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Capítulo 210: Quem te Ensinou?

“””

O que Donovan tinha visto antes já não importava. No momento em que os lábios de Esme encontraram os seus, o mundo escuro ao redor deles mudou, e num piscar de olhos, estavam de volta ao escritório. Não houve tempo para Esme questionar, pois Donovan tomou a liderança, pressionando o corpo dela contra o dele e a mesa.

Seus beijos eram doces a princípio, dolorosamente ternos, como se ele quisesse saboreá-la, para lembrar-se de que ela era realmente sua. Mas por baixo dessa suavidade havia uma fome que ele lutava para conter. Esme sentia isso na maneira como seus dedos apertavam sua cintura, na maneira como seus lábios se moviam, incitando os dela a se entreabrirem até que ela se derretesse nele completamente.

Ela podia sentir o gosto – sentir seu amor, sua devoção, seu desespero para se perder nela. E deuses, ela queria ser aquela por quem ele se desfazia.

Suas mãos se enroscavam em seus cabelos, suas unhas arranhando seu couro cabeludo, e ele gemeu contra seus lábios antes de se afastar. A perda de sua boca na dela enviou um arrepio de protesto por ela, mas então ele estava em seu pescoço, deixando lentos, voluptuosos beijos descendo pela coluna de seu pescoço.

Esme exalou um suspiro trêmulo, inclinando a cabeça para trás para lhe conceder mais, e isso foi todo o convite de que ele precisava. Seus lábios se separaram ainda mais, e então —

Uma mordida afiada.

A sensação enviou um choque por Esme, com dor e prazer se entrelaçando conforme seus dentes afundavam mais no sinal que ele já tinha reivindicado uma vez. Ela prendeu a respiração, seus dedos se cravando em seus cabelos, mas o homem diante dela não cedia. Ele lambia sobre a nova marca, aliviando a ardência com sua língua, e foi então que aconteceu.

Um brilho suave repentinamente piscou nas bordas de sua visão. Pego de surpresa, ele recuou um pouco, seu olhar se fixando no cabelo de Esme enquanto brilhava, os fios assumindo uma luz azul etérea que pulsava como um coração.

“Então é assim que parece,” ele refletiu, sua voz baixa e preenchida com algo que Esme não conseguia nomear.

Suas pestanas tremularam, a respiração irregular, e por um momento, incerteza brilhou em seus olhos, até que ela viu a maneira como ele a olhava.

Escuro. Possessivo. Admirado.

O brilho diminuiu ligeiramente à medida que o constrangimento invadia, suas bochechas esquentando enquanto ela evitava seu olhar, mas Donovan ainda não tinha terminado com ela.

“Linda,” ele murmurou, quase para si mesmo, antes de varrer tudo da mesa com um, rápido movimento. Papéis se espalharam, tinta espirrou, e o som mal se registrou sobre a onda de calor entre eles. Esme ofegou ao ver, um protesto já se formando em seus lábios, já que ela sabia que aqueles papéis eram importantes para ele, mas ele não lhe deu uma chance.

Suas mãos encontraram as coxas dela, separando-as enquanto ele a levantava com facilidade para o madeira polida. Seu corpo se encaixava perfeitamente entre elas, seu calor ardendo através das camadas de suas roupas.

Esme deveria se preocupar com a bagunça, os documentos arruinados, a pura imprudência de tudo. Mas enquanto Donovan olhava para ela, qualquer senso de razão se escapava por entre seus dedos. Ele só tinha aquele olhar que a fazia perder a razão sem vestígios, e ela não se importava com isso naquele momento.

A bagunça poderia esperar.

“Você está confortável?” Ele perguntou, sua voz baixa e áspera com o autocontrole, mas a maneira como ele rolava seus quadris contra ela, permitindo que ela sentisse o comprimento duro que ele mal conseguia segurar, falava mais alto do que palavras.

O fôlego de Esme falhou, um arrepio subindo por sua espinha. O calor entre eles, seus aromas se misturando como um só, era intoxicante, mas o que realmente a fazia pulsar era o poder que ela tinha sobre ele — esse homem feroz, intocável, que derretia apenas em suas mãos. Não era uma surpresa para ela que alguns Alfas ainda possam sentir atração por outros apesar de já terem uma companheira, por isso ela teve inseguranças no começo, considerando se ele algum dia recuperasse a visão, mas naquele momento, ela sabia que não tinha com o que se preocupar.

Ele era dela para comandar, e ele se entregava tão lindamente.

“Espere,” ela disse, sua palma se achatando em seu peito para detê-lo. Seus dedos provocavam seus músculos através das camadas de sua roupa, enquanto seus olhos escureciam acompanhando seu movimento. Ele deixou que ela o empurrasse para trás, obedecendo sem questionar, enquanto ela descia da mesa e o seguia.

