Lucien.

“Dargak, limpe essa bagunça.” Ele disse simplesmente.

O guarda não precisou ser dito duas vezes. Ele se apressou em remover o corpo da garota e o sangue dos Aposentos do Rei.

Então, o Rei Lucien virou olhos frios em direção a Vetta.

**********

Declan se lembra de tudo?

Serei executada hoje? Ou serei inocentada?

A pergunta repetia-se incessantemente em sua mente enquanto ela olhava para o homem que ela amou por tanto tempo… pelo qual ela sacrificou tudo, repetidamente. O mesmo homem que a encarava de volta com olhos inquisitivos frios como gelo.

Ela não disse nada. Não havia nada a dizer.

“O que eu acabei de ouvir?” Ele perguntou com aspereza, “Ela estava certa, Vetta? Você teve um papel na morte do meu irmão.”

“Sim. O Rei Cone me deu uma espada para matar Declan e um ultimato.” Ela finalmente disse. “Era ele ou você. Eu peguei a espada dele e escolhi manter você vivo.”

“Você matou Declan…?” A incredulidade e a dor em sua voz eram demais.

“Não me deram escolha.” Havia lágrimas em seus olhos, mas ela ergueu o queixo orgulhosamente, encarando-o nos olhos. “Sabe qual é a pior parte disso? Se tudo se repetisse, eu ainda escolheria manter você vivo.”

A cabeça do Rei Lucien estava sobrecarregada. Muito confusa, seus pensamentos estavam todos embaralhados. Sua cabeça não estava mais fazendo sentido para ele.

Mas seu coração estava se rasgando ao meio.

Declan se moveu então, colocando-se à frente dele, bloqueando sua visão de Vetta… ficando entre ele e Vetta. “Não, Irmão. Você está entendendo tudo errado.”

Ele se virou então, seu olhar penetrante sobre Vetta. “Você está entendendo tudo errado porque ela está contando tudo errado.”

Vetta olhou para ele com olhos cansados e cheios de lágrimas. O olhar de traição, frieza e ódio nos olhos de Lucien dirigidos a ela estava despedaçando seu coração em pedaços no peito.

“Por que você não conta toda a verdade?” Declan perguntou a ela, suavemente.

“Porque não há nada a dizer.” É esse o resultado de toda a dor que ela lhe causou, voluntária e involuntariamente? Realmente, não há mais nada a dizer.

“Não,” Declan colocou a mão em seu ombro, “Não, há muito o que dizer.”

“Qual é o problema, Deck?”

Ele enfrentou seu grande primo, “Depois que o Rei Cone me arrastou com Vetta, eu estava meio morto e mal conseguia respirar após as surras… o estupro, mas eu estava lá naquela noite. Logo ali. no chão do quarto do Rei Cone, sangrando pelo meu traseiro por causa da brutalidade do estupro. Eu estava consciente… Eu ouvi tudo o que acontecia. O Rei Cone e Coza a provocavam com você enquanto eles…” seus olhos se fecharam nas dolorosas memórias, “… eles se revezavam estuprando ela.”

Vetta baixou a cabeça para esconder a vergonha, a dor daquele pesadelo em particular. Lágrimas caíam de seus olhos.

“Depois disso, o Rei Cone trouxe sua espiã pessoal, nossa traidora. Essa é a criada. Então, o Rei Cone ordenou que as duas mulheres acabassem comigo. Vetta se recusou verbalmente, mas o Rei Cone a chantageou dizendo que iria envenenar você se ela não seguisse seu comando.”

O Rei Lucien estremeceu.

Declan balançou a cabeça tristemente. “Eu estava lá. Eu ouvi como ela implorava, Primo. Ela chorou. Ela suplicou. O Rei Cone tinha acabado. Seus guardas me levaram para um dos depósitos vazios. Eu fiquei lá e esperei pela minha morte.”

Ele engoliu em seco, “Eu já podia sentir a morte chegando enquanto meu corpo todo parecia ter sido pisoteado repetidamente por um cavalo enorme. Ainda era uma longa espera, esperando ser morto. Então, naquela noite, a criada entrou e esfaqueou sua espada sob o meu coração. A cicatriz ainda está lá. Eu morri ali…

Eu tinha certeza de que tinha morrido ali… Mas eu me surpreendi ao manter a consciência, mesmo depois que a criada me deixou. Vetta entrou atrás dela e gritou para a criada que eu estava morto. A criada respondeu que ela deveria ainda me esfaquear de novo para ter certeza que eu tinha morrido completamente.”

“Eu o esfaqueei. Talia estava prestes a entrar novamente no depósito, então, eu o esfaqueei.” Vetta sussurrou envergonhada, lágrimas escorrendo pelos olhos.

“Ela esfaqueou meu braço onde é visível, coletou sangue daquela ferida—e da que Talia fez—com sua espada e espalhou por todo o meu peito, fazendo parecer que havia uma ferida de faca ali.” O rosto de Declan estava coberto de memórias. “Talia entrou novamente, ela viu três ferimentos de faca e um homem morto.”

“Ela ficou satisfeita, então ela saiu para informar seus mestres. Vetta encontrou rapidamente um pano grande, passou os próximos minutos estancando meu sangramento. Depois, ela me deu um copo de água… o que salvou minha vida tanto quanto não sangrar até a morte.

Então, ela sussurrou para mim…’Me desculpe por escolher manter o Príncipe Lucien vivo. Me desculpe por você ter que morrer desta forma, Príncipe Declan. Você é o sortudo, pelo menos você parou de sofrer aqui.’…” ele fez uma pausa, “Depois que ela também saiu, eu fui levado para o lixão como um cadáver.”

O rosto do Rei Lucien não mostrava nenhuma reação. Mas seus olhos eram um oceano de dor.

Vetta estava soluçando em suas mãos. Soluços dolorosos.

Suas dores… a culpa daquele evento em particular há seis anos… Ele realmente se lembrava de tudo. Ela não foi executada, ela foi inocentada. Ela não conseguia parar de chorar.

“Então, o Rei Cone enviou duas mulheres para me matar, primo.

Uma me matou.

A outra salvou minha vida.” Então, Declan se aproximou dela e a puxou para seus braços.

“Obrigado por salvar minha vida, Anarieveta.” Ele grunhiu em seus cabelos.

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