A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 206
- Home
- A escrava odiada do rei alfa
- Capítulo 206 - 206 Capítulo 205 206 Capítulo 205 Ela pegou toalhas limpas
206: Capítulo 205 206: Capítulo 205 Ela pegou toalhas limpas, uma tigela de água fresca, as novas raízes de ervas que havia colhido no dia anterior. Então, virou-se e correu de volta para a masmorra.
Danika não havia se movido um centímetro do chão onde estava deitada. Baski caminhou mais perto dela, “Seu filho é um lutador forte, Danika. Eu desisti… sabendo quão ruim é o choque da coleira, mas este bebê ainda pode estar aí. Já se passaram horas, você deveria ter perdido muito sangue, mas olhe para você…” Sua voz estava cheia de admiração.
“Não importa, Baski…”
“Importa sim! Oh, tenha um pouco de fé, Danika.” Baski sentou-se e empurrou Danika até que ela se virou de frente para ela.
Os olhos de Danika estavam vermelhos e inchados, seu rosto como de uma pessoa que chorou por muito tempo. “Não tem nada a ver… com f-fé, Baski. Você viu o Rei, certo?”
“Eu vi ele. Como não poderia? Ele se despedaçou diante dos meus próprios olhos.”
Os olhos de Danika se fecharam com força, como se o conhecimento doesse como o inferno. Talvez doe.
O silêncio desceu enquanto Baski misturava um pouco de erva na água. Ela levantou as roupas íntimas de Danika, expondo seu corpo para ela. Então, ela começou a limpá-la.
“Você sabe o único pensamento que continuava passando pela minha cabeça hoje?” Baski começou enquanto esfregava a toalha nas coxas internas de Danika.
Danika permaneceu em silêncio, seus olhos ainda firmemente fechados.
“Aquele dia em que perguntei sobre sua gravidez. Aquele dia em que você tirou minhas dúvidas sobre este bebê… mesmo antes de eu ser capaz de entender as palavras da minha própria filha. Me lembro de ter te acusado de ter outro amante.”
“Eu me lembro disso também.” A voz de Danika estava repleta de amargura.
“Você me olhou nos olhos e me disse quão degradante é para você ter outro amante quando você pertence ao Rei. Eu vi a paixão em seus olhos. O insulto que você sentiu porque eu perguntaria algo assim. A intensidade. Eu vi o sangue real em v-você.” A voz de Baski falhou no final.
Lágrimas escorriam pelos olhos fechados de Danika até o chão.
“O que aconteceu, Danika? O que deu errado?” Baski perguntou por fim, seus olhos cheios de tristeza enquanto sangue fresco escorria do corpo de Danika.
“Eu não tenho ideia do que te dizer, Baski.” Danika sussurrou miseravelmente, “A verdade é tão inacreditável. Tão…fantasiosa…”
“Tente. Tente falar comigo, Danika. Eu quero entender… Eu quero entender.”
O coração de Danika estava tão pesado, o peso dele lutava contra as dores de outras partes de seu corpo. Ela será executada em quatro dias. Ela não tem nada a perder.
“Eu fui ao quintal pegar minhas roupas, Karandy me arrastou por trás com uma faca pressionada ao meu lado. Ele me maltratou até o almoxarifado e tentou me e-estuprar. Eu lutei contra ele e ele me drogou.” ela fungou erraticamente, “Não me lembro de mais nada a partir daí. Tudo que sei é que acordei para te ver e ao Rei ao meu lado, com a cabeça de Karandy separada do corpo.”
Baski respirou fundo aliviada. Seu coração aliviando com as palavras dela. “Eu sabia! Eu simplesmente sabia que você nunca poderia ter traído o Rei dessa forma. Você nunca poderia ter tratado ele assim!”
Seus olhos se abriram, ela se inclinou e olhou para Baski com choque em seus olhos, “Você acredita em mim…?”