Com uma pressão lenta, deliberada, ela o guiou em direção à cadeira, o brilho suave de seu cabelo lançando um halo sobrenatural ao redor dela. Isso a fez parecer ainda mais encantadora, como uma tentadora de sua própria criação. A fome silenciosa em seu olhar era um comando que o deixava completamente impotente sob seu toque.

Donovan mal teve tempo para processar antes da parte de trás de seus joelhos encontrar a borda da cadeira, e ele se sentou, sua respiração desigual enquanto ela se aproximava. Por uma vez, ela não quebrava o contato visual. A antecipação entre eles crepitava como um fio silvestre, mas era a maneira como ela se movia – calma, segura, com total controle, com os quadris balançando como uma sedutora talentosa – que fazia seu pulso martelar.

Seus lábios se separaram como se para questionar sua intenção, mas então ela o montou, se acomodando em seu colo com uma graça lenta, pecaminosa e pressionando seu calor contra a dureza impiedosa que ele não tinha esperança de esconder. Sua cabeça caiu para trás por um segundo fugaz, um gemido cru escapando de seus lábios, e isso ecoou no estudo silencioso. Suas mãos se moveram para agarrar a braçadeira da cadeira, se aterrando.

“Esme–”

Ele começou, mas ela o silenciou com um beijo lento, ardente. Seus dedos se entrelaçavam em seu cabelo enquanto ela balançava contra ele, girando seus quadris com pecaminosa precisão, tudo isso enquanto o atormentava e provocava em um ritmo que fazia sua respiração gaguejar.

O atrito era uma agonia requintada, um teste de seu controle já desgastado, e não demorou muito até que esse controle se rompesse completamente.

Interrompendo o beijo, ele enterrou o rosto contra sua garganta, suas mãos escorregando por baixo de seu vestido, seus dedos se abrindo sobre a curva de sua bunda antes de deslizar para seus quadris para controlar seu movimento. A tensão se enrolava mais e mais apertada, mas Esme não tinha intenção de parar, então, ela o provocava até a borda apenas para recuar novamente.

“Quando você se tornou uma coisa tão atrevida?” ele sibilou, seu aperto se apertando enquanto ele a puxava para mais perto, guiando seus movimentos, forçando-a a ir mais fundo até o atrito se tornar insuportável.

“Quem te ensinou?”

As unhas de Esme cravaram em seus ombros, seus lábios se separando em um soluço silencioso. “Isso é um segredo,” ela sussurrou provocativamente, moendo mais devagar, saboreando a maneira como ele tensionava por baixo dela.

Um segredo?

Seus gemidos enviavam um choque cru através de seu comprimento já dolorido, um doce tormento que o empurrava à beira da loucura. Seus dedos traçavam a curva de sua coluna antes de agarrar a parte de trás de seu pescoço, como se ele precisasse de algo para se ancorar antes de despedaçar completamente. No entanto, quando seu olhar se prendeu ao dela, ele não conseguiu resistir a esmagar seus lábios contra os dela em uma reivindicação quente e desesperada.

Seus corpos se moviam em um ritmo que era simultaneamente frenético e perfeitamente em sincronia, os sussurros ofegantes que eram engolidos entre beijos. Era o suficiente para arruinar ambos. Ela o montava com mais força, mais rápido, e a tensão nele enrolava como uma mola que estava prestes a se soltar. Quando ele perdeu o controle, ela sentiu. O tremor agudo que sacudia seu corpo, o gemido estrangulado que escapava de seus lábios enquanto ele interrompia o beijo, rendendo-se completamente a ela.

Esme desacelerou, saboreando a maneira como ele se desfazia por baixo dela, a vulnerabilidade crua em seu rosto enquanto ele desabava de volta em sua cadeira. Ele estava desfeito, completamente arruinado, e ela tinha sido a única a empurrá-lo além do ponto de ruptura.

Donovan permaneceu imóvel por um momento, seu peito subindo e descendo em respirações pesadas e irregulares. Piscando, ele tentou processar o que tinha acabado de acontecer. Não só ela era incrível, mas ela era perigosamente boa nisso. Sua liberação era uma bagunça em suas calças, e era um lembrete de quão facilmente ela o tinha devastado. Mas algo mais o roía.

‘Onde diabos ela aprendeu a fazer aquilo?’

Seus olhos viajaram até ela, o brilho de satisfação ainda suavizando seus traços enquanto ela recuperava o fôlego. E mesmo no rescaldo, ela era inegavelmente intoxicante. Seu corpo se agitava novamente, sua necessidade reacendendo com nada mais do que a visão dela assim. Ele estava enlouquecendo nesse ponto, e ela tinha culpa nisso.

Envolveu um braço ao redor de sua cintura, puxando-a contra ele, seus lábios roçando a concha de sua orelha. “Você fez uma bagunça de mim,” ele murmurou, sua voz espessa com algo entre diversão e fome. “Agora, vamos limpar você.”

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