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A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 129

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  3. Capítulo 129 - 129 Capítulo 128. Uma Alma Perturbada e Uma Alma Calmante
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129: Capítulo 128. Uma Alma Perturbada e Uma Alma Calmante. 129: Capítulo 128. Uma Alma Perturbada e Uma Alma Calmante. Será que uma pessoa pode viver e respirar dor?

Essa era a pergunta que Lucien se fazia ao deitar-se na fria e dura jaula, seu corpo doendo muito. Suas costelas pareciam ter sido assadas em um quente e ardente incêndio.

Sua dor, ele sempre consegue lidar com ela em privado… no silêncio. Mas agora, Declan precisa dele. Declan precisa dele agora.

Ele conteve um rosnado ao levantar-se do chão e caminhar até as barras da jaula que se unia à jaula em que Declan estava.

“Ei…” Ele rosnou.

Declan abriu os olhos e se mexeu. Lucien podia ver que ele não estava realmente dormindo, estava apenas se forçando. Aos vinte e um anos, Declan desenvolveu um caso grave de insônia.

Como todos os outros escravos. Alguns piores que os outros.

“Príncipe Lucien…” Ele gemeu, rastejando para mais perto. Ele colocou sua mão machucada na mão estendida de seu primo.

“Me desculpa. Me desculpa, Deck. Eu não consegui te proteger.” O coração de Lucien estava tão pesado em seu peito.

Declan balançou a cabeça vigorosamente. Olhos vermelhos de chorar imploraram aos dele, “Não, por favor. Não é sua culpa. Eu só fui chicoteado. Isso é brincadeira de criança comparado ao que você passou.”

“Eu era para proteger você…” Lucien apertou as frias mãos de seu irmãozinho, lágrimas de raiva queimando furiosamente no fundo de seus olhos.

“Você tem me protegido nos últimos oito anos, eu só peguei uma pequena parte das coisas que você passou, serei eternamente grato a você.”

Lucien pressionou sua cabeça contra as frias barras, de olhos fechados. Raiva e dor haviam se tornado uma coisa viva e respiratória dentro dele.

Ele não queria isso para Declan. Ele nunca deveria conhecer uma vida assim.

“Eu vou tirar a gente daqui, Deck. Eu vou tirar cada um de nós daqui. Você… Meu povo…. Nenhum de vocês merecem isso. Eu vou tirar vocês daqui.”

“Um dia, você vai acordar feliz por estar livre novamente. Eu vou fazer com que isso aconteça.” Ele jurou.

O silêncio da noite foi interrompido pela respiração entrecortada de Declan. “Você também não merece isso, meu irmão. E eu sei que você nos vai tirar disso. Eu acredito fortemente nisso.”

E estava lá em seus olhos, aquela forte crença. No rosto de Declan, estava aquela grande confiança que ele tem.

Lucien fazia o juramento todos os dias, e seu povo nunca deixou de acreditar nele. Não depois de oito anos. Não depois de nove anos também.

Ele continuou segurando a mão de Declan até que Deck adormeceu, sua mão machucada segurando-o firme, como se tivesse medo de soltar.

Como se estivesse assustado que, se soltasse, os guardas viriam buscá-lo novamente. Que Coza viria brutalizá-lo se ele soltasse….

******
Rei Lucien acordou sobressaltado de sua cama, respirando pesadamente.

Ele fechou os olhos com força, a queimação em seu frio coração era tanta, que temia que o queimasse vivo.

Não pode respirar. Não pode respirar.

Declan.

Ele estava sufocando. O pior tipo de pesadelos… As memórias mais dolorosas são sempre as de Declan.

Elas sempre o deixam em fúria. Em dor. Desorganizado. E perigosamente perto de seus olhos se encherem de água.

Ele viveu com a culpa de ter falhado com seu povo por dez anos. Ele os falhou por não tirá-los daquele inferno mais cedo.

Mas, a culpa não é nada comparada com a que ele sente sobre seu primo. Ele o falhou em todos os sentidos.

Ele não conseguiu manter a promessa que fez a Declan.

Em vez de libertá-lo, ele fez Declan ser morto.

Em vez de fazer Declan ver o sol novamente como um homem livre, ele fez com que ele visse o túmulo.

A dor era excruciante.

E assim as memórias disso viveram em sua cabeça e se repetiram todas as noites nas últimas semanas que ele não conseguiu dormir.

Ele levantou completamente e desceu de sua cama. Precisava de um pouco de ar fresco. Tempo lá fora para respirar.

Seu próprio refúgio privado estava o sufocando.

Ele vestiu seu longo roupão e saiu de seu quarto no meio da noite.

Ele não tinha conseguido ver sua futura noiva hoje por causa de quão ocupada e apertada sua agenda tinha sido.

Ele passou o dia todo na corte, voltou com uma dor de cabeça terrível e tão cansado em seus ossos exaustos que pensou que talvez… pela primeira vez… que ele conseguiria ter um sono tranquilo.

Ele não poderia estar mais enganado. Seus demônios o assombravam. Seus ombros tensos, a inquietação era o próprio ar que ele respira.

Algumas noites eram piores que as outras.

Esta é uma dessas noites.

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