A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 211

211: Capítulo 210 211: Capítulo 210 Danika está doente e fica mais doente à medida que os dias passam.

Baski misturou suas ervas e as levou para a masmorra de Danika. Com a ajuda de Dargak, ela conseguiu montar um pequeno tapete para dormir para Danika dentro da masmorra, depois que ela passou duas noites no chão frio e duro.

Ela acordou no segundo dia incapaz de mover o corpo, porque estava doendo muito.

Como Princesa, ela sempre teve as camas mais macias e, quando foi feita escrava, dormiu no chão duro por uma semana antes do Rei ordenar que um quarto fosse preparado para ela.

Então, dormir em chãos frios e duros não é algo a que Danika está acostumada. Junto com sua condição e saúde fragilizada depois do que aconteceu com Karandy, foi difícil para ela lidar.

Então, com a ajuda de Sally e Dargak, Baski conseguiu um tapete para ela e ocasionalmente contrabandeou comida para ela comer. Se os outros guardas vissem, fingiam que não e não relataram ao Rei.

As ervas que ela deu a Danika no primeiro dia na masmorra ajudaram com as hemorragias. Mas não pararam completamente, ela ainda tinha sangramentos ocasionais.

Também ajudaram a descobrir que Karandy não conseguiu tirar vantagem dela. Danika chorou aliviada, e Baski estava igualmente feliz.

Pelo menos, um dos inúmeros problemas delas foi resolvido.

Ela tentou o seu melhor nesses dias para garantir que fizesse ervas que forneceriam mais sangue ao corpo de Danika — vendo que ela já havia perdido tanto sangue — enquanto tentava ela mesma pensar em uma maneira de exonerar Danika aos olhos do Rei.

Mas, cada caminho em que ela pensava, levava a um beco sem saída, pois Karandy está morto. Preocupava-a que ela também estava ficando sem tempo.

Então, no terceiro dia, ela estava compartilhando tarefas com as empregadas quando um pensamento lhe ocorreu. Aquela pílula que Karandy usou para drogar Danika…

Se ela pudesse fazer ervas poderosas que expulsassem o que restou daquelas pílulas de seu corpo, ela poderia pegar a urina de Danika e extrair os restos dela.

Se ela conseguisse fazer isso, poderia engarrafar os restos e levar até o Rei para explicar que Danika foi drogada. Ela nunca o traiu.

Mas como ela prova que a criança no corpo de Danika pertence a ele?

Baski suspirou impotente. Ela não pode.

Mas isso não a desanimará. Ela tem que começar por algum lugar.

Deus, onde está sua filha, Remeta? Isso a mantém acordada à noite, preocupada doente.

Remeta… por favor, volte para mim.

“Remeta está indo para casa.” Remeta se juntou a Corna no quintal. “Não posso continuar aqui chorando o dia todo. Eu tenho que ir ao Palácio.”

O pequeno menino se virou para ela, “Nós não podemos interferir. Pode ser perigoso.”

Remeta balançou a cabeça com piedade, “Eu não posso… Eu não posso não fazer nada. Você não ouve os choros deles todas as noites como eu ouço. Você não!”

Corna franziu a testa levemente, “Você ouve os choros deles?”

Ela assentiu. “Toda noite. Minha Rainha chora até dormir naquela cela fria. Todas as noites ela espera pelo Rei para lhe fazer uma visita, e então, ela perde a esperança e chora até o amanhecer. Sua saúde está se deteriorando rapidamente. E o Rei?”

Lágrimas encheram seus olhos já inchados só de pensar nisso, “Você nunca vai entender o que ele está passando… nenhum de nós pode. A voz das memórias na cabeça dele aumentou. Seus demônios estão de volta com força total. Ele nunca dorme. Ele desenvolveu maus hábitos para se manter de pensar… de enlouquecer. Ele… sente tanta falta dela, mas ele está tão machucado. Seus pensamentos são… e Remeta cita,”
“Ela carrega o filho de outro homem quando ela jamais poderá carregar o dele próprio. Ele não tem semente para dar. Ele não é homem o suficiente. Talvez, seja por isso que Danika procurou outro homem. E agora, a semente desse homem está crescendo onde a dele nunca crescerá. Ele confiava tanto nela e se tornou vulnerável a ela. Ela deve ter rido muito dele.”

Corna não entende o que muitas dessas palavras significam porque ele ainda é uma criança pequena, mas ele entende a dor que reflete cada palavra.

“Esses são os pensamentos na cabeça dele.” ela terminou, enxugando as lágrimas dos olhos e balançando a cabeça. “Eu não posso NÃO fazer nada! Se os espíritos queriam que Remeta não fizesse nada, então eles nunca deveriam ter enchido a cabeça de Remeta com as dores das pessoas que ela se importa!”

“Então, o que você vai fazer?” Corna perguntou, lembrando-se de como a Rainha de Remeta o carregou naquele dia no abastecimento de água.

Remeta levantou o queixo. “Estou voltando para o Palácio. Eu não sei o que farei quando chegar lá, mas os Céus guiarão Remeta.”