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A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 138

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138: Capítulo 137 138: Capítulo 137 Danika andava de um canto a outro do mercado, comprando as coisas de que precisava. Algumas pessoas a encaravam com expressões fechadas quando ela passava, mas ela se curvava levemente a elas e se afastava com os ombros erguidos.

Grávida…?

Por mais que tentasse não pensar nisso, sua mente traidora não parava de voltar àquela possibilidade horrível. O terror apoderou-se do seu sistema.

Céus, não. Isso não pode estar acontecendo. Ela se convencia teimosamente. De jeito nenhum—
Uma menina esbarrou nela.

“Desculpa! Desculpa! Desculpa!” Disse a menina, afastando-se dela.

Danika se equilibrou para não cair. Ela olhou para a menina diante dela. A garota não teria mais de oito anos, estava suja e vestida em trapos. Uma plebeia.

“Tudo bem. Não foi nada.” Ela disse suavemente.

A menina concordou com a cabeça e saiu correndo.

Danika continuou andando. Não andou muito quando começou a ouvir alvoroços atrás de si.

“É ela! É aquela filha de um monstro! Ela pegou o colar de diamante!” Uma voz feminina gritava atrás dela.

Danika se virou confusamente. Um pequeno grupo de mulheres estava se aproximando dela. Ela se perguntava o que estava acontecendo.

Quem é a mulher de quem elas estão falando? Ela se perguntava.

Ela ficou mais surpresa quando o grupo se colocou diante dela e parou. Não passaram por ela.

“É ela! Ela é a ladra!” Uma mulher com aparência muito enfurecida gritou diante dela.

“Tem certeza, Zenia?” Uma das mulheres perguntou, mesmo lançando a Danika um olhar maléfico.

A mulher, Zenia, assentiu energicamente. Seus olhos brilhavam fogo enquanto apontavam para Danika. “Ela roubou o colar de diamante da minha loja, eu vi ela roubar!”

O grupo murmurou e virou-se para Danika. Todos com um aspecto irritado.

“Isso é verdade!? Você roubou, sua filha maldita de um homem mau!?” Uma delas estalou com irritação.

“Eu sei, ela roubou.” Outra adicionou.

“Ela quer usá-lo mais tarde. Ainda se acha uma princesa, aquela desgraçada!”

“A fruta não cai longe do pé…” Outra sibilou.

Havia murmúrios e cochichos do pequeno grupo, essas palavras foram as únicas que Danika conseguiu distinguir antes de sair do transe em que estava.

Isso não pode estar acontecendo…! Não, não, não ela..! A punição por roubar….!

Ela engoliu em seco e fechou a mente para o pensamento horrível. Seu coração apertou no peito.

“Não! Eu não peguei nada! Não sou ladra!” Ela gritou, alarmada.

“Ela roubou, eu vi! Revistem a bolsa dela e vocês verão! Eu sei que ela roubou, essa desgraçada!” Outra mulher gritou no grupo.

O corpo de Danika estava tremendo. Ela levantou a bolsa das mercadorias que havia comprado. “Esta é minha bolsa. Vocês podem revistá-la, eu não roubei nada!”

“Se a gente encontrar, a gente vai crucificá-la!” Uma voz gritou no grupo.

“Nós vamos queimá-la!”

“Vamos bater nela até ela ficar mal!”

“Caramba, eu sempre quis colocar as mãos nela!”

“Nós vamos deixá-la pelada também!”

As vozes eram demais, eram chocantes na cabeça de Danika. Ela estava sobrecarregada com o ódio que em emanava daquelas palavras.

Essas pessoas que a odeiam tanto por um crime que ela não cometeu. Seus olhos repletos de raiva. Ódio.

Elas a olham com assassinato no olhar.

Uma das pessoas arrancou a bolsa de suas mãos e a abriu. Começou a revirar tudo desesperadamente.

Danika apenas queria que tudo isso acabasse. Ela estava respirando erraticamente. Seu coração perecia que ia saltar do peito. Uma ladra?

Felizmente, todos os medos e sentimentos estavam bem escondidos interiormente. Seu corpo tremia, mas não visivelmente.

Ela os observava calmamente, esperando que a inocentassem e que pudesse seguir seu caminho.

“Está mesmo aqui! Ela roubou o colar de diamante! Está aqui!” A mulher ofegou quando tirou um colar de diamante da bolsa.

Todo o grupo ofegou.

Danika assistiu em horror. Ela nunca viu aquele colar antes.

Essas pessoas vão machucá-la seriamente. Estava certo ali nos olhos delas.

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