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- A escrava odiada do rei alfa
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235: Capítulo 234 235: Capítulo 234 Cada acusação era como um chicote no coração de Danika. Ela começou a balançar a cabeça, “Não, de jeito nenhum. Eu amo o Rei, e não finjo—”
“Você é tão monstruosa quanto seu pai.” Vetta lançou as palavras contra ela, tão furiosa que seu rosto estava vermelho de raiva. “Você sai enganando o mundo para parecer uma boa pessoa, quando é tão venenosa quanto o homem que te gerou!”
“Eu sei que você deve estar se sentindo vitoriosa, se parabenizando por ter conquistado ele. Por fazê-lo cair na sua charada falsa! Mas, você sempre será sua escrava, Danika! Você, sempre será mais baixa que a terra, com esse bastardo que você carrega em seu ventre!”
A facada no peito de Danika foi demais. O ódio que emanava da Senhora era tanto que seus olhos se encheram de lágrimas perante a visão insuportável.
“Eu não sou meu pai. Por que você me odeia tanto?” perguntou Danika, “Por quê…? Eu nunca fiz nada de ruim para você. Nunca treinei escravos… Eu sinto muito pelas coisas que meu pai fez a você e a todos os outros, mas eu não sou meu pai!”
“Desculpa nunca poderá apagar o que seu pai fez, Danika!” Vetta estava quase gritando, “Sentir-se desculpada nunca vai apagar o sofrimento! A dor! E sim, eu te odeio! Eu te odeio tanto, é tão sufocante para mim!”
Danika recuou como se tivesse levado um tapa.
“Você tem ideia do que ele fez comigo? Seu pai!? Os estupros…!? Os espancamentos…!? As chicotadas…!? As cargas de trabalho!? Você tem alguma ideia do que ele fez comigo!?” Lágrimas de raiva enchiam os olhos de Vetta e transbordavam enquanto ela gritava, “Seu pai me fez ter dois abortos sob espancamentos pesados e estupros! E agora—”
“E agora…! E agora, eu não tenho mais útero! Não posso ter mais filhos! Essa é uma das milhões de coisas que seu pai fez comigo, Danika! Como você ousa ficar aqui e me perguntar por que eu te odeio!?” Vetta gritou para ela, com as mãos cerradas ao lado do corpo.
Danika ficou imóvel diante dela enquanto os pecados de seu pai voltavam para ela novamente.
Vetta enxugou os olhos, limpando as lágrimas de raiva tão rapidamente. Ela encarou Danika, “Agora, me diga quão justo é isso? Aqui está você, carregando o filho do Rei e deve se sentir no topo do mundo por receber todo o cuidado e atenção dele. Você deve se sentir tão bem e orgulhosa de si mesma.”
“Seu pai nos tratou como terra e nos torturou por dez anos, eu era a que estava lá com ele! Eu tomei tantos castigos destinados a ele, porque eu o amo! Depois de tudo, eu não posso nem tê-lo, e aposto que você pode adivinhar o motivo, certo!?”
Ela não fez uma pausa por um minuto, “É tudo por sua causa! Você! A filha de Cone está bem aqui e ela o tirou de mim! Então, me diga novamente, por que eu não te odiaria tanto!? Por quê!?”
Danika balançou a cabeça miseravelmente. Ela encarou suas mãos que tremiam, e não é por causa de suas visões embaçadas de forma alguma. “Eu não fiz nada de errado. Eu era sua escrava, não é minha culpa que ele cuide de mim…. O que você quer que eu faça?”
“Eu quero que você desapareça! Eu quero que você morra! Eu desejo que você nunca estivesse em nossas vidas! Eu desejo que você simplesmente desapareça, Danika, é exatamente isso que eu desejo. Você não merece ele, nunca mereceu. Você acha que sofreu!? Eu sofri a minha vida toda! Sofri com ele! Eu deveria ser a que está com ele, não você! Eu deveria—” ela gritou e se inclinou.
Danika ofegou quando a Senhora parou no meio das palavras e gritou de dor. A mão dela de repente agarrou o baixo ventre, ela se inclinou de dor.
“O que é…!? O que está acontecendo!?” perguntou Danika incerta, o medo a preenchendo.
Vetta caiu no chão e gritou novamente enquanto uma dor intensa a rasgava de dentro para fora.
Sangue manchou a parte inferior de suas roupas. Tanto sangue.
Danika gritou ao ver. Ela não sabe o que fazer. O que há de errado com a Senhora!?
“Me ajuda…! Me ajuda…!” Vetta mal conseguia ver ou ouvir através das ondas de dor que preenchiam seu corpo. Ela sentia como se estivesse morrendo.
Por um segundo, Danika estava dividida entre fugir e ficar. Ela se virou para fugir.
Vetta agarrou seu pé, o único lugar que sua mão conseguia alcançar. Danika se virou para encará-la com olhos tão arregalados…
“Por favor… não me deixe assim. Me ajuda…” Ela chorou, se encolhendo ainda mais, sua mão agarrando o estômago firmemente.
Danika estava dividida. Ela realmente queria fugir.
Mas, ela não tem coração para fazer isso. Ela nunca foi esse tipo de pessoa.
Como ela pode fugir dela quando ela está em uma dor tão excruciante?
Danika se aproximou rapidamente e segurou o braço da Senhora, “Como eu a-a…