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A Companheira Amaldiçoada do Alfa Vilão - Capítulo 42--42 Seu Próprio Alfa 42 Seu Próprio Alfa —----~⁠♡~--------

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42: Seu Próprio Alfa 42: Seu Próprio Alfa ——-~⁠♡~——–
Finnian encolheu-se em um canto, com a cabeça apoiada no joelho, e seu corpo inteiro tremia de medo. Os incessantes sussurros cercavam-no como uma tempestade, e cada um roía sua sanidade. Suas mãos estavam fortemente pressionadas contra seu ouvido, mas era inútil – aquelas vozes cruéis e insidiosas ainda se insinuavam em sua mente, ameaçando dominá-lo.

‘Você é um monstro…’
‘Você viu o terror nos olhos deles…?’
‘Eles vão te matar…!’
‘Eles desprezam o que você se tornou…!’
‘Sua irmã nunca vai te perdoar…!’
‘Eu posso te proteger…’
‘Renda-se à maldição…’
Cada provocação, cada palavra venenosa, infiltrava-se impiedosamente em seus pensamentos e o arrastava mais fundo para o desespero.

Finnian gemia e encolhia-se ainda mais. A escuridão ao seu redor era absoluta, um vácuo impenetrável onde sua visão falhava completamente. Sempre que ele se afundava nesse estado etéreo e sonhador, achava-se preso neste lugar. Agora, o terror o apertava, paralisando sua vontade de acordar, enquanto o medo do que ele poderia ver — ou pior, o que ele poderia estar fazendo — o consumia.

“Vão embora!” ele gritou, desesperado, implorando para que a voz desencarnada parasse de atormentá-lo. Para seu espanto, as vozes de repente silenciaram, deixando uma inquietante quietude em seu rastro. Seu corpo inteiro enrijeceu quando ouviu o som de passos ecoando à distância, tornando-se cada vez mais alto.

O pânico cresceu dentro dele enquanto ele se esforçava para enxergar através da escuridão sufocante, mas era inútil. As sombras se agarravam a tudo, escondendo a fonte de seu medo.

Então, da profunda escuridão, surgiu um homem desconhecido com uma venda nos olhos.

Os olhos de Finnian percorreram a figura imponente à sua frente, um calafrio percorrendo sua espinha enquanto o homem abaixava-se até seu nível. Os olhos azuis arregalados de Finnian seguiram o contorno do rosto do estranho, seu olhar fixou-se brevemente na venda escura e na runa escura gravada na pele do homem. Havia um estranho e etéreo brilho que circundava os dois, tornando-os visíveis um para o outro, e o coração de Finnian disparou com medo.

Seria este um anjo da morte?

“Então você é Finnian,” a voz do Donovan cortou o silêncio, calma, porém assustadoramente autoritária. Ele inclinou levemente a cabeça e gentilmente tocou a bochecha de Finnian, puxando-a, e o pobre rapaz prendeu a respiração. Seu olhar desviou para a mão em sua bochecha e voltou a encarar a pura curiosidade no rosto do estranho.

Ninguém jamais entrou neste lugar antes.

“Você é…” a voz de Finnian fraquejou, sua mão inconscientemente traçando o contorno da runa escura gravada em seu pescoço. Ele conseguia sentir – esse homem tinha a mesma marca que ele, a mesma escuridão. “Você é como eu?”

Finnian tensionou quando o homem se acomodou ao seu lado nas sombras. Embora não sentisse uma ameaça imediata, uma inquietação persistente o roía, mantendo suas defesas erguidas. Até que o homem decidiu falar.

“Não somos tão diferentes,” ele murmurou, um leve e conhecedor sorriso brincando no canto de seus lábios. “Compartilhamos este sonho. Um bastante sombrio, não concorda? Diga-me, não está desesperado para acordar daqui, ou já se acostumou a estar enredado neste vácuo?”

Finnian balançou a cabeça, encolhendo-se ainda mais enquanto abraçava seus joelhos com força. “Eu tenho medo de enfrentar todos. Não quero machucar ninguém, não minha irmã, não meu irmão. Eu também não queria machucar aquele guarda — mas todos eles acham que eu fiz. Eu não quero me tornar um monstro. Minha irmã vai me odiar se eu me tornar.” Lágrimas acumulavam-se em seus olhos, brilhando enquanto ameaçavam cair.

Donovan escutava seus soluços silenciosos e sentia a dor do rapaz apenas observando a cadência de seu batimento cardíaco. Por um breve momento, Donovan viu um reflexo de seu próprio passado no garoto à sua frente. Sua mão ergueu-se instintivamente, como se fosse oferecer um afago confortante na cabeça de Finnian, mas então hesitou, seus dedos fechando-se em um punho apertado enquanto se continha, deixando o gesto inacabado.

