A Companheira Rejeitada de Alfa Retorna como Rainha - Capítulo 764

764: Bullying 764: Bullying POV do Yarin:
Na verdade, só queríamos resolver isso por conta própria, mas a Senhora Charlies contou à Mãe quando descobriu.

A Mãe estava muito brava: “Eu nunca soube que haveria tamanha escória social ao redor do lugar sagrado da escola, e que até entre a polícia, há aqueles que torcem a verdade”.

Por telefone, sua voz era fria o suficiente para congelar: “Colocar a segurança das pessoas numa tal forma de ambiente, nas mãos de pessoas como essas, isso é uma inaceitável negligência de dever do meu papel como rainha”.

“Vão em frente e façam o que quiserem, meus filhos, não se preocupem com nada, porque vocês não fizeram nada de errado nisso. Não recuem, eu estou do lado de vocês, ok?”

Lydia, que escutava do lado, estava atordoada. Ela não esperava que sua experiência como plebeia realmente movesse Sua Majestade a Rainha. Ela olhou para Cynthia com admiração e medo, e Cynthia a confortou batendo no ombro dela.

Depois de desligar o telefone, Lydia disse ansiosamente: “Não, não, é muito problemático Sua Majestade se envolver desse jeito. Ela está ocupada com tantos assuntos, como que o meu assunto insignificante poderia perturbá-la…”

“Não, Lydia, o seu problema não é insignificante. Não é algo trivial quando uma garota é intimidada sem motivo, quando um pedófilo ronda a escola, e quando existem pessoas moralmente distorcidas na força policial. Ninguém é insignificante. Como sabemos e podemos resolver isso, não tem motivo para não fazer isso”, eu disse mansamente, mas firmemente, enquanto olhava em seus olhos hesitantes.

“Hoje é sábado. Eu prometo que essas pessoas serão punidas antes da escola na segunda-feira. Elas vão implorar pelo seu perdão em lágrimas, mas você não precisa perdoar nada, porque elas merecem esses castigos”.

Talvez meu tom foi muito sério ao dizer isso, e Lydia me olhou atordoada, em seguida, estremeceu repentinamente.

Heller reclamou, “Não seja tão sombrio. Você parece o antagonista de um drama de TV. Você a assustou”.

Eu sorri para ela pedindo desculpas.

À noite, as informações sobre aquela loja, o policial e o pedófilo foram entregues à minha mesa. Eu tinha que admitir, a equipe de patrulha móvel era realmente eficiente nesse sentido. Eles eram verdadeiros especialistas em seu campo.

As informações mostravam que o proprietário da loja trabalhava como um oficial de alfândega para uma matilha na fronteira sul, mas foi preso por três anos por corrupção e suborno. Após ser liberado, ele pediu dinheiro emprestado para abrir um restaurante na rua gourmet próxima à entrada da Academia Sivir.

Por coincidência, eu já havia estado nessa loja antes. Era o Restaurante de culinária mediterrânea ao qual a Tia Caroline nos levou, aquele que havia mudado de dono.

Quanto ao histórico do policial, era bastante normal. Ele era de uma família média, sua carreira de policial não tinha nada de excepcional. Começou de baixo e acabou num cargo menos exigente. A única característica notável era a alta taxa de reclamações que recebia, indicativo da sua incapacidade de solucionar problemas para o público apesar de servir como policial por mais de uma década.

E então, havia o pedófilo. Querem adivinhar? Ele era aquele que emprestou dinheiro ao dono da loja para abrir o restaurante. Ele não era um lobisomem, mas um humano, que lidava com roupas dentro da Matilha Lycan. O que chamou minha atenção foi o fato de ele ser oriundo de Jasper e por ter morado lá por vários anos.

Jasper era o baluarte do Lírio do Vale.

Não culpe meu transtorno de estresse pós-traumático, mas a memória do Lírio do Vale parecia estar por trás de cada evento negativo que eu encontrava. Isso estava pesando nos meus nervos.

Eu só posso dizer que Jasper era verdadeiramente um ‘lugar de talento e espírito’. Não parecia haver nada de bom vindo de lá.

A coisa mais importante era que não havia provas para provar que Lydia havia sido molestada. Mas isso não importava. Quando se lida com malfeitores, argumentar não é necessário. Se não há provas, então crie provas. No final, não depende de mim determinar o que é verdadeiro ou falso?

Conforme eu disse isso, Heller me olhou surpreso, “Essa ideia não é exatamente justa. Você não quer ser um bom príncipe?”

“A justiça é para as pessoas boas. Quando se trata de criminosos, você tem que ser ainda mais descarado e inescrupuloso do que eles”, eu disse indiferentemente. “Eu não tenho simpatia por pedófilos. Você sabe que na antiguidade, eles seriam banidos? Nem mesmo a deusa perdoaria tais atos desprezíveis”.

Nós surgimos com várias estratégias, como usar mágica para criar ilusões, sintetizando artificialmente vídeos de vigilância, ou tendo agentes de inteligência fantasiados de testemunhas do local. No entanto, no final, não seguimos com nenhuma delas porque Lydia interferiu para me impedir.

“Você não precisa fazer isso, Sua Alteza,” ela disse. “Eu aprecio tudo o que você fez para me ajudar a buscar justiça, mas isso é muito arriscado. Uma vez que o ato de falsificar provas é exposto, terá um impacto muito negativo em você. Eu não posso deixar que as pessoas que me ajudam sejam prejudicadas dessa maneira”.

“Eu tenho uma ideia. Em vez de fazer provas falsas, por que não capturá-lo em flagrante? Como ele está sempre naquela loja, posso fazer com que ele faça a mesma coisa que fez ontem à noite de novo, certo? Então teríamos provas,”
ela falou essas palavras aterrorizantes sem expressão.

“Mas dessa maneira, você estará correndo perigo”, Autumn disse preocupada. “Nunca superestime os limites morais de um pervertido. Eles vão te machucar”.

Mas Lydia sorriu, “Machucar me? Não, não seria sua vez de sentir dor agora?”