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Capítulo 211: Predador

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Esme não tinha certeza do porquê havia assumido tão tola que, quando Donovan disse que iria limpá-la, ele queria dizer um banho.

Ah, como ela estava enganada.

Com seu vestido jogado em uma pilha esquecida no chão, o ar fresco assombrava sua pele enquanto ela se espalhava pela cama. Mas o fogo percorrendo seu corpo não tinha nada a ver com a temperatura e tudo a ver com o homem entre suas coxas. Donovan tinha suas pernas drapeadas sobre seus ombros largos, prendendo-a no lugar enquanto sua boca operava uma magia pecaminosa contra sua área úmida.

Cada toque de sua língua enviava ondas de prazer inegável percorrendo-a, seu estômago contraindo, enquanto suas costas arqueavam-se impotentes para fora da cama. Mas o homem lá embaixo era implacável. Donovan a segurava firme, sua pegada era forte enquanto ele a devorava com movimentos lentos e deliberados, saboreando cada sussurro que escapava de seus lábios.

“Dom, por favor–” Os dedos tremendo de Esme enterravam em seu cabelo, puxando, precisando— de algo— qualquer coisa para mantê-la firme na tempestade arrebatadora de sensações.

Ele levantou seu olhar, seus olhos encontrando os seus lacrimejantes, e ela notou o jeito como seus olhos escuros queimavam com uma fome insaciável, um olhar tão primal que enviou um arrepio por sua espinha. Seus lábios não deixaram o calor encharcado dela por um segundo e, em vez de ceder, ele zumbiu contra ela, a vibração sacudindo-a como um relâmpago. Ele chupava, provocava, atormentava, sua língua implacável enquanto a arrastava para a beira mais uma vez.

Quando ela finalmente se despedaçou pela enésima vez aquela noite, tremendo e sem fôlego, ele não se afastou dela imediatamente. Ele tomou seu tempo, sua língua aparecendo para pegar os remanescentes de seu prazer antes dele se levantar, seus lábios brilhando com o gosto dela.

O peito de Esme subia, seu corpo tremendo, sua visão turva pelo prazer – e ainda, ela sabia pelo sorriso que se formava em seus lábios que ele estava longe de terminar com ela.

“Você está tremendo,” Donovan murmurava, sua voz um carinho de veludo contra sua pele ruborizada. Ele pairava sobre ela, o calor de seu corpo nu infiltrando-se no dela. Cada centímetro dele a pressionava mais fundo no colchão, roubando o ar de seus pulmões enquanto ele se instalava entre suas coxas.

“Você também melhorou sua resistência?” Seus dedos passavam sobre seu corpo, buscando suas mãos enquanto as prendia acima de sua cabeça. Ele se inclinou para cobrir seu corpo de beijos, adorando cada parte dela, e Esme sentiu o calor se enrolar ainda mais apertado dentro dela. “Eu me pergunto quanto tempo você consegue acompanhar meu ritmo.”

Esme entreabriu os lábios como se fosse dizer algo, mas não saíram palavras, apenas um suspiro estremecido. Ela ainda estava tremendo pela boca dele, pelas coisas perversas que ele havia feito a ela. Mas antes que pudesse se recuperar, um soluço escapou de sua garganta enquanto Donovan a virava de bruços em um movimento rápido e seguro. Suas mãos – grandes, fortes e possessivas – pressionavam sobre seus quadris, prendendo-a no lugar antes que ela tivesse a oportunidade de se virar e questionar sua intenção.

“Eu quero te ensinar mais alguma coisa.” Sua voz naquele momento fazia Esme lembrar de seda escura, entrelaçada com comando, uma promessa. Ele então a arrastou para seus joelhos, forçando-a a arquear as costas enquanto ele se ajeitava atrás dela, sua presença escaldante contra sua pele nua.

Suas pernas tremiam em antecipação, seu pulso um tambor frenético em seus ouvidos, mas Donovan a mantinha firme, suas mãos guiando-a exatamente onde ele queria.

“Você vai gostar disso, lua pequena,” ele murmurava, seus dedos traçando sua espinha, lentos, deliberados, e isso era o suficiente para incendiar sua pele mais uma vez. “Confie em mim.”

“Dom–espere–”

Mas então ele penetrou nela em uma estocada profunda e conquistadora, e quaisquer palavras que ela pretendia dizer derreteram em um agudo grito de prazer.

Seus dedos apertavam o lençol, seu corpo cedia sob a intensidade, mas Donovan não estava satisfeito com isso.

“Não, Esme,” ele murmurava, puxando-a de volta e pressionando seu peito contra sua espinha enquanto uma mão lhe acariciava o queixo, a outra palmando seu seio. Ele engolia seus gemidos, beijando-a profundamente enquanto ele a penetrava devagar, profundo e implacável. “Fica comigo.”

E não tinha como escapar dele. Sem escape do prazer que a destruía, da maneira como ele dominava cada respiração, cada tremor. Ele estava em toda parte – dentro dela, ao redor dela, consumindo-a inteira.

