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Capítulo 209: Laço Infinito

A boca de Donovan se chocou contra a dela com uma fome que beirava o desespero, seus lábios febris enquanto ele a devorava em um beijo que não deixava espaço para contenção.

Seu aperto em sua cintura apertou, puxando-a contra ele até que não houvesse nada entre eles – nem ar, nem espaço, nem mesmo sanidade. Ele a beijou como se quisesse arruiná-la, como se o gosto dela fosse ao mesmo tempo sua salvação e uma maldição que ele não conseguia resistir, e isso sozinho arrancou um gemido profundo dela.

No momento em que a língua dela roçou a dele, um som gutural rugiu de seu peito, primal e possessivo. Ele reivindicou sua boca sem hesitação, aprofundando o beijo enquanto sugava e explorava-a com uma intensidade quase punitiva, como se ela fosse algo que ele havia perdido e finalmente recuperado. Os dedos de Esme cravaram em seus ombros, agarrando-o como se fosse desmoronar se o soltasse.

Ela correspondeu ao fervor dele com igual paixão, enquanto seu corpo respondia instintivamente, impotente, contra o dele.

Deuses… Ela tinha sentido falta disso. Talvez até mais do que ele.

O calor se acumulou em sua barriga à medida que continuava, suas coxas se pressionando em uma tentativa fraca de acalmar a necessidade ardente que ele havia despertado. Mas Donovan foi mais rápido. Seu joelho deslizou entre as pernas dela, forçando-as a se abrir para garantir que não houvesse escapatória da deliciosa pressão que ele infligia. Em resposta, um suspiro estrangulado escapou de Esme, a sensação enviando fogo líquido por suas veias. Era demais, ainda assim, não suficientemente.

Seu pulso rugiu em seu ouvido enquanto ela rasgava seus lábios dos dele, sua respiração saindo em arfadas curtas e desiguais. Ela pressionou uma mão trêmula em seu peito na tentativa de criar espaço entre eles, mas Donovan permaneceu sólido, recusando-se a mover uma polegada.

Sua respiração se misturava com a dela, quente e ofegante, enquanto seus lábios permaneciam perigosamente próximos como se ele já estivesse contemplando o próximo assalto aos sentidos dela. O corpo de Esme a traiu, pois ela ainda era atraída por ele como uma mariposa pela chama, e apesar de si mesma, ela encontrou sua voz novamente e ousou perguntar.

“Dom… Você pode me mostrar o que seus olhos realmente fazem?” sua voz estava suave, um pouco ofegante agora, mas ainda firme. “Eu quero ver por mim mesma.”

“O quê?” Donovan inclinou a cabeça levemente, sua solicitação o pegando de surpresa. “Você quer dizer agora?”

Esme reconheceu a borda silenciosa de frustração em sua voz, misturada com a hesitação por trás dela. Esta poderia ser sua única chance, já que ele tinha medo de machucá-la e deixar ela testemunhar a total extensão de seu poder. Mas ela sabia que ele faria isso se ela insistisse do jeito certo, e ela estava prestes a usar seu poder feminino para conseguir isso. Então, ela se inclinou, seu hálito assombrando sua orelha.

“Sim,” ela murmurou, seu tom persuasivo e entrelaçado com algo inegável. “Eu também quero ver. Me mostre.”

Donovan exalou lentamente diante de sua insistência, e ele não conseguiu se recusar. Por que sempre era tão difícil para ele dizer não para ela na maior parte do tempo? Ele nem conseguia pensar em recusá-la, não na condição em que ela o havia colocado.

E se ela desistir porque ele recusou?

Esme notou o conflito em sua expressão, e ela podia ver que ele estava pesando suas opções. Seus olhos ainda estavam vidrados e necessitados, mas então ele tomou um respiro lento e calmo.

“Só um minuto,” ele murmurou, fechando os olhos por um breve momento enquanto finalmente recuava. Quando ele os abriu novamente, suas pupilas estavam inclinadas da maneira como Esme se lembrava de tê-lo visto quando estava fugindo dos guardas naquela noite, e tudo ao redor deles mudou.

O estudo desapareceu.

A escuridão a engoliu por completo. Não era apenas a ausência de luz — era algo muito mais profundo, algo vivo, e era sinistro. O ar ao redor deles de repente se tornou espesso, como se o mundo inteiro tivesse desmoronado em um abismo. Mas Esme sabia que não estava sozinha. Donovan estava com ela, de pé à sua frente, e sua presença era estranhamente apropriada nesse vácuo.

Ao contrário dela, que se destacava mais porque sua pele emitia um brilho etéreo e inesperado, Donovan se misturava à escuridão perfeitamente, como se pertencesse a ela.

Esme mal podia acreditar no que via neste momento. “O que é isso…?”

“O ciclo infinito,” Donovan respondeu tranquilamente, passando os dedos pelo cabelo. “É um lugar da minha própria criação. Uma armadilha mental para ser mais específico. Ele cria uma ilusão tão real que uma vez que você está preso, se torna impossível escapar a menos que eu diga o contrário.”

Ele deu um passo mais perto de Esme, a luz de sua pele iluminando seu rosto. “Qualquer um que encontre meu olhar… pode ser arrastado para cá por meu comando. Este é o lugar onde eu moldo o que eles veem, o que sentem e o que sofrem. Para eles, isso é a realidade, o que torna o dano tão real quanto. Eu só usei isso duas, ou três vezes. Eu mesmo não conheço a extensão completