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A Companheira Amaldiçoada do Alfa Vilão - Capítulo 259

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Capítulo 259: Porto de Mariana

*******

Aqueronte sentou-se abruptamente, uma tosse rouca rasgando seu peito. Sua respiração ficou presa, e seus ombros tremeram a cada suspiro que se seguiu. A porta logo se abriu com força, e Althea entrou apressada, seu rosto tenso de preocupação, como se o som por si só a tivesse puxado de fora.

Ele tentou falar, mas outra crise de tosse o interrompeu. Em vez disso, ele levantou uma mão trêmula, gesticulando fracamente por água. Althea já estava cruzando o quarto com passos rápidos e silenciosos. Ela encheu um copo da jarra na mesa ao lado, quase derramando em sua pressa, e pressionou-o em suas mãos.

Ele bebeu avidamente, e só quando a última gota se foi a tosse diminuiu, deixando sua respiração superficial, mas mais calma.

Althea procedeu a ajustar o travesseiro atrás dele, tomando cuidado para não sacudi-lo. Ele se recostou com um leve suspiro, os olhos semicerrados de exaustão. Por um longo momento, ela não disse nada, apenas observou o subir e descer de seu peito para ter certeza de que ele estava realmente em paz. Quando ela se afastou, seu próprio coração ainda batia forte pelo medo que a agarrara quando o ouvira tossir. Ela estava grata por estar por perto para ajudá-lo.

Com um olhar preocupado, ela perguntou baixinho. “Você está se sentindo… melhor? Tem algo de que você precise? Posso conseguir para você.”

Mas Aqueronte balançou a cabeça, devolvendo o copo para ela. “Estou bem.”

Mesmo assim, Althea notou a tensão por trás de sua calma. A culpa pressionava mais pesado em seu peito.

“Desculpe,” ela murmurou.

O pedido de desculpas o pegou de surpresa. “Hm? Desculpa? Por quê?”

“É minha culpa que você esteja nesse estado,” ela disse, os olhos caindo para suas mãos. “Eu… eu deveria ter sido a pessoa–”

“Nada disso é sua culpa,” ele interrompeu suavemente. “Lembra o que eu disse antes de embarcarmos? Eu te disse que não deixaria você cair.” Seus lábios se curvaram levemente, embora a dor ainda sombreasse seu rosto. “Eu passaria por isso de novo se significasse mantê-la segura. Viu o que eu fiz aí? Sou um guardião, não sou? Vocês ficariam entediados sem mim.”

Por um momento, ela apenas o olhou – para a exaustão e o calor teimoso por trás de sua provocação. Então, sem pensar, ela se inclinou para frente e envolveu os braços ao redor dele.

O abraço o surpreendeu.

Ele congelou por um segundo, então lentamente, suas mãos subiram, puxando-a para mais perto.

“Apenas concentre-se em si mesmo, ok? Esqueça o resto de nós. Eu preciso que você melhore. Você tem que melhorar.”

Sua voz era suave, mas trêmula, o tipo de súplica que fazia seu peito doer. Seu abraço se apertou, e ele podia ouvir seu próprio coração batendo forte em seus ouvidos. Seus olhos verdes escureceram com suas palavras, e em vez de responder, ele a puxou ainda mais para perto, uma promessa silenciosa, sem palavras.

Quando Althea finalmente se afastou, suas mãos permaneceram contra suas bochechas, seu polegar deslizando levemente sobre sua pele. Ela se inclinou para frente, sua respiração se misturando com a dele.

Aqueronte hesitou, seu olhar vacilante. “Espere, nós nem sabemos se é contagioso—”

E ela o silenciou com um beijo.

Seus olhos se arregalaram de surpresa.

Por um segundo, sua mente febril não conseguiu discernir se estava alucinando novamente. Mas seus lábios pareciam reais, suaves e quentes contra os dele. Quando ela inclinou ligeiramente a cabeça, o beijo se intensificou apenas o suficiente para roubar o ar de seus pulmões. Era cruel e perfeito ao mesmo tempo.

Os olhos de Aqueronte se fecharam.

O quarto girou, e toda dor se atenuou sob uma súbita onda de calor que percorria suas veias como fogo selvagem. Seus dedos se contraíram, e todo instinto gritava para que ele a alcançasse, para entrelaçar os dedos no cabelo dela, para puxá-la contra ele, mas seu corpo protestou, músculos tensos sob as bandagens em seu peito.

Isso… não era um sonho.

Quando ela finalmente se afastou, suas bochechas queimaram no instante em que percebeu o que havia feito… mas não houve arrependimento. Em vez disso, seus lábios roçaram os dele mais uma vez, provocando o fantasma de um beijo antes de ela sussurrar.

“Isso é tudo que você vai ter.” Sua voz era baixa e irritantemente doce. “Até você melhorar.”

E então ela se foi. Ela girou nos calcanhares, deixando-o olhando para ela com mil coisas não ditas queimando por trás de seus olhos.

Aqueronte piscou para a porta vazia, cada nervo ainda vivo daquele ponto de contato sem fôlego. Ele levantou uma mão, seus dedos roçando os lábios como se para confirmar o que acabara de acontecer.

“Estou ficando louco?” ele murmurou roucamente, “ou ela… nós realmente–”

Ele se interrompeu, uma risada fraca e impotente irrompendo em vez disso. Pela primeira vez em parecer uma eternidade, uma rara centelha de luz voltou a piscar em seus olhos verdes.

********

O navio deslizou para o porto, sob um céu pintado em tons profundos de azul. Abaixo, o porto de Mariana se desenrolou como uma tapeçaria iluminada por lanternas.

À medida que se aproximavam do cais, quase todos se inclinavam sobre as grades, absorvendo a visão. Mesmo os cansados não podiam esconder seu assombro. Mariana era diferente de qualquer porto que já tinham visto.

Pescadores gritavam de seus docas, suas vozes sendo levadas pelas ondas, enquanto o distante clangor de um sino marcava a mudança de vigia. Navios balançavam preguiçosamente na maré, seus mastros rangendo em ritmo com o vento.

Para Cora, parecia quase irreal– As risadas ecoando das tabernas, a vida transbordando de cada viela tortuosa. Depois de dias intermináveis no mar, parecia outro mundo. Pelo que ela viu, parecia que os perigos que o verdadeiro portador estava causando ainda não tinham chegado até aqui, como previsto por eles antes mesmo de desviarem a rota para este lugar.

Ela rabiscou algo em seu cronograma. “Tenho certeza de que as crianças pequenas no Norte adorariam a incrível história que trago para casa. Eu me pergunto se vamos encontrar pessoas interessantes e malucas aqui.”

Leonardo estava ao seu lado. “Há literalmente uma bem aqui.”

“Oh!” Cora olhou ao redor ansiosamente. “Onde? Já?”

Leonardo suspirou e gentilmente descansou sua mão sobre a cabeça dela, guiando-a para encará-lo. “Eu queria dizer você.”

Ela prendeu a respiração.

O toque dele foi breve, impessoal– quase, mas isso fez seu pulso acelerar de qualquer forma. De perto, sua expressão era indecifrável, seu tom plano, olhos frios. E ainda assim, algo sob aquela calma fez seu peito apertar de maneiras que ela preferia não admitir.

O rubor subiu em suas bochechas antes que ela pudesse impedir, e ela desviou o olhar. “Eu não sou maluca!”

“É a única coisa que você ouviu?”

Cora resmungou suavemente e se afastou.

Enquanto isso, Esme e Donovan já estavam descendo o cais. Ela olhou para trás para Aqueronte, surpresa ao vê-lo de pé. Seus movimentos eram suficientemente firmes, embora o cansaço ainda estivesse grudado nele como uma sombra.

“Tem certeza de que não quer descansar?” ela perguntou, preocupação infiltrando sua voz.

Aqueronte balançou a cabeça. “Tenho descansado o dia todo. Vou descansar depois que terminarmos aqui.”

“Então permita-me acomodar sua estadia aqui,” veio uma voz– suave, composta e longe de familiar.

O som enviou um pequeno tremor através de Esme. Ela trocou um olhar cauteloso com Donovan antes de se virar para a fonte.

Lennox estava ao lado do cais, enquadrado pela luz da lanterna.

“Estive esperando por vocês,” ele disse com um sorriso desarmante, um que não chegou completamente aos seus olhos. Então seu olhar se desviou para Leonardo, e seu sorriso vacilou.

“Leo?”

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