A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 153
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153: Capítulo 152. UM CESTO DE ESPERANÇA. 153: Capítulo 152. UM CESTO DE ESPERANÇA. “Eu sei que é estúpido também.” disse Danika, sem ter ideia, “Carregar o filho do Rei… É bom que a criança não esteja mais em mim…”
Mas, mesmo dizendo isso, as lágrimas não paravam de cair de seus olhos.
Os olhos de Baski se arregalaram. Ela não pode acreditar nisso…! É simplesmente impossível…!
“De quem era essa criança, Danika?” Ela exclamou.
Danika parecia confusa e surpresa ao mesmo tempo. “Madame Baski…?”
A mão de Baski alcançou e pegou a mão de Danika na dela. Ela apertou em agitação. “Diga-me a verdade, você sabe que eu nunca vou te denunciar, certo? O rei nunca vai descobrir…! Vamos enterrar isso aqui e tratar como se nunca tivesse acontecido! Contanto que você me prometa que isso nunca vai acontecer de novo, o rei nunca vai descobrir! Mas, você tem que me dizer de quem era a criança que você carregou!?”
A boca chocada de Danika se abriu, mas Baski continuou, claramente agitada e atrapalhada.
“Você foi estuprada? Quem fez isso!? Por que você tentou encobrir…!?” Ela sacudiu a mão de Danika novamente, “Apenas me conte tudo, Danika, eu preciso saber! Por favor!?”
Danika ficou sem palavras. Ela enxugou as lágrimas dos olhos para ver Baski claramente. Ela repetiu cada palavra que Baski acabou de dizer e percebeu que a mulher mais velha pensa que um homem — que não é o rei — deitou-se com ela.
Baski acha que ela carregou o filho de outro homem.
“Não!” Danika arrancou sua mão da de Baski, com a chocante realização. “Não! Nunca! Nenhum outro homem esteve comigo dessa forma, Madame Baski! Nunca!”
Sua cabeça começou a doer, seu coração a acelerar, mas ela ignorou esses sentimentos e fixou os olhos intensos em Baski. “Sempre foi o rei! Ele é o único homem com quem eu já fui íntima, Baski! Ele é o homem que tirou a minha virgindade e tem sido ele desde então! Por que eu me rebaixaria dessa maneira para estar com outro homem?”
Ela levantou o queixo com regalidade, seus olhos cheios de fogo. “Eu posso ser uma escrava agora, Baski. Posso estar em roupas simples e fazer tarefas e misturar com todo tipo de gente. Mas, eu nunca me rebaixaria dessa forma para deixar outro homem colocar as mãos em mim quando eu já pertenço ao rei! Eu nunca faria algo tão desprezível e me dói que você pense tão baixo de mim assim.”
Ela terminou, enxugando as lágrimas dos olhos novamente. Ela encarou Baski altivamente.
Baski ergueu as mãos trêmulas para cobrir a boca. Aquela intensidade… aquela inocência… aquele nojo nos olhos de Danika não podem ser falsificados.
“Oh, Criador…! Não…” Baski sacudiu a cabeça em pura incredulidade, “Não… Não pode ser…”
Danika foi quem pegou uma das mãos de Baski desta vez e a colocou em seu próprio peito.
Seus olhos se encontraram e ela sussurrou, “Eu juro pela minha vida. Eu juro pelo túmulo da minha mãe.”
“Não!” Baski arrancou suas mãos e lágrimas começaram a rolar de seus olhos em grandes ondas. “Céus! Não, oh Criador! O filho dele…? O filho dele…!? Oh, céus! Deus! Criador!”
“Baski…?” Danika chamou seu nome, chocada com sua reação. Por que ela está assim?
Baski não estava olhando para ela. Em vez disso, ela continuava exclamando, seus olhos arregalados. Quando ela se levantou da cama, Danika pensou que ela queira sair do quarto.
Mas, Baski começou a chorar sinceramente. “O filho dele…?” Ela chorou, tanta dor em sua voz.
“Baski, o que está acontecendo?” Danika estava começando a se sentir assustada. Ela tentou se mover para ir até Baski, mas seu corpo doía, protestando contra o movimento.
Baski soluçava como uma mulher que ouviu que seu filho morreu. Ela segurou seu peito e suas pernas cederam. Ela caiu no chão e continuou apenas chorando. “O filho do Rei…?”
“Por favor, você está me assustando… Por favor, pare de chorar, Madame Baski… Eu juro, eu não fiz nada de errado… Por favor, pare…” Danika implorou, sentindo-se muito mal ao ouvir os soluços quebrados da mulher mais velha.
Baski se arrastou para perto dela e segurou sua mão. “Você não pode perder esse bebê, Danika…! Você simplesmente não p-pode…!”
“M-Mas—” Danika não entende nada. Dói nela ver a forte Baski desmoronar dessa maneira. “Me diga o que há de errado, por favor, me diga como ajudá-la…?”
Baski balançou a cabeça tristemente. “Você só pode me ajudar por esse filho, Danika… Oh, Criador, por favor…! Por quê!? Por quê!? Danika, por favor me ajude…” ela chorou.
“Como!? Como eu te ajudo…? Por favor, me diga o que fazer!?” Danika se levantou da cama, ignorando as pontadas de dor que se espalhavam pelo seu corpo.
Ela alcançou Baski, empurrou a cabeça da mulher mais velha para baixo de seu peito e aconchegou sua cabeça ali. Ela começou a embalá-la suavemente, “Está tudo bem. Por favor, pare de chorar…”
Baski moveu sua cabeça para a barriga de Danika e chorou ainda mais forte. “Como isso p-pode acontecer? Oh, meu Criador!?”
Danika não conseguia compreender bem, mas ela deu a Baski palavras reconfortantes, enquanto embalava a mulher o mais gentilmente possível. “Está tudo bem, Baski. Por favor, pare de chorar.”
Isso só fez Baski chorar mais.