A escrava odiada do rei alfa - Capítulo 117
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117: Capítulo 116. O PESADO PESO DO DEVER. 117: Capítulo 116. O PESADO PESO DO DEVER. Chad entrou no seu quarto e ficou surpreso ao ver Sally sentada na cadeira ao lado da cama.
Seus olhos refletiam sua surpresa. “Sally?”
O nervosismo fazia com que os dedos de Sally brincassem com as costuras de suas roupas. “Sou eu…” Ela sussurrou.
Quando Baski lhe disse que sua princesa passaria a noite nos Aposentos do Rei, e que Remeta dormiria no seu próprio quarto, Sally decidiu usar a oportunidade para vê-lo.
Ele tem evitado ela e quando se encontram, ele sempre desvia o olhar, evitando olhar nos olhos dela.
Depois do que Baski lhe contou sobre o comportamento dele na outra noite, Sally sabe que ela tem que tomar a iniciativa ou ele continuará se culpando e evitando-a.
“O que você está fazendo aqui?” Ele perguntou, forçando-se a desviar o olhar dela. Ela parece tão pequena e bela sentada ali na cadeira.
Vê-la no seu quarto despertou um ímpeto primitivo nele. Ele sempre se perguntou como seria tê-la em seu espaço pessoal.
Isso foi antes de ele fazer a horrenda coisa que fez com ela na outra noite.
“Eu vim t-te ver.” Ela disse, tentando ser corajosa no tom de voz.
Ele desviou os olhos. “Você não deveria estar aqui. O abrigo de um homem não é lugar para uma dama, só causaria escândalo e má reputação.”
“Eu não sou uma dama, senhor. Eu sou uma escrava. Não tenho reputação a proteger. E a-além do mais,” ela engoliu em seco, “o senhor sabe mais do que os outros que eu estou muito maculada.”
Chad se contraiu e olhou para ela com olhos ferventes. “Nunca mais diga palavras como essas. As coisas pelas quais você passou NÃO te tornaram maculada. Você é a pessoa mais pura que eu conheço. Seu coração acima dos outros te faz pura.”
Sally não entende por que ele ainda diria ou pensaria algo assim sobre ela. Ela observou seu rosto hesitante para saber se ele falava sério.
Ela nunca viu uma face mais sincera antes.
“V-Verdade? Você acha mesmo…?” ela baixou a cabeça envergonhada, “Os Reis eles… me machucaram m-muito.”
Chad não gosta da dor e da vergonha nos olhos dela. Ele esqueceu tudo mais, aproximou-se e segurou seus ombros. “Eles são os monstros com impurezas, não você, Sally. Você foi a vítima. Eles são os monstros. Não foi sua culpa.”
Lágrimas encheram seus olhos. “Você não acha que é hora de dizer isso a si mesmo, Chad?”
É a primeira vez que ela o chama pelo nome sozinho, sem nenhum título horrífico. Seu nome em seus lábios provoca uma reação em seu corpo, e ele se amaldiçoa por isso.
“O quê?” Ele se forçou a perguntar, não entendendo o que ela quis dizer.
Ela o olhou nos olhos. “Você não acha que é hora de dizer isso a si mesmo? O que aconteceu não foi sua culpa. Você não é o monstro.”
Sua mandíbula se travou e ele tentou se afastar dela, mas ela o segurou firme. Seus olhos inocentes e grandes imploravam a ele.
“Você não entende, Sally.” Ele gemeu por fim.
“Eu entendo. Se não é minha culpa, então não é sua culpa também. Por favor, p-pare de me evitar. Isso me machuca.” Ela baixou a cabeça no peito dele e se expôs a ele em poucas palavras.
“Eu não quero nunca mais te machucar, Sally. Eu só—”
“Shhh….” Ela colocou um dedo em sua boca. “Se você não quer nunca mais me machucar, então, por favor… pare de me afastar….”
Chad olhou para ela, impotente. Ela merece muito mais do que ele.
Mas, ele não acha que consegue continuar a afastá-la. Que o Criador o ajude com o quanto ele deseja fazer dessa garota sua.
