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- A escrava odiada do rei alfa
- Capítulo 266 - 266 Capítulo 265 266 Capítulo 265 Vetta estava cansada. Tanto
266: Capítulo 265 266: Capítulo 265 Vetta estava cansada. Tanto fisicamente, quanto mental e emocionalmente.
Memórias a atacavam e ameaçavam devorá-la viva. Essas memórias das quais ela vem fugindo.
Todas aquelas noites em que ela gritou bem aqui nesta masmorra, era dela fugindo daquelas memórias.
E agora, ela não pode mais fugir. Elas preencheram sua cabeça.
Estupro após estupro. Surra após surra. Os assassinatos… Suas pernas tão dilaceradas e machucadas que ela ficou mancando por meses. Guardas zombando dela…
“A Escrava Prostituta! É ela, é a prostituta de novo.” Risadas. “Prostituta, prostituta, prostituta.”
Ela fechou os ouvidos com as mãos trêmulas. Por que ela não consegue parar de ouvir as vozes deles?
“Você vai matá-lo! Eu ordeno.” A voz de Cone partiu seu ouvido. Coza estava lá sorrindo como uma cabra no cio.
“Por cima do meu corpo morto!” O som de seu próprio gemido fez seu corpo estremecer. A repugnante liberação dele sujou suas coxas e apenas continuava escorrendo para fora de seu corpo. Ela queria cortar seu próprio corpo.
“Seu corpo morto pode ser arranjado, sabia?” Ele sorriu de lado. “Mas então, você não teme a morte, tem Prostituta? Não a sua própria morte.”
Ela já tinha uma ideia de onde todo o delírio do monstro estava indo. Para onde sempre vai.
“Você já o matou. Você já matou o Declan.” Ela estava chorando, sua voz implorando, “por favor, você já o matou. Não me faça fazer isso também.”
Isso será o ponto de virada se ela fizer isso. Sem volta.
Matar o primo do Lucien… Um homem que ele protegeu com sua própria vida várias e várias vezes. Um homem que ele ama mais do que tudo no mundo. Seu único parente vivo!?
Isso será o próprio abismo dela. A condenação de sua alma. Ela sabe disso. O Rei Cone sabe disso também, pois ele sorriu para ela.
“Oh, mas eu já estou fazendo você fazer isso, não estou?” Aquele sorriso a assombrou desde então. “É isso que é ótimo sobre ter poder, prostituta. Você pode fazer o que quiser. Pode ter o que quiser. Pode tomar o que quiser.”
“Poder, prostituta, é tudo neste mundo. É também a única coisa que uma coisa como você nunca poderá ter.” Ele ainda estava sorrindo enquanto dava a ordem que selou sua alma na escuridão.
“Você está certa, ele já está morto, mas você ainda vai dar o golpe final. Mate-o, ou mandarei Coza envenenar seu Lucien. Ele vai morrer lentamente e com muita dor.”
Os olhos de Vetta se apertaram tanto que ela teria estourado seus globos oculares se pudesse apertar ainda mais. “Vai embora!” Ela gritou para as memórias.
É isso que Remeta quis dizer quando disse que seu inimigo viria a ela na forma de uma pessoa.
A criança. Foi tudo por causa da criança daquele bastardo Karandy, é por isso que tudo isso está acontecendo. Se ela nunca tivesse engravidado dessa criança, ela nunca estaria neste lugar.
O som de fechaduras abrindo arrancou sua mente das garras cruéis das memórias. Mãos nos ouvidos, ela olhou para a porta de metal, vendo-a se abrir.
O Rei Lucien entrou na masmorra. De repente, ele estava dominando o pequeno confinamento. O quarto vazio não parecia mais tão vazio… tão frio.
Seus olhos se encontraram e se fixaram. Culpa encheu os dele. Remorso.
Ressentimento preencheu os dela. E raiva. E amargura. E felicidade. E aquele sentimento que ela sempre teve por ele desde que se lembra.
“Zariel?” Sua voz calma traiu a tempestade em seus olhos.
A porta se abriu e o guarda entrou. “Sua Majestade.”
“Tire a Senhora daqui.”
Era tudo o que ela queria ouvir e mais. Este lugar estava enlouquecendo-a. Este lugar guarda tudo do que ela tem fugido. Saber que a filha de Cone agora é a Rainha de Mombana não ajuda.
Por que o mundo é tão injusto com ela?
Ele saiu, e ela seguiu-o. Ele estava dando instruções às empregadas para banhá-la e dar-lhe toda a comida que ela quisesse. Ele a veria novamente depois de ela se arrumar, ele disse.
O ressentimento que ela sentiu por ele desapareceu como o vento e novos pensamentos residiram em sua mente condenada. Ele a perdoou!
De repente, ela viu a partida de Danika como uma coisa boa. Não importa se ela é a Rainha, não é um problema dela porque Lucien será dela novamente.
Agora, seria apenas os dois de novo.
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Mas, duas horas depois…
“Estou te desobrigando de ser minha amante, Vetta. E a partir de hoje, estou te dando a liberdade.”
Vetta ficou lá parada, olhando para o Rei Lucien. Foi difícil para ela entender aquelas palavras que ele falou.
“O-O quê?” Certamente, ela não o ouviu corretamente. São aquelas memórias novamente a atormentando e bloqueando sua audição, ela concluiu.
Mas seus olhos… Aquela culpa ainda estava lá. Aquele Remorso. E um novo olhar também.
“A partir de agora, você não será mais uma amante para mim, Vetta. Estou te libertando.”