A escrava odiada do rei alfa

124: Capítulo 123 124: Capítulo 123 As poucas reuniões de princesas que seu pai permitiu que ela participasse, possibilitaram que ela conhecesse a maioria das princesas dos doze reinos.

Ela também tinha sido a líder delas. Porque ela é a princesa de Mombana, o reino mais forte.

Danika caminhou até o pequeno pavimento logo depois e se abaixou nele para descansar seus ossos cansados. Lágrimas picavam seus olhos.

Aquele ditado sobre como os poderosos caíram…

Aquele ditado sobre ir da graça à desgraça…

Tudo por causa da ganância e do coração maligno de seu pai.

Ele destruiu tudo pelo que seu avô e ancestrais haviam trabalhado, e arruinou Mombana em apenas quinze anos como rei.

“Eu odeio você, pai.” Ela sussurrou com lágrimas nos olhos. Ela o odiava tanto por fazê-la passar por isso.

Princesa Kamara e as outras princesas sempre a respeitavam em seus encontros. Enquanto poucas se rebelavam pelas suas costas porque não tinham coragem de falar sobre isso na sua frente.

Outras a respeitavam solidamente. Eles se curvavam a ela. Eles não falavam quando ela estava falando.

Está na regra das coisas… nos ensinamentos antigos que as princesas passam a maior parte de suas vidas aprendendo.

E hoje, ela ficará de pé e esperará por Princesa Kamara. Hoje, ela se curvará a ela e fará trabalhos e deveres para ela.

Ela não conhece Princesa Kamara pessoalmente, mas pode se lembrar distintamente de uma mulher alta e bonita que tem a mesma idade que ela.

Ela é rebelde?

Ela tornará a vida dela mais um inferno do que já é?

Ela a odiará mais do que a Senhora?

Ela a machucará?

O humor da Senhora tem se tornado mais sombrio ultimamente, ela está sempre tão irritada e enfurecida… mais do que o usual. Danika não sabe por quê, mas faz o seu melhor para ficar fora do seu caminho.

Ela não quer ser uma válvula de escape para a Senhora malvada.

As lágrimas caíram dos seus olhos e ela as enxugou. Mas não seria melhor ser uma válvula de escape para a Senhora?

Pelo menos, quando a Senhora a chicoteava, Danika não tinha certeza se doía mais do que a dor que ela está sentindo agora.

A única dor que compete com o que ela vem sentindo ultimamente é a dor do que os reis fizeram a Sally.

Ela enxugou as lágrimas novamente. Ela precisa ser forte. Ela tem que ser.

“Não importa o que aconteça… Não esqueça que você é da Realeza.”

As palavras do Rei sussurravam em sua mente. Essas palavras sempre foram sua força na fraqueza. Seu conforto na tristeza.

Mais lágrimas caíram.

Criador, ela se sente tão doente e muito tonta.

“Você não pode adormecer, Danika. Você tem que ficar acordada e se preparar para receber a carruagem da Princesa.” Ela sussurrou para si mesma.

Sally foi em busca de sua princesa após vestir seu traje.

Ela saiu do quintal e parou quando viu Danika sentada em um pavimento, com a cabeça encostada na parede.

Ela estava dormindo.

Não é a primeira vez que Sally a encontrou dormindo em um canto nesses últimos dias.

Mas ela sabe que sua princesa também tem passado por muito ultimamente. Lágrimas picavam os olhos de Sally.

Ela desejava que tudo isso desaparecesse, e sua princesa fosse feliz novamente. Este não é o momento para sua princesa estar dormindo porque elas têm um dever a cumprir, acerca da princesa que está chegando.

Mas, Sally não quer acordar sua princesa. Na verdade, ela não quer que sua princesa participe da equipe que receberá Princesa Kamara, mesmo que seja assim que deveria ser.

Ela resolveu isso em seu coração. Ela fará tudo o possível para poupar sua princesa dessa humilhação e degradação especial.

Ela viu um guarda passando e correu até ele. “Por favor, você pode me ajudar, senhor?”

O guarda parou e se curvou a ela em respeito. “O que posso fazer por você, minha senhora?”

Sally corou. Os funcionários do palácio têm sido mais do que respeitosos com ela desde que descobriram sobre seu casamento iminente com o líder deles. Eles estão sempre ansiosos para fazer coisas por ela. Para ajudá-la.

Eles até a tratam como se ela fosse uma senhora de privilégio.

Ela ainda não se acostumou com isso, mas eles não paravam.

“É minha prin—” ela pausou, lembrando-se de que não pode se dirigir a ela como sua princesa em público.

Remeta pode se safar chamando-a abertamente de ‘Minha Rainha!’, mas outra pessoa teria sua cabeça separada do corpo e pregada numa estaca por tal insolência.

“Por favor, você pode me ajudar a levá-la,” ela apontou para sua princesa, não tendo ainda o que é necessário para chamá-la pelo nome, “para o nosso quarto?”

“Eu não quero que ela acorde ou eu a teria acordado.” Ela pediu gentilmente.

“Farei isso, minha senhora.” O guarda se curvou novamente e prosseguiu caminhando além dela em direção a Danika.

Ele a levantou o mais gentilmente possível e começou a levá-la para dentro do palácio. Sally seguiu de perto atrás deles.

Ela realmente deseja que tudo isso vá embora e sua princesa seja feliz novamente.

A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 124