Danika está nas Câmaras do Rei traduzindo e escrevendo quando ela ouviu a voz irritada da senhora do lado de fora.
“Eu disse para me deixarem entrar agora!” Ela rosnou para os guardas.
“O rei disse para não deixarmos ninguém entrar, senhora.” Um deles disse se desculpando.
“Mas o rei não está lá dentro.” A senhora sibilou.
“Ele está no Tribunal Real. Mas sua escrava está lá dentro e o rei deu ordens para não deixar ninguém entrar.”
Silêncio. Apenas silêncio encontrou as palavras do guarda, Danika não ouviu mais nada.
Vetta, por outro lado, estava atônita que o Rei não está dentro do seu quarto mas Danika está. E ele ordenou que mais ninguém entrasse? Por quê?
Será que ela está sob algum tipo de punição? Será que ele finalmente decidiu puni-la por todos os erros que ela cometeu?
Excitação fez o coração de Vetta se encher. Ela precisava saber o que estava acontecendo.
Ela manteve sua voz firme enquanto gritava para o guarda, “Deixe-me entrar nesta instância!”
“Mas, senhora—”
“Agora!” Ela gritou.
O guarda rapidamente mexeu as trancas e abriu a porta para ela. Ela passou por ele e entrou nas Câmaras do Rei, parando abruptamente ao ver a cena à sua frente.
Danika estava sentada em uma mesa ao lado da mesa do Rei com os Pergaminhos do Rei e papéis espalhados na sua frente.
Ela não estava sendo punida. Ela estava trabalhando. Ela estava trabalhando sozinha nas Câmaras do Rei.
O sangue de Vetta gelou. A raiva substituiu a excitação. “O que você acha que está fazendo!?” Ela sibilou.
Danika baixou a cabeça levemente reconhecendo. “O rei me ordenou que trabalhasse para ele enquanto ele cuida de assuntos da corte.”
“E-Ele te deixou sozinha aqui nos aposentos dele? Por quê?”
“Eu não sei, senhora. Eu não tenho o direito de saber por que o rei faz as coisas que ele faz. Ele apenas disse que eu não deveria sair porque eu passaria a noite na sua cama.” Ela explicou calmamente.
Vetta mordeu os lábios com força para evitar de cuspir os palavrões que lhe enchiam a boca. Ela tem passado a noite frequentemente neste quarto ultimamente.
A mesma cama que tem estado aqui por um bom tempo e ela, Vetta, nunca dormiu nela antes. Não até que ele tivesse Danika nela.
Ele a tinha advertido para parar de punir Danika desnecessariamente ou ela teria dado um tapa no diabo da filha do Cone apenas por estar sentada em uma mesa ao lado da do Rei.
Ela fechou as mãos em punho. Ela deseja tocar nela, vê-la machucada e ouvi-la gritar.
Acalme-se, Vetta. Fique calma. É só uma questão de tempo.
Ela se acalmou internamente com essas palavras. Realmente, só vai durar um pouco e depois, ela colocará seus planos em ação.
Devagar e sempre vence a corrida. E um pouco de paciência também.
“Tudo bem então. Diga ao rei que o verei de manhã.” Ela virou e marchou para fora do quarto.
Danika a observou perplexa. Ela esperava que a senhora se comportasse mal novamente. Que a espancasse ou puxasse seu cabelo como ela sempre faz.
Ela se perguntava por que a senhora não fez nada disso? O rei concedeu a ela uma recompensa?
Ela não sabe. Ela desejou que fosse esse o caso ao pegar a pena tinteira e continuar escrevendo.
Longe das Câmaras do Rei, Vetta andou para bem longe do palácio. Ela pode não saber muito sobre ler e escrever, mas ela sabe como enviar sinais e como interpretá-los.
Ela arrancou um pedaço da sua roupa, enrolou-o enquanto entrava na floresta. Ela assobiou para um pássaro mensageiro.
O pássaro veio e pousou no braço dela. Ela amarrou o pedaço de roupa na perna do pássaro e enviou o pássaro na direção da casa do ex-treinador de escravos.
Ela sorriu ao assistir o pássaro voar para longe.