A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 164
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164: Capítulo 163. INDECISÃO E INCERTEZA. 164: Capítulo 163. INDECISÃO E INCERTEZA. Princesa Kamara acabou de receber palavras do reino de seu pai de que ela deveria permanecer aqui em Mombana por algum tempo porque há um problema em Navia.
Seu pai detectou um espião em seu gabinete, e até que o espião seja descoberto e expulso, não é seguro para ela voltar.
Isso deixou Kamara irritada e triste ao mesmo tempo. Ela sente falta de casa. Mais importante, ela sente falta de ver Callan.
Uma vez que ela volte para casa, ela tentará encontrar uma maneira de tornar possível ver Callan. Já se passaram tantos meses, é como uma dor em sua carne.
Ela tem sido muito sortuda nas últimas duas semanas, o rei não a convocou para cumprir suas obrigações com ele. Ele não a convocou para aquecer sua cama.
Mas, ela não tem certeza de quanto tempo sua sorte vai durar. O pensamento a deixou inquieta e atenta.
Henna estava caminhando logo atrás dela, e elas estavam voltando de uma caminhada vespertina quando ela colidiu com alguém.
“Você não olha…!?” Vetta gaguejou irritada quando alguém colidiu com ela, apenas para olhar para cima e ver que é a Princesa Kamara.
Henna tinha a mão na boca porque ela não viu o acidente a tempo de impedir sua princesa e a senhora de colidirem uma com a outra.
Vetta, por si mesma, estava perdida em pensamentos sobre as coisas que Remeta disse a ela. Ela não entendia nada e, francamente, não estava a incomodando muito.
É uma pena que a loucura de Remeta só continue piorando conforme os dias passam. É realmente uma pena.
Mas, ela se perguntava o que a garota insana quis dizer com ‘O príncipe’ e ‘A Rainha’? E em não machucá-los?
Isso a deixou confusa porque ela sabe que Remeta se refere a Danika como rainha e também, Princesa Kamara é a futura rainha do Rei. Então, o que ela quer dizer?
Esses eram os pensamentos que passavam pela sua cabeça quando ela colidiu com a Princesa.
Princesa Kamara deu um passo para trás e olhou para ela como se estivesse vendo um inseto. Sua mão coçou para dar um tapa na senhora novamente, mas a única coisa que a segurava era o aviso educado que o rei lhe deu sobre bater em sua senhora.
“Você colidiu comigo.” Kamara a encarou, enfatizando entre dentes cerrados.
Vetta realmente odeia essa princesa, mas ela também conhece o seu lugar. Suas bochechas ainda não esqueceram os tapas…
“Desculpe, Princesa. Não foi minha intenção colidir com você.” A desculpa deixou um gosto amargo na boca dela, mas ela não tinha escolha.
Princesa Kamara se lembrou de como a senhora havia espancado a Princesa Danika semanas atrás por colidir com ela. Uma senhora muito perversa, essa.
Assim como a Mestra Donna, a principal senhora do seu pai.
Princesa Kamara se aproximou dela, sentindo de repente aquela raiva que sempre sentiu pela senhora do seu pai. A mesma vadia que aconselhou seu pai a casá-la, só porque ela se apaixonou por um camponês.
A mão de Kamara se atirou e ela agarrou o cabelo de Vetta.
“Ai! Me solte!” Vetta gritou com a reação inesperada.
A mão da Princesa Kamara apenas se apertou em sua cabeleira negra. “Você espancou uma ex-princesa porque VOCÊ colidiu com ela algumas semanas atrás, e agora, aqui está você… uma MERA senhora, colidindo comigo, uma princesa? Sua futura rainha!?”
“Eu já pedi desculpas, não pedi?” Vetta retrucou, não acostumada a responder a ninguém além do rei, por tanto tempo.
Kamara puxou forte o cabelo dela, arrancando alguns fios. Ela sibilou, “Cuide desse tom e atitude comigo, Senhora, ou mandarei lhe dar uma surra por tal insolência.”
“Peço desculpas, Princesa.” Vetta disse novamente, cerrando os dentes.
Kamara segurou por mais alguns segundos antes de soltar o cabelo dela e dar um passo para trás. Ela endireitou os ombros e passou pela senhora, “Certifique-se de ficar fora do meu caminho!”
Vetta continuou a encarar as costas dela até que ela desapareceu do corredor. Seu couro cabeludo queimava com tal tratamento, e a raiva fervia em seu sangue.
Aquela vadia maldita!
O sorriso no rosto de Danika durou até ela ser examinada por Baski em seu quarto, naquela noite.
“Oh, Céus! Você ainda está grávida, Danika!” Ela declarou com alegria renovada no rosto ao olhar para Danika de entre suas pernas.
O rosto de Danika estava tenso com dor da pequena coisa que Baski inseriu em seu corpo. “Por favor, tire isso… Está machucando minha barriga.” Ela sussurrou.
O rosto de Baski estava radiante enquanto segurava suas coxas em reassegurança e começava a extrair o pequeno tubo de ensaio.
Quando ela tirou, ainda estava sorrindo e feliz. Ela olhou para Danika como se o sol nascesse e se pusesse em sua cabeça. “Seu filho está saudável e forte, e ainda pendurado perfeitamente lá dentro depois de tudo!”
Excitação e pavor preencheram Danika ao mesmo tempo. “Criador, o que eu faço…!?”
“Você vai contar para o rei! É isso que—”
“Nunca!” Danika afirmou calorosamente, “Ele não pode descobrir!”
“O quê!? Mas, ele tem que saber. Danika, ele é o pai de uma criança! Ele deve saber—”
“Não,” ela balançou a cabeça com firmeza, “Não, por favor… Ele vai mandar me matar! Você sabe disso! Ele vai me castigar…! Por que você está tão animada em contar para ele, senhora Baski? Você quer que ele ordene minha execução!?”
Baski fez uma pausa, mergulhada em pensamentos. Ela entende o ponto de vista de Danika, mas Danika não sabe a condição do rei. Ela não sabe que o rei foi considerado estéril e ela não pode contar isso para ela.