“Gostaria de ouvir uma história muito curta e triste?” Donovan perguntou, sua voz tornando-se inesperadamente suave. Isso fez com que Finnian o olhasse confuso e ele começou, “Havia uma vez um garoto, não muito mais novo que você, que cometeu um crime terrível. Ele matou um rei, e as vozes o levaram a fazer isso. Ele enfrentou um julgamento brutal porque deixou a maldição consumi-lo de raiva, talvez de medo também. Não tinha ninguém para defendê-lo, para salvá-lo, e o puniram cruelmente, determinados a apagá-lo da existência. Ele sofreu simplesmente por estar vivo. Mas sabe a diferença entre você e aquele garoto?”

Donovan voltou-se para Finnian, “ele não tinha ninguém para lembrá-lo de que não estava sozinho. Sem ninguém para guiá-lo, ele cometeu muitos erros. Mas você, Finnian, tem algo que ele nunca teve – uma irmã que está disposta a fazer pacto com o diabo por sua causa, alguém que está pronta para ficar ao seu lado, monstro ou não. As vozes que você ouve são como veneno. Quanto mais você as escuta, mais difícil se torna encontrar o caminho de volta até que elas te consumam completamente. A lição moral dessa história é ignorar as vozes. Não seja o garoto que se perdeu nos sussurros e dúvidas.”

Donovan recostou-se, apoiando-se no chão com as mãos enquanto transferia seu peso.

Os olhos de Finnian buscaram o rosto de Donovan, seus medos momentaneamente esquecidos enquanto ele se aproximava de Donovan. “O que aconteceu com o garoto?” ele perguntou, seu tom revelando uma mistura de preocupação e ansiedade para descobrir como terminava.

Um baixo riso escapou dos lábios de Donovan por seu entusiasmo, “Eu não vou te contar isso ainda,” ele respondeu, com um toque de provocação em sua voz. “Primeiro, você precisa acordar e enfrentar o que está por vir. Eu consigo sentir o lobo Alfa dentro de você. Esconder-se com medo – não é o que um Alfa faz, e certamente não é o que seu lobo quer. Você não sonha em liderar sua própria matilha, algum dia?”

“Meu irmão é um Alfa,” Finnian murmurou, suas pestanas abaixando-se com o pensamento em seu irmão e no Alfa Rhyne. “Os Alfa não são gentis. Eu não quero me tornar um Alfa,” ele admitiu. “Eu nunca contei isso para ninguém, todos pensam que sou um transformador comum, e é o que eu quero ser.”

“É mesmo?”

Finnian olhou para seu companheiro, “você não vai contar para ninguém sobre isso, certo?”

“Você está correndo um grande risco, confiando em um estranho que acabou de conhecer,” veio a resposta de Donovan, e Finnian contra-atacou, “Eu posso dizer o mesmo sobre você. Compartilhar seu passado comigo não é algo que você deveria fazer com uma criança. Eu poderia dedurar você se fosse igualmente subornado.”

Os dois permaneceram em silêncio e olharam à frente para a distância com um zumbido pensativo, quase espelhando a expressão um do outro. Um pequeno sorriso curvou os lábios de Finnian, e ele virou-se para o estranho.

“Você tem um nome?”

“Hm?” As orelhas de Donovan fremiram com a pergunta inesperada. “E por que você precisa dessa informação?”

“Eu vou acordar logo,” ele disse. “Eu não vou deixar a maldição fazer comigo o que fez com você. Ainda assim, eu quero te encontrar novamente, eu sei que você existe em algum lugar, certo?” Ele franziu a testa suspeitosamente, e Donovan clicou a língua, sentindo-se instigado por uma criança.

“Foque em seu julgamento e esperança para sua própria sobrevivência, seu pirralho.” ele tskou.

Finnian revirou os olhos dramaticamente. Ele não iria mentir que estava ansioso, mas ele não ouvia mais as vozes, e talvez, apenas talvez, ele pudesse passar por isso sem ter que machucar ninguém. Sua irmã não vai odiá-lo como a maldição proclamava.

“Ei,” Donovan chamou, obtendo sua atenção. “Eu preciso que você lembre de mais algo, nem todos os Alfa são como seu irmão. Você tem a chance de ser um tipo diferente de Alfa, então foque em ser seu próprio Alfa, não nas falhas do seu irmão. Seu pai era um Alfa mesmo, não era?” Ele então levantou-se, acenando com um adeus enquanto caminhava para longe. “Talvez, possamos nos encontrar novamente, se você sobreviver. Por enquanto, devo ir embora, e você também.”

“Mas e se eu não sobreviver?”

Donovan pausou, um esboço de sorriso atravessando seu rosto antes de continuar caminhando para longe. “Eu vou garantir que você sobreviva, talvez não inteiramente por sua causa.” E assim como isso, ele desapareceu na escuridão, deixando o garoto sozinho com seus pensamentos.

Quando Finnian eventualmente acordou, seu olhar pousou em sua irmã e em Leonardo que estavam com ele em seu quarto. Ele sentou-se, notando o olhar de alívio em seu rosto.

“Irmã?” ele murmurou, sua voz fraca.

Seus olhos desviaram para a mesa de cabeceira próxima, onde uma seringa e um pacote de sangue vazio jaziam de maneira sinistra. Antes que ele pudesse fazer perguntas, uma batida firme na porta o interrompeu.

“Está na hora, Lorde Finnian.”

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