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A Companheira Amaldiçoada do Alfa Vilão - Capítulo 227

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Capítulo 227: Está Tudo Bem

Descansando em um quarto separado, Esme rolava e se virava no colchão, os lençóis torcidos ao redor de sua perna enquanto ela tentava encontrar uma posição confortável. Ela não conseguia dormir, e depois de um tempo, simplesmente desistiu de tentar, deitando de costas e encarando o teto sem expressão.

“Isso é inútil,” ela murmurou, fechando os olhos por um segundo enquanto exalava.

Cada vez que ela fechava os olhos para dormir, o sonho perturbador retornava. Em seu sonho, seus pés batiam contra o chão da floresta, como se ela estivesse correndo de quatro patas na mata à noite, sua respiração ofegante. Seu coração disparava enquanto ela parecia estar perseguindo algo nas sombras, manobrando entre as árvores altas como se fosse algo em que ela era especialista, e isso a incomodava mais do que ela pensava que incomodaria.

Mas não era apenas o sonho que a assombrava.

A aparência do verdadeiro portador na pousada permanecia em seus pensamentos como uma farpa que ela não conseguia alcançar. E a conversa com Clandestina se repetia repetidamente, cada palavra pressionando contra seu peito como um peso.

Um medo crescente pesava em seu estômago— algo que ela não ousava nomear. Ela não estava apenas nervosa, ela estava com medo. Não apenas do que o verdadeiro portador poderia fazer, mas do que ele poderia representar também.

Sentando-se levemente, ela apoiou-se nos cotovelos, sussurrando no silêncio. “O que é um lobo de sangue, realmente?” Sua voz era quase inaudível, apesar do silêncio em seu quarto. “Ele veio pelo livro de Arabella… ou por algo totalmente diferente?”

A testa de Esme se franziu. Aquela cena na pousada— aquela voz, o poder bruto que ele emanava— nada daquilo fazia sentido para ela. Se ele realmente quisesse matá-los, ele poderia ter feito naquela situação. Eles estavam vulneráveis durante o ataque. E ainda assim ele não o fez. Ele disse algo sobre como não poderia tocá-la porque alguém iria intervir. Ele estava se referindo a Dom ou a outra pessoa totalmente diferente?

A ideia a aterrorizava mais do que tudo.

Tremendo, ela olhou para a janela, meio esperando ver uma silhueta esperando do outro lado do vidro.

A maneira como ele os massacrou— nem parecia que ele estava fazendo esforço. Isso por si só enviou um calafrio diretamente através de seus ossos. A facilidade com que a morte o seguia fez com que o estômago de Esme se contorcesse de pavor, e até mesmo as palavras de Arabella começaram a pairar em sua mente. Mas e se ela estivesse errada? E se todos estivessem?

Seus dedos se enrolaram ao redor dos lençóis, e ela balançou a cabeça. Mesmo enquanto o medo apertava seu coração, a traição da corte real doía mais. Se eles não a tivessem manipulado de forma tão descarada hoje, se tivessem simplesmente dito a verdade em vez de tecer teias de engano para se vingar dela, talvez a situação pudesse ter sido diferente.

Talvez ela não estivesse sentada ali, enterrada sob o peso da perda e da dúvida.

“Mais uma vez,” Esme murmurou na noite. “Eles mostraram suas verdadeiras cores— exigindo lealdade sem oferecer nenhuma. Talvez eu tenha sido a tola por esperar que mudassem seus modos.”

Por um momento, Esme desejou que tudo realmente desmoronasse para que pudessem começar tudo de novo. Sem a divisão, sem o ódio, sem a batalha incessante.

Sim, ela estava com medo, ela não fingiria o contrário. Mas ela preferiria enfrentar a tempestade com aqueles em quem confiava do que marchar em direção à ruína com mentirosos e traidores ao seu lado.

“Se Dom estivesse aqui…” ela sussurrou, seus dedos tocando o pingente de crescente prateado que pendia contra sua clavícula. Sua mão se fechou ao redor dele como se ele pudesse responder. “Ele saberia o que fazer. Ele sempre sabe. Talvez ele tivesse visto através de tudo— e ele não deixaria seu povo morrer do jeito que eu deixei.”

Sua voz rachou, e ela reprimiu seu luto.

Deitando de costas, ela abraçou um travesseiro contra o peito, afundando em seu calor como se pudesse substituir a única pessoa que ela realmente precisava.

Ela sentia falta dele. Terrivelmente.

Um som suave lá fora de repente chamou sua atenção— o suave tamborilar da chuva contra a vidraça. Esme levantou a cabeça e saiu da cama, indo em direção à janela. Ela destravou-a, observando a vista da noite do lado de fora. A névoa pairava no ar, e gotas de chuva caíam em fios cintilantes do céu. A noite parecia bonita, mas as noites atualmente eram as noites mais assustadoras também.

Em algum lugar lá fora, ela sabia, lobos demoníacos andavam caçando suas próximas vítimas. Eles eram mais ativos à noite, e a comunidade sabia que devia permanecer dentro de casa depois que o sol não estava mais visível. Ela até viu cartazes de aviso no quadro de avisos quando Clandestina os conduziu até ali.

Suspirando, ela estendeu a palma da mão, deixando que as gotas frescas beijassem sua pele.

Então ela estancou.

Esme podia sentir uma presença inconfundível atrás dela, quente e familiar. Sua respiração falhou assim que uma mão que não pertencia a ela de repente se estendeu por trás, apenas para gentilmente segurar a sua.

Assustada pelo toque, ela arquejou e reagiu por instinto, golpeando o cotovelo para trás. Um gemido de dor se seguiu enquanto a figura cambaleava ligeiramente com o golpe, suas mãos voando para seu abdômen.

Esme girou imediatamente, pronta para se defender de qualquer coisa que pudesse ter entrado— apenas para congelar novamente.

“Donovan?”

O homem em questão fez uma careta, ainda curvado, sua voz tensa. “Merda… desde quando seus golpes ficaram tão fortes? E eu que pensei que você me chamou porque estava com saudades.”

As pupilas de Esme se dilataram quando ela percebeu que não estava alucinando sua presença. “Eu te acertei? Desculpe, eu não fiz de propósito. Eu não sabia que era você porque eu estava paranoica. Você está bem? Te machuquei forte?”

Dilacerada entre culpa e descrença, ela avançou apressadamente, mas antes que pudesse examiná-lo, Donovan segurou sua mão e a puxou para frente, envolvendo-a em seus braços.

“Você realmente achou que eu iria me machucar com algo assim?” Ele riu levemente, e Esme ficou tensa em seus braços, chocada com o som familiar. Percebendo a mudança em sua imobilidade, Donovan se afastou para ter uma melhor visão de seu rosto, seus olhos brilharam com preocupação ao perguntar. “Você está bem?”

“Você está realmente aqui,” Esme sussurrou, como se ainda não tivesse certeza se acreditava que ele era real ou não.

Donovan ofereceu um sorriso tênue à sua reação. Ele mudou sua postura com as mãos nos quadris. “Eu não esperava que você ficasse tão abalada. Eu deveria ter sido mais consciente sobre isso, mas deixe-me explicar o que aconteceu. Agora que estamos ligados, o colar que lhe dei—ele me traz até você quando você—”

Donovan não conseguiu terminar. Esme de repente se lançou contra ele, envolvendo os braços ao seu redor com tanta força que o empurrou um passo para trás.

“Tantas coisas deram errado, nada está dando certo,” Esme não hesitou em desabafar, sua voz crua de emoções. “Eu falhei com você de novo, e eu aceito isso. Não consegui cumprir a promessa que fiz a você, a todos. Metade dos seus guerreiros se foram, Donovan. Revana foi atacada. Ela poderia ter morrido na noite passada por minha causa.”

Suas lágrimas agora caíam livremente, suas palavras jorrando como uma tempestade. “Eu pensei que isso era algo que eu poderia lidar sozinha. Queria ser forte… mas tudo continua se desmoronando antes mesmo de eu começar. Eu não consigo fazer nada certo. Talvez eu nunca deveria ter sido—”

“Está tudo bem,” Donovan sussurrou, interrompendo-a gentilmente antes que ela pudesse terminar a frase. Ele então afastou seus cabelos com uma mão carinhosa antes de falar. “Você fez o seu melhor, e você está segura. Isso é tudo que importa para mim.”

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