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A Companheira Amaldiçoada do Alfa Vilão - Capítulo 271

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Capítulo 271: A Floresta

“Desculpe incomodar você a essa hora do dia,” Leonardo começou, de repente percebendo que não havia ensaiado exatamente o que dizer. “Minha amiga e eu estávamos viajando pela floresta quando ela torceu o tornozelo. Disseram-me para trazê-la aqui?”

A jovem piscou lentamente, sua expressão impenetrável enquanto processava suas palavras. “Eles… disseram para você trazê-la aqui?” ela repetiu, o tom suave, mas sondador.

“Sim,” ele respondeu rapidamente. “As ervas lá fora deixaram bem claro que estávamos no lugar certo. A menos que… tenhamos perdido uma curva em algum lugar?”

Isso lhe rendeu uma pequena risada, suave e melódica. “Não, você está exatamente onde deveria estar. Você pode trazê-la para dentro – vou dar uma olhada de verdade nisso.”

Ela deu um passo para o lado graciosamente, segurando a porta aberta. O leve cheiro de lavanda e sálvia queimada flutuou no ar. Lá dentro, a luz trêmula das velas revelava prateleiras forradas com potes de vidro e feixes de plantas secas penduradas no teto.

“Por favor,” ela disse, gesticulando para que eles entrassem, “entrem.”

A porta se fechou suavemente atrás deles, selando o mundo exterior.

O lar era aconchegante – iluminado por suaves, esferas flutuantes de luz ao invés de velas. Flores secas e ingredientes de poção pendurados ordenadamente nas vigas, enquanto prateleiras transbordavam com potes de vidro cheios de pós coloridos, pomadas e líquidos brilhantes. Um leve calor emanava do chão de pedra, provavelmente de um encantamento sutil.

Isso não dava a sensação de bruxas más. Mas, novamente, não é como se tais coisas estivessem escritas na testa de alguém. Eles ainda precisavam ficar alertas e encontrar pistas que indicassem que estavam no lugar certo.

“Deite-a aqui,” a jovem disse, gesticulando em direção a uma pequena cama arrumada no canto do cômodo.

Leonardo ajudou Cora a descer das costas dele, cuidado para não ferir sua perna machucada. Ela se sentou com uma pequena careta, o lençol de linho macio frio contra suas palmas. O cômodo parecia calmo – quase calmo demais – com um leve zumbido no ar que fazia sua pele arrepiar.

A jovem ajoelhou-se graciosamente diante de Cora, afastando alguns fios de cabelo soltos atrás da orelha enquanto examinava seu ferimento. O inchaço cruel era pior do que Cora havia percebido; uma feia coloração vermelho e roxo se espalhava ao redor de seu tornozelo.

Ela sibilou suavemente entre os dentes quando os dedos da mulher pressionaram gentilmente a carne sensível. Apesar da dor, ela não podia deixar de notar quão praticados eram seus movimentos. Era quase reconfortante de se ver.

“Aguente firme,” a mulher disse com um sorriso tranquilizador. “Vou preparar algo para ajudar a reduzir o inchaço.”

Ela se levantou e cruzou até as vigas, onde feixes de ervas e plantas secas pendiam em fileiras ordenadas. Com dedos hábeis, ela começou a selecionar ingredientes… folhas e raízes que emanavam um brilho dourado muito sutil. O ar logo se encheu com o aroma terroso de pétalas esmagadas e resina morna enquanto ela preparava o bálsamo.

Cora agarrou a manga da camisa de Leonardo e o puxou até que ele estivesse agachado ao lado da cama dela.

“O que você acha?” ela sussurrou, seus olhos indo brevemente em direção às costas da curandeira.

“Podemos nos preocupar com isso depois,” ele respondeu em um tom baixo que só ela podia ouvir. “Vamos tratar seu tornozelo primeiro. Ainda bem que não deixei você andar – poderia ter sido muito pior.”

Havia um toque quieto de preocupação em seu tom, do tipo que escapa antes que ele pudesse esconder. Cora percebeu isso e, apesar da situação, sentiu um pequeno e inesperado calor surgir em seu peito.

“Vocês dois não parecem ser daqui…”

A voz da curandeira interrompeu o momento deles. Ela não havia se virado. Suas mãos ainda trabalhavam enquanto triturava as ervas em uma pequena tigela de pedra. Seu tom era suave, soando mais curioso do que acusatório, mas havia uma súbita urgência na maneira como a pergunta saiu, como se ela estivesse segurando a pergunta.

“Vocês são?”

Cora e Leonardo trocaram olhares rápidos, concordando silenciosamente em manter sua história simples e crível.

“Somos de um reino distante,” respondeu Cora, forçando um pequeno sorriso. “Estamos em Mariana há cerca de um mês, mas não podemos voltar por causa das águas escuras. Ainda estamos nos acostumando quando… bem, isso aconteceu.” Ela gesticulou vagamente em direção ao tornozelo.

“Vocês tiveram sorte, então,” disse a jovem, seu tom leve, mas com algo de afiado que fez Cora erguer o olhar. “Ouvi dizer que os bosques são perigosos à noite. Vocês dois deveriam ficar na pousada aqui perto depois que terminarmos aqui. Eu não aconselharia viajarem mais.”

“Animais selvagens não me assustam exatamente,” Cora zombou levemente, tentando soar casual. “Eles não são tão perigosos a ponto de eu não dar um passeio nos bosques à noite, certo?”

A senhora piscou e virou-se para olhar para ela, então sorriu levemente. “Você é bem engraçada, mas não, não estou falando de animais selvagens. Veja, os bosques são… conhecidos por serem usados por aqueles que praticam as artes das trevas à noite. Como raramente se veem transeuntes nessa parte da floresta, eles a usam com frequência. Então ninguém tem permissão para sair após o anoitecer porque há muitos casos perturbadores. Vocês tiveram sorte de saírem de lá ilesos.”

“O rei não está ciente?”

A expressão da senhora se tornou sombria. “Você quer dizer o Alto Mago? Ele deveria saber. Enviamos muitos relatórios, mas o Mago tem estado em silêncio. Mas de qualquer forma, só pensei em avisar vocês dois, já que são novos nesta parte de Mariana.”

Ela retomou sua moagem.

Cora e Leonardo trocaram outro olhar, inseguros sobre o que fazer com isso. Não havia nada externamente suspeito sobre essa casa modesta. Parecia muito comum para o tipo de pessoas que eles estavam secretamente caçando. A essa altura, eles nem tinham certeza se haviam encontrado a certa.

“Vocês dois estão aqui há um mês…” disse a senhora enquanto se aproximava com o bálsamo. “Vocês dois… são um casal?”

A pergunta os pegou de surpresa.

“Não!” eles exclamaram em uníssono.

A senhora congelou, um pouco surpresa com o grito sincronizado deles, antes que um rubor constrangido subisse em seu pescoço, “Oh! Não quis ofender, vocês só parecem próximos, então pensei—”

“Está… está tudo bem,” respondeu Cora, tentando soar mais composta. “Somos apenas amigos. Não vamos azar o que temos.”

A jovem sorriu novamente, sua expressão suavizando. “Ah, entendo. Isso também é bom.” Ela hesitou por um momento e então adicionou levemente. “Vocês podem, ahm… me chamar de Mira, a propósito.”

Cora retribuiu o sorriso. “Você também mora sozinha, Mira?”

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