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A Companheira Amaldiçoada do Alfa Vilão - Capítulo 275

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Capítulo 275: Enfrentando um Demônio

“Talvez pegamos o caminho errado?” Cora sussurrou, sua voz trêmula enquanto ela erguia sua lanterna mais alto.

A luz vacilante se espalhou pelas paredes de pedra, revelando manchas úmidas e arranhões sutis que pareciam muito deliberados para serem naturais. O ar parecia mais frio aqui, denso com uma umidade terrosa que se agarrava às suas gargantas.

Leonardo encontrou seu olhar.

O brilho oscilante captava a incerteza em seus olhos, confusão entrelaçada com pavor, mas nenhum deles se moveu mais perto. O corredor escuro além da porta se estendia interminavelmente, como uma boca esperando para engoli-los inteiros.

“Uma pousada não pode ter apenas uma saída,” Leonardo disse calmamente, embora seu tom carregasse convicção. “Vamos… dar uma olhada primeiro. Ficaremos bem.”

“Você parece tão seguro de si,” proferiu uma voz atrás deles.

Eles se viraram rapidamente, apenas para encontrar o dono da pousada descendo a longa escada. Seus passos eram silenciosos, sua sombra se estendendo de maneira antinatural pelo chão. Tudo o que fizeram foi piscar, e ele já não estava mais no meio da escada. Ele estava agora parado na base.

Os dois instintivamente deram um passo para trás.

“Indo embora já?” Seu sorriso se alargou, muito afiado, muito deliberado. “Mas a melhor parte está apenas começando.”

Um calafrio varreu o corredor.

As chamas da lanterna vacilaram, e eles deram outro passo para trás. Seus suspiros ficaram presos na garganta enquanto a figura do homem começava a se deformar e convulsionar. Seus ossos estalaram, sua carne torcendo, sua pele escurecendo em tons antinaturais. Sua boca se abriu em um grito silencioso enquanto seu corpo se contorcia, se reformando em algo que desafiava a razão.

Quando a transformação terminou, o dono da pousada havia desaparecido.

No lugar dele estava um demônio – alto e esguio, com olhos negros como o vazio que devoravam as poucas luzes cintilantes ao redor deles. Fios de cabelo escuro emolduravam seu rosto, e estranhas marcas desciam por seu pescoço, braços e espinha como criaturas vivas. Ele sorriu, um sorriso lento e terrível que mostrava dentes demais.

Leonardo podia sentir o peso da presença da criatura pressionando sobre ele, sufocante e frio. Era diferente de qualquer aura que ele já havia encontrado. Seus instintos gritavam que esse demônio não era um demônio comum. Ele já tinha enfrentado lobos demônios também, mas a aura desse era distinta e completamente diferente – predatória, paciente, e especialmente, faminta.

“Vá,” ele disse a Cora. “O corredor, eu o atrasarei e a alcançarei, mas você precisa sair… agora.”

Cora hesitou. “Mas…”

“Vá!”

“Awww, você está tentando proteger sua amante?” o demônio, cujo nome era Karnarth, zombou, divertido. “Então vou pegar ela primeiro.”

Ele deu um passo à frente, o chão rachando sob seus pés.

Cora já estava com a mochila. Ela não queria partir, mas confiava que Leonardo sabia o que estava fazendo, e talvez ouvir pudesse ajudá-lo mais.

Virando rapidamente, ela se dirigiu diretamente para o corredor escuro, assim que o demônio se lançou para ir atrás dela.

Leonardo se moveu com a mesma rapidez. Uma marca ardeu até ganhar vida em seus lábios, brilhando suavemente antes de se tornar negra. Ele balançou a vara de madeira para cima, pegando as garras do demônio no ar com um estalo retumbante. O impacto percorreu seus braços, mas ele se manteve firme, rangendo os dentes enquanto segurava com determinação.

Os dois trocaram olhares – um par humano, e o outro um poço sem fundo de vazio.

Karnath sorriu, suas presas brilhando. “Ah, achei que seria uma morte entediante quando meu mestre me enviou aqui. Mas isto… é muito melhor do que eu esperava.” Ele riu, o som distorcendo e ecoando pelas paredes em ruínas. “Você é meio-demônio, agora vejo a semelhança. Então você é um traidor imundo assim como seu irmão, hein?”