“Claro que sim. Eu nunca realmente duvidei de você. Eu só precisava de uma explicação, e agora eu tenho uma. Eu me sinto muito aliviada!”
Lágrimas de gratidão e alívio escorreram dos olhos de Danika. Ela baixou a cabeça novamente e fechou os olhos. “Obrigada por acreditar em mim.”
Ela fechou a mão ao redor da coxa da jovem em um aperto reconfortante. “Nós vamos superar isso, Danika. Juntas. Eu vou fazer tudo que posso para—”
“Eu não acho que há algo que possa ser feito.” Ela pausou e engoliu, “Eu não consigo parar de ver o rosto do Rei no almoxarifado. Aquela frieza. Ele confiava em mim… Ele acha que eu o traí… de tantas maneiras.”
Mais lágrimas deixaram seus olhos enquanto ela continuava roucamente. “Ele nunca usou a coleira em mim, não faz muito tempo. Na verdade, ele parou de v-ver a coleira. Ele parou de me ver como uma Escrava. Sua escrava. E então, hoje…
Baski sabia que tinha que contar para ela. Não há necessidade de esconder a verdade de ninguém.
“Você sabe que Rei Cone t-torrou as partes íntimas do Rei, certo?” ela continuou antes que Danika assentisse, “Isso matou a maioria de suas terminações nervosas e o tornou incapaz de ser gentil durante a c-cópula. Ser brusco é a única maneira dele sentir alguma coisa. Isso…”
“Também o tornou estéril.” Ela terminou em voz baixa.
Um minuto inteiro passou antes de Danika abrir os olhos e encarar Baski com olhos cheios de confusão.
“Isso não pode ser verdade. Eu estou carregando seu f-filho…. Eu estava.” ela adicionou, dor em seus olhos.
“Sim. Mas o Rei acha que ele é incapaz de fazer uma mulher carregar sua semente. Todos pensávamos isso. Eu… E os cinco médicos em todo os doze Reinos que o diagnosticaram.”
Tantas coisas começaram a fazer sentido para Danika de uma só vez. “Oh, céus… Foi por isso que você parou de me dar ervas que evitam um bebê…”
Baski assentiu, “Eu nunca intencionalmente tentei arriscar sua vida te fazendo engravidar do seu Mestre. Eu conhecia sua condição e pensei que seria um desperdício de ervas, poderia te prejudicar tomar ervas desnecessárias. Eu nunca soube….”
“Foi por isso que você me acusou de ter outro amante naquele dia.” Ela deduziu.
Baski guardou a água e começou a triturar novas ervas. “Sim. Era tão difícil de acreditar.”
Os olhos de Danika se fecharam em derrota e mais dor. Ela abaixou a cabeça de volta ao chão. “Não é de se admirar que você estava mais hesitante em ir ao Rei sobre minha condição. A condição dele… Ele acha que não pode engravidar uma mulher. Mesmo sem o que ele viu hoje, ele teria pensado que eu tinha outro amante… Ele teria me executado de qualquer maneira.”
“Nós não sabemos com certeza e nunca seremos capazes de descobrir mais. Ele já sabe que você está grávida.”
“E ele não acredita. E ele me condenou à m-morte por minha traição.” Ela disse, dolorida.
“Ele não sabe melhor. Nós vamos fazê-lo…”
“Não. Não vamos fazer ele nada, Baski.” Ela interrompeu suavemente, “A verdade é… Eu não acho que eu queira ser exonerada. Eu—”
“O que você está dizendo!? Não diga nunca mais algo assim!” Baski repreendeu ela.
“Karandy, ele…” ela engoliu apertadamente, “eu desmaiei. Eu estou com medo de que ele realmente tenha conseguido me e-estuprar. Que ele tenha conseguido colocar as mãos em mim. Só de pensar nisso me enche de medo. Eu me sinto tão nojenta… tão repulsiva comigo mesma, Baski. Eu não acho que eu possa viver com isso.”
“Oh, Danika…”