Capítulo 282: Capítulo 281

Horas se passaram antes de eles voltarem ao quarto da Rainha novamente. Tendo esgotado a noite, eles se deitaram na cama e adormeceram nos braços um do outro.

Ele a segurava por trás; sua cabeça em seu ombro e suas mãos acariciando o filho deles mesmo muito tempo depois dela ter dormido primeiro, antes dele se juntar a ela.

Mas, eles não dormiram o resto da noite porque nas primeiras horas da manhã, ele a acordou e começou a fazer amor devagar e docemente com ela.

Ele se movia dentro dela por trás, gemiam juntos. Era encantador, tão esplendoroso que lágrimas começaram a cair dos olhos dela. Seus gritos chorosos podiam ser ouvidos dos gemidos que passaram de doces e agradáveis a trêmulos e de partir o coração.

“Dany… querida, pare…” Ele disse a ela, sua mão que segurava a coxa cremosa dela enquanto se movia lentamente dentro dela apertou.

“Por favor, não me deixe…! Não me deixe de novo…!” Ela chorou.

Ele a puxou para perto e cobriu sua boca com a dele. O beijo foi apaixonado, tão quente que os queimava. Ele provou suas lágrimas, sua dor.

“Danika…” Foi um gemido torturado.

“P-Por favor, eu n-não consigo… eu n-não consigo… eu não aguento mais. Dói… Não se c-case com Kamara… Não me deixe de novo.” Ela soluçou, o coração em caos. Ela não tinha mais orgulho.

O som tão angustiante, isso quebrou completamente a resolução dele. “Olhe para mim, olhe para mim, querida.”

Ela abriu os olhos molhados, olhando para ele com olhos que não escondiam nada, preenchidos de dor e amor.

“Eu não vou ficar casado com Kamara por muito tempo. Será breve, eu prometo. O pai dela mantém seu amante cativo, e ela deseja salvar a vida dele. Ela me implora para salvá-lo, sabendo que se eu me casar com ela, o pai dela entregará o amante dela para mim para punição. Então, pensaremos em um bom plano que acabará com o casamento e impedirá qualquer guerra iminente com o Rei Valendy.” Ele não tem ideia de como virá com tal plano, mas está determinado a tentar o seu melhor.

Esperança brilhou nos olhos dela, “Você p-promete?”

“Eu prometo. Eu voltarei por você, Danika.” Ele jurou, “Eu voltarei por você. Não sei quanto tempo vai levar, mas quero que você me espere. Não deixe que eles a casem, querida. Seu casamento será irreversível após o casamento pois haverá uma mudança de poder; de você para o seu Rei. Use todos os métodos que puder para evitá-los.”

“Eu não sei como—”

“Você consegue, querida.” Ele enterrou seu rosto no pescoço dela e se moveu abruptamente dentro dela, “Eu não quero que você pertença a outro homem. Eu o matarei, quem quer que ele seja. Espere por mim, Dany.”

É possível que um Rei e uma Rainha de diferentes Reinos possam ficar juntos? O que será dos Reinos?

Eles atravessarão essa ponte quando chegarem lá. Por enquanto… Ela se aninhou mais perto dele, gemendo suavemente enquanto ele puxava seu mamilo. “Tá bom, eu vou esperar. Eu p-prometo.”

Seus olhos baixaram para a forma inchada dela. ” Eu quero estar aqui quando você der à luz ao nosso filho. Eu não quero estar longe quando ele chegar a este mundo.”

Lágrimas escorreram dos olhos dela. “Então, você tem que vir por nós o mais rápido possível.”

“Eu vou.” Ele a beijou novamente. Sua boca firme se abriu contra a dela, seus lábios se aliviando sobre os dela com uma pressão lenta e sensual.

Então ele começou a se mover, puxando seus quadris para trás e empurrando para dentro, mais rápido, mais longo, o prazer começando a se acumular, aniquilando.

Ela estava tremendo, sua cabeça virando para o lado no travesseiro. “Lucien…” Sua voz soava tensa. “Eu não sei… Eu não sei se eu posso…cair.” ela estava muito emocionada, seu coração muito pesado.

“Você consegue.” As palavras eram guturais, arrancadas dele. “Você vai.”

Ela gemeu. Seus olhos estavam fechados, seus cílios repousando em suas bochechas profundamente coradas, sua boca aberta. “Eu não consigo…” Era um mero sussurro. “Eu não consigo…”

Ele saiu dela e a incentivou a ficar de joelhos, então ela se ajoelhou, com a bochecha descansando na cama. Ele veio por trás dela e entrou nela novamente. Ela o acompanhava a cada passo desde então e estaria com ele agora.

Ele desceu a mão, colocando-a em seu estômago e depois deslizando-a entre suas coxas, encontrando seu nódulo enrugado e acariciando, um vai-e-vem lento que arrancou um grito rouco dela.

E ele continuou se movendo, continuou empurrando fundo, perdido no calor da seda interior dela, no prazer que o estava despedaçando. Continuou tocando-a até que ela se contorcesse e arqueasse sob ele, gritando seu clímax no travesseiro.

Só então ele se soltou, conduzindo-se nela de forma constante, mas mais rápido. Antes de cair pela borda com um grunhido rouco.

Minutos depois, eles voltaram à posição usual com ele ainda dentro dela e segurando-a perto.

Antes dela adormecer, ela sussurrou, “Por favor, esteja aqui quando eu a-acordar de manhã, Lucien. Eu te amo.”

Depois que ela dormiu, ele ainda a observava.

Porque ele sabe que não estaria aqui quando ela acordasse de manhã. É para o melhor.

“Eu também te amo.” Ele beijou a bochecha dela.

Hoje à noite, ela lhe mostrou a beleza do Rio Sole. Hoje à noite, ele fez uma promessa de que fará tudo ao seu alcance para cumprir.