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A Companheira Amaldiçoada do Alfa Vilão - Capítulo 278

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Capítulo 278: Ninguém Pode Fugir

O lobo cinza circulou Karnath em um arco lento e deliberado, cada passo pesado com uma ameaça não dita. Seus pelos estavam eriçados, presas expostas, a respiração fumegando no ar frio. Karnath apenas riu, soando baixo, incrédulo e quase divertido.

“Um lobo,” ele arrastou as palavras, “É assim que é?”

Ele inclinou a cabeça, olhos se estreitando com uma crueldade entediada.

“Você realmente acha que pode vencer contra mim? O pilar?” Seu sorriso se afinou em algo afiado como uma navalha. “Agora você está realmente começando a me irritar. Mudei de ideia. Desafio aceito.”

Cora instintivamente deu um passo atrás enquanto o corpo do demônio começava a se contorcer. Ossos estalaram, seguidos pelo som úmido de músculos se reconfigurando. Seus membros se alongaram, sua coluna arqueou, e sombras escorreram de sua pele como fumaça negra. Em um momento, um enorme lobo negro se agachou onde Karnath estava, sua forma gotejando névoa escura.

Ele rosnou enquanto seus olhos brilhavam com malícia violenta, soando profundo, gutural e alto o suficiente para sacudir as árvores. Mas Leonardo não vacilou.

Seus olhos dourados derretidos permaneceram fixos em Karnath, calmos e impenetráveis, mesmo enquanto o chão tremia sob o peso do demônio.

O olhar de Cora oscilou entre os dois lobos, e seu coração batia forte no peito.

“Espero que você saiba o que está fazendo, Leo,” Cora sussurrou, já temendo por sua vida.

Os lobos investiram, colidindo com um impacto trovejante. Dentes brilharam. Garras rasgaram. Mas à medida que a batalha se intensificava, Cora girou ao sentir um movimento atrás dela, e era Mira.

O ar ao redor da bruxa estava sendo puxado para dentro violentamente, espiralando em um vórtice luminoso entre suas palmas. Seus olhos cruéis estavam fixos em Leonardo enquanto ela se preparava para lançar o vórtice brilhante direto em seu flanco exposto.

“Não–!” Cora se lançou para frente.

Ela se chocou contra Mira antes que o feitiço pudesse ser lançado, enviando ambas ao chão. O vórtice piscou e se desfez, espalhando faíscas no ar.

“O que você está fazendo?!” Mira gritou, tentando empurrá-la. “Saia de cima de mim!”

“Você não estava ansiosa para lutar?” Cora murmurou, lutando contra ela e forçando os pulsos de Mira a se separarem para impedir outro feitiço de se formar. “Você vai conosco, goste ou não. Diga-nos agora, o que você fez todos aqueles anos atrás! O verdadeiro portador veio a você e seus cúmplices em busca de ajuda, não foi?! Ele veio buscar soluções para sua doença, certo? Então por que você o transformou em um demônio? Por que você fez tudo isso e arruinou tantas vidas?! Hein?!”

Mira abruptamente parou de resistir.

Então ela riu, uma risada aguda, amarga, histérica que fez a nuca de Cora arrepiar. Ela olhou para Cora como se estivesse olhando para alguém realmente estúpido.

“É essa a história que ele te contou?” Ela provocou. “Você realmente acha que eu o transformei naquilo sem o conhecimento dele?!”

“O que você quer dizer?”

“Como posso explicar magia para alguém que nem entende o básico, muito menos as complexidades?” Mira cuspiu, seus olhos ardendo. “O que você sabe sobre magia para me questionar?”

Ela riu novamente, mais alto desta vez, quase deliciada com a confusão de Cora.

“Oh, Alucard,” ela cantarolou sarcasticamente, virando a cabeça como se estivesse se dirigindo a um público invisível. “Você está jogando suas cartas tão bem. Enganando essas pessoas por tanto tempo…”

Seu olhar voltou para Cora – frio e impiedoso. “Ele estava muito ciente de que se tornaria um demônio. Ele sabia o preço. Ele conhecia os sacrifícios. Ele concordou com tudo de bom grado.” Os lábios de Mira se curvaram em um sorriso cruel. “Não é minha culpa que vocês lobisomens sejam tão insensíveis. Pegue seu amigo e saia daqui, porque eu não vou a lugar nenhum com você, entendeu? Se eu quisesse matar você, você realmente acha que eu teria curado seu pé torcido?”