E deuses a ajudem, ela nunca queria que ele parasse.

Seu controle era inabalável, seu ritmo implacável. Cada estocada profunda enviava um calor derretido enrolando-se no fundo de sua barriga, um incêndio de sensação lambendo sua pele, roubando seu fôlego e fazendo seus dedos dos pés se curvarem nos lençóis. A maneira como ele a possuía, feroz e reivindicadora, não deixava espaço para fuga.

Apenas para rendição.

“Você me recebe tão bem,” ele rasgava, sua voz espessa de fome enquanto pressionava seus lábios na curva sensível de seu pescoço. “Como você sempre fez.”

Então, ele mordeu – forte o suficiente para enviar um arrepio por ela, como prazer margeado com o perfeito toque de dor. Sua mão amassava seu seio, seus dedos provocando, incitando, até que ela se arqueava ainda mais para ele, desesperada por mais. A outra mão agarrava seu quadril, mantendo-a firme para que ele pudesse tê-la exatamente onde ele queria.

“Isso está me enlouquecendo.”

Esme gemia, seus dedos cerrando os lençóis novamente enquanto ele a penetrava mais fundo sem controle, mais forte. Seu corpo sacudia, mas ele não estava satisfeito com isso. Não. Donovan exigia tudo dela, portanto, um rolar de quadris, lento e deliberado, enviava um jato agudo de prazer rasgando-a, e um gemido quebrado caía de seus lábios.

**Ela tentou** baixar a cabeça novamente, para esconder o rubor colorindo suas bochechas, a maneira como sua boca se abria em um suspiro. Mas ele segurou seu queixo, inclinando seu rosto em direção ao dele até que seus olhos se encontrassem. O coração dele estava em sintonia com o dela, e Esme podia ouvi-lo claramente batendo.

“Deixe-me ver você,” ele comandou, seu olhar escuro e ardente. “Deixe-me ver como você fica quando se desfaz por mim.”

Sua respiração ficou presa enquanto ele avançava contra ela novamente, perfeitamente, devastadoramente, atingindo aquele ponto com cada estocada. O delicioso som de sua pele em contato ecoava na câmara, e Esme sabia que não havia nada a esconder. Nenhum lugar para correr.

“Donovan…” Ela mal conseguia pronunciar o nome dele, mal capaz de se manter inteira enquanto o prazer construía até um crescendo insuportável.

“Sim, meu amor?” Sua voz estava áspera agora, desesperada, seus movimentos virando frenéticos, erráticos, como se ele precisasse empurrá-la para a beira – precisasse cair com ela.

E então, ela se despedaçou, totalmente, e completamente perdida nele.

-_-_-♡-_-_-

A respiração de Esme chegava em exalações medidas e constantes, mas seu coração batia como se ela tivesse corrido por horas. O cheiro de terra úmida e folhas esmagadas preenchia seus pulmões, aguçando seus sentidos, e isso tornava a noite mais viva do que nunca.

A floresta se estendia ao redor dela em silhuetas altivas, a luz da lua derramando-se por entre as lacunas do dossel, mas ela não precisava ver para onde ir. O instinto guiava cada passo seu, e seu corpo movia-se com uma graça não familiar que era estranha, com força zumbindo por seus membros, um poder selvagem e embriagador que ao mesmo tempo a entusiasmava e perturbava.

Logo ela percebeu que não estava apenas correndo – ela estava disparando. Nenhum tecido pesado se enredava em suas pernas, e os passos cuidadosos de uma guerreira treinada pareciam ter sido esquecidos por ela também. Isso era algo cru, algo primal, e ela falhou em entendê-lo. Sem mencionar que ela se sentia um pouco mais alta, seus dedos — não, garras — estavam cavando na terra enquanto ela se propelía para frente.

Mais rápido. Mais rápido.

O vento rugia em suas orelhas, mas ela o recebia de braços abertos, sentindo-o bater contra sua pele — ou seria pelo? Cada som chegava a ela em perfeita clareza: o rustle frenético de um coelho fugindo por entre o mato, o estalo distante de um galho sob algo maior, além do martelar incessante de seu próprio coração, selvagem e desregrado.

Seus movimentos eram suaves, sem esforço, o que não era como ela. Suas passadas eram mais longas, mais fortes. E seus pés — ainda seriam pés? — tocavam o chão com uma força que a lançava para a frente em uma velocidade que nenhum humano deveria possuir.

O que é isso?

Esme queria parar, olhar para si mesma, entender, mas ela não conseguia. Algo mais profundo que o pensamento, mais profundo que o medo, impulsionava-a para a frente.

Um rosnado de repente ressoou em seu peito, rolando por sua garganta antes que ela pudesse contê-lo. Não era humano. Não estava nem perto.

Era raiva. Era fome.

Isso não era apenas uma corrida.

Era uma caçada.

E ela era a predadora.

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