Ele empurrou para frente com força antinatural, soltando faíscas enquanto garras encontravam madeira. Leonardo girou, bloqueando novamente, mas o demônio era implacável, rápido e errático, quase desfrutando do confronto.

Seus movimentos se confundiam com chutes poderosos, golpes e estouros rugindo de energia que rachavam o ar. As garras de Karnath cortaram o rosto de Leonardo, arranhando sua bochecha logo abaixo do olho. O sangue brotou instantaneamente, quente contra o ar frio.

Leonardo tropeçou um pouco de exaustão, ofegante, mas seus olhos ardiam com desafio. Karnath pousou sem esforço do outro lado da sala, e ele lambeu o sangue de sua garra, saboreando-o com um prazer sádico. Seus olhos se arregalaram como se estivesse satisfeito com o gosto.

“Será que os meio-demônios têm um gosto melhor do que os humanos?”

Enquanto se aproximava, Leonardo visualizou a intenção que queria e pronunciou a palavra;

“Caia.”

Karnath já estava quase no meio da sala quando um estrondo profundo sacudiu o chão sob seus pés. As luzes piscantes no corredor tremiam enquanto poeira caía do teto, pegando Karnath de surpresa.

“Hã?”

Toda a estrutura gemeu, vigas rachando e pedras rangendo como se o prédio próprio protestasse contra as palavras amaldiçoadas que escaparam dos lábios de Leonardo. Uma expressão de irritação cruzou o rosto de Karnath, como se ele tivesse acabado de perceber o que havia acontecido.

O som de madeira desmoronando ecoou de algum lugar atrás deles, um som pesado e final que os fez perceber o que estava prestes a acontecer.

Leonardo disparou para a frente quando pedaços de escombros pesados começaram a cair ao seu redor. Karnath tentou alcançá-lo, mas os escombros caindo bloquearam seu caminho.

“Ei!”

Quando Leonardo estava prestes a entrar na passagem, uma dor aguda agarrou seu tornozelo.

Karnath o apanhou.

O demônio puxou com força feroz, arrastando-o para trás. O chão sacudiu violentamente sob eles, as tábuas do assoalho se estilhaçando enquanto toda a estalagem começava a inclinar-se. Ambos caíram ao chão, as lanternas rolando e se despedaçando em uma explosão de faíscas.

Escombros caíam em pedaços pesados.

Leonardo cerrou os dentes e tentou se puxar para a frente, também evitando os escombros o melhor que podia, mas as garras de Karnath afundaram mais fundo em sua panturrilha, dolorosamente tirando sangue. A dor queimava através dele, aguda e incandescente, forçando um silvo entre seus dentes cerrados.

Antes que o demônio pudesse arrastá-lo de volta para ser esmagado sob a queda dos destroços, algo atingiu Karnath em cheio no rosto. Uma sacola foi jogada com força surpreendente, estourando contra sua cabeça. Ele rugiu de frustração, momentaneamente cego por isso.

Leonardo imediatamente aproveitou a oportunidade para chutar o rosto de Karnath com sua bota para poder soltá-lo.

“Sua mão!”

Leonardo virou-se ao som da voz.

Cora estava na entrada da passagem, poeira grudando em seu cabelo e medo brilhando em seus olhos. Ela estendeu a mão para ele, seu braço tremendo, mas firme o suficiente.

Ele não hesitou. Agarrou a mão dela, e ela o puxou para dentro com toda sua força, justo quando o teto acima do demônio finalmente cedeu.

Um estrondo trovejante se seguiu, e a última coisa que eles viram foi a silhueta de Karnath sendo engolida pelos escombros caindo antes que a porta se fechasse com um gemido mecânico profundo. O som ecoou pela passagem, prendendo a ruína e o demônio atrás dela.

O silêncio se estabeleceu sobre eles.

A respiração de Cora vinha em rajadas curtas, e ela se ajoelhou ao lado de Leonardo.

“Você está bem?”

Os olhos dela desviaram para o corte abaixo do olho esquerdo dele, onde o sangue começava a secar em sua pele. Leonardo se sentou devagar, ainda recuperando o fôlego antes de acenar com a cabeça.

“Eu encontrei um caminho,” ela sussurrou suavemente. “Vamos… vamos sair daqui antes que ela encontre outra entrada.”

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