As palavras atingiram Cora como um golpe físico.

“Mesmo que houvesse uma chance,” Mira continuou, sua voz se transformando em algo vazio. “Agora é tarde demais. O verdadeiro portador é imparável. Não há mais nada que eu possa fazer. Você vê isso?”

Ela lançou seu olhar em direção à árvore a poucos metros de distância, sua casca gravada com símbolos antigos, depois às figuras penduradas nos galhos.

“Minhas irmãs tiveram uma premonição,” Mira murmurou. “Então eu também tive. Criamos aquela árvore por causa do que vimos. Não há ninguém após Donovan. Nunca entendemos por que acabou ali, porque a maldição deveria se espalhar até ser quebrada… a menos que, a maldição realmente seja quebrada. É por isso que o verdadeiro portador está atrás de Donovan, para fazê-lo submeter-se. Eu nunca conheci ninguém naquela árvore antes, os rostos destas pessoas… ainda assim um único erro nos ligou à linhagem deles.”

Ela olhou para Cora. “Mas então torcemos o destino desses sinais. Tudo estará acabado. Você não pode matar Donovan.”

Ela riu. “Então pereçam juntos.”

A respiração de Cora foi interrompida.

Torcer o destino?

O que ela quis dizer com isso?

Enquanto isso, o confronto entre Leonardo e Karnath se intensificava.

“Onde estão suas irmãs?” Cora perguntou, captando a amargura que parecia mascarar algo mais profundo nos olhos de Mira. “Eu vejo, o verdadeiro portador se livrou delas para silenciá-la, não foi?”

O corpo de Mira ficou rígido.

“Cale a boca!” ela gritou, a negação era imediata demais, desesperada demais. Seu rosto se retorceu, raiva e tristeza entrelaçadas tão fortemente que eram indistinguíveis. “Você não sabe de nada!”

Antes que Cora pudesse reagir, um pulso de magia negra explodiu do peito de Mira.

Cora foi arremessada para trás como se atingida por uma besta em carga, caindo sobre a terra vários metros distante. A força sacudiu seus ossos, e visões se embaralharam, toque agudo preenchendo seus ouvidos. Quando piscou para desfazer a névoa, Mira já havia se levantado.

Seu cabelo flutuava sem peso, como se levantado por um vento que não estava lá.

“Elas morreram por causa de sua própria tolice,” ela sibilou, sua voz sobreposta. “Depois de tudo que passamos, depois que até nossa própria casa tentou nos executar, elas queriam revelar tudo.”

Cora se levantou rapidamente, mas Mira já havia levantado sua mão.

Sombras avançaram.

Uma lança de magia negra disparou em direção a Cora, e ela rolou para o lado enquanto a lança perfurava o solo onde ela estivera. O solo chiava como se queimado por ácido.

Mira cambaleou um pouco, ofegante, sua expressão se retorcendo com dor e fúria.

“Karnath,” ela chamou, direcionando sua atenção ao lobo sombrio. “O que está acontecendo?”

Leonardo, que parecia desorientado no início, tentou avançar mais uma vez quando Karnath voltou a forma humana, escapando por pouco das mandíbulas ameaçadoras do lobo cinza.

Ele olhou para Mira, que ainda ofegava, e disse, “Minha missão aqui está concluída.”

Ele sorriu.

Mira olhou para ele incrédula. “O que… você quer dizer? Você foi enviado aqui para me proteger! Isso não é engraçado!”

“Não exatamente,” ele sorriu. “Eu estava apenas ganhando mais tempo.”

Ele inclinou a cabeça para saborear sua reação. “Adivinhe quem comanda este lugar agora.” Ele tocou sua têmpora. “Meu mestre sabia que para tomar sua dimensão, precisava de tempo. Seu tempo. Sua atenção. Seu foco. Tudo o que ele precisava fazer era manter sua mente ocupada por tempo suficiente para que você não percebesse ele se infiltrando pelas brechas.”

Seu sorriso se alargou, monstruoso em seu deleite enquanto o chão tremia, fazendo Mira e todos os outros recuar. “Você estava tão desesperada para manter suas ilusões, que não percebeu a fundação apodrecendo sob você.”

O céu cinzento começou a se tornar um vermelho sangrento, como se o céu estivesse sangrando.

“Agora ninguém pode correr.”

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