A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 203
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203: Capítulo 202. NA ESTEIRA DA DESTRUIÇÃO. 203: Capítulo 202. NA ESTEIRA DA DESTRUIÇÃO. O rei deu dois passos firmes em direção a Danika, antes que Baski pudesse compreender o que seriam suas próximas ações, o rei ergueu sua mão…
Baski não pensou. Ela não teve tempo de pensar.
“Não, por favor…! Não o colar! Ela está grávida! Não o colar, ela está grávida!” Baski gritou instintivamente.
Mas já era tarde demais.
Já era tarde demais no minuto em que abriram a porta desse depósito e entraram neste lugar.
Já era tarde demais, pois ele fez isso antes que ela pudesse dizer as palavras.
O Rei colocou seu dedo no botão vermelho do colar no pescoço de Danika… e pressionou. Duas vezes. Ao mesmo tempo.
O choque elétrico que passou pelo colar pelo corpo de Danika era indescritível. A dor era tão excruciante, ela não conseguia gritar.
Suas pernas viraram água e ela caiu, convulsionando repetidamente. Gemidos lamentáveis e fracos saíam de sua boca.
O rei virou a cabeça rapidamente em direção a Baski, com olhos tão gelados que pareciam feitos de geada azul, fixos nos dela. “O que você acabou de me dizer?”
Baski fechou os olhos impotente. O rei não deveria descobrir dessa maneira. Céus, isso é um desastre tão grande…!
“Baski.” Sua voz soava baixa e mortal, enviando um arrepio pela espinha dela, “Não vou perguntar novamente.”
“Ela está g-grávida.” Ela conseguiu dizer, forçando-se a abrir os olhos e olhar para ele, “Danika está c-carregando seu filho, Meu Rei.”
Ele estremeceu como se ela o tivesse esbofeteado.
Um silêncio tenso se seguiu.
Então, ele baixou a cabeça, fechou os olhos e encolheu os ombros.
A visão partiu o coração de Baski. Ele parecia absolutamente derrotado. Como se o mundo tivesse chegado ao fim. Como um homem que acabara de perder toda esperança.
Ele não acredita.
Apenas o som dos gemidos de dor de Danika estava no ar.
Baski procurou freneticamente uma maneira de fazê-lo entender, ela estendeu a mão para ele, “Eu-eu sei o que os médicos d-disseram, e sei o que acabamos de ver aqui, mas você precisa acreditar em mim, Danika está carregando seu filho!”
Mais silêncio. Mais temor inundou seu sistema.
Vetta quis rir ironicamente e indicar que Danika é uma prostituta — obviamente — e não há como a gravidez dela ser do rei. Mas, ela manteve a boca fechada.
Ela tinha medo de pressioná-lo. Não nessa condição.
Ela nunca havia visto o rei nessa condição antes. Mesmo na escravidão, sob o reinado do Rei Cone e sob os espinhos da tortura, ele nunca pareceu tão derrotado. Tão machucado.
Pela primeira vez, a culpa fervilhava dentro dela. Ela causou isso.
Pare, Vetta! Você está louca!? Ela se repreendeu por se sentir mal. Ela fechou sua mente contra a culpa.
Ela estava lutando por um homem que pertence a ela da única maneira que ela sabe. Não há necessidade de se sentir culpada porque ela está vencendo.
Baski corajosamente pegou o braço dele em suas mãos, ela apertou levemente. “Eu sei que é difícil acreditar, sobre a gravidez dela, mas aconteceu—”
Ele levantou a cabeça por fim, cortando-a com o gesto. Calmamente, ele puxou a mão dela de volta.
“Guardas.” Ele nunca levantou a voz. Nunca olhou para Danika uma única vez.
“Sua Majestade!” Três guardas atrás dele responderam ao mesmo tempo, avançando.
O medo encheu Baski. O que quer que ele vá dizer a deixou tão assustada. Novas lágrimas encheram seus olhos. “Por favor, Lucien… Por favor…”
Ele sequer lançou um olhar para ela. “Leve a escrava para a masmorra. Eu, Rei Lucien, sentencio Danika Escrava à morte. Ela será enforcada na manhã do quarto dia a partir de hoje, na praça.”
Baski começou a chorar sinceramente.
Ele não perdeu o ritmo enquanto continuava, “Até esse dia, ela permanecerá na masmorra sem comida e água.” Dito isso, ele virou e saiu do depósito.
“Oh, Céus!!” Baski gritou em miséria, levantando ambas as mãos trêmulas para cobrir a boca.
Vetta se sentiu vitoriosa até mesmo em seus sapatos. Esse sentimento é muito melhor do que um orgasmo intenso. Mas, ela cerrou os dentes.
Ela esperava que ele usasse sua espada nela imediatamente, como fez com Karandy. Por que adiar, droga!?
Então, ela tem que esperar quatro dias para ver Danika morta?
Merda. Bem, ela pode esperar. Seus olhos encontraram Danika ainda se contorcendo no chão devido ao choque do colar. Um sorriso percorreu seus lábios.
Sem comida e água? A pobre mulher não duraria dois dias.
Ela sabia que seu plano era um plano mestre. Tendo estado com o rei por anos, ela sabia como é seu temperamento. Ela sabe que a razão pela qual ele sempre manteve seu temperamento sob controle é porque quando ele explode.
Ela sabia que ele mataria Karandy instantaneamente. Ela esperava que ele fizesse o mesmo com Danika também.
Mas, novamente, ela não contava com ele estar… machucado. Raiva, sim. Não machucado.
Seu sorriso desapareceu. Ele não parecia apenas machucado, ele parecia despedaçado. Ele a ama.
A realização causou uma dor intensa em seu peito. Ele se apaixonou profundamente por ela… mesmo sem saber.
Não importa. Ela só precisa fazer com que ele a ame também.
Segurando esse pensamento, ela virou e seguiu o rei para fora. Com Danika fora do caminho, ela se sentiu muito melhor.
Ela pode ter seu Lucien só para ela novamente.
Esse dia não poderia ficar melhor!