A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 20

20: Capítulo 19 20: Capítulo 19 Era noite antes de terminar tudo. Ela estava tão cansada, só queria descansar a cabeça e dormir.

Mas, Baski apareceu no caminho para o quarto dela. “O rei a convoca, Danika. NÃO o faça esperar.”

O coração de Danika pulsou aceleradamente. Ela temia isso acima de tudo. Não via o rei há cinco dias. Desde aquela noite…

Ela forçou sua mente a voltar ao presente, se despediu de Sally e caminhou sozinha até os aposentos dele.

Ela bateu e entrou no quarto, mas não conseguiu encontrar o rei. Chad entrou para dizer que o rei ainda estava em uma reunião, mas logo sairia.

Ela assentiu. Depois que ele fechou a porta, ela olhou ao redor do quarto abertamente pela primeira vez. O quarto era a cara dele. Sofisticado.

Ela viu uma porta adjacente e passou por ela. Era uma biblioteca.

Danika suspirou, maravilhada com a quantidade de livros presentes. Como alguém que também gosta de livros, eles a atraíram.

Ela caminhou de estante em estante, olhando as capas e o interior dos livros.

Ela deve ter perdido a noção do tempo. Segurava um livro em sua mão, lendo tão absorta. Havia manchas vermelhas na parte de trás do livro e ela se perguntou se aquela era a capa original.

Ela sabia exatamente o momento em que não estava mais sozinha.

Ela virou e viu o rei parado na porta da biblioteca, seu rosto inexpressivo, seus olhos frios e irritados.

“Como ousa entrar aqui?” Ele rosnou em voz baixa.

O medo tomou conta de Danika, mas ela não deixou transparecer. Ela baixou a cabeça. “Por favor, me p-perdoe, Majestade. Eu perdi a noção… de tudo.” Ela sussurrou.

Ele a encarou, o desprezo estampado em seus traços. “Deixe esse livro onde encontrou.” Ele rosnou.

Ela deixou o livro como se queimasse sua mão.

“Ajoelhe-se.”

Seus joelhos tocaram o chão. Ela juntou as mãos e as torceu.

“Venha aqui.” Ele parecia tão irado, que a assustava.

Ela avançou de joelhos em direção a ele na porta. Com os joelhos curvados, ela olhou para cima, para ele.

Ele se inclinou e sua mão foi até o pescoço dela. Ele envolveu seu grande mão ao redor do pescoço dela e apertou, sufocando-a.

Os olhos de Danika se arregalaram enquanto ela tinha dificuldade para respirar.

Sua mão apenas apertava mais, seus olhos escurecendo em uma fúria muda. “Você não entra mais aqui, Danika. Nunca mais. Porque na próxima, eu realmente matarei você.”

Lágrimas encheram os olhos de Danika. Ele não estava usando toda a sua força, mas estava realmente sufocando-a. Ela apertou as mãos na saia para evitar segurar a mão dele.

Ele a soltou. Seus olhos injetados.

“Mas, de novo, seu pai nunca deu a Melia uma escolha quando derramou o sangue dela…” Sua voz baixa dura como granito, “…bem aqui. Naquele livro que você segurava em sua mão.”

Melia… sua falecida irmã. Melia, a princesa grávida, morreu nesta biblioteca?

Danika baixou a cabeça, seu pescoço queimando enquanto tentava puxar o ar. Ela algum dia superaria os pecados de seu pai?

Ele se virou dela e andou mais para o fundo de seu quarto até sua cadeira de escrever atrás da mesa, esperando que ela o seguisse.

Ela o seguiu de joelhos. Seu guarda-costas pessoal, Chad, estava sentado na outra cadeira no quarto.

Outra pessoa? Ele vai compartilhá-la? Seu coração estava na garganta enquanto se movia de joelhos.

Poderia ser isso? Ou é o que ela temia durante toda a semana.

Como uma escrava, ela já estava atrasada para pelo menos uma sessão de tortura. Poderia ser por isso que ele a convocou?

Não, não, não! Ela estava quase em pânico.

Ela escolheria que ele a compartilhasse com quantos homens quisesse, do que comandar sua sessão de tortura.

Ela não quer ser torturada. Ela teme isso com cada osso de seu corpo.

Ela chegou à cadeira dele e esperou ao lado dele, seu corpo tremendo. Seu coração batendo alto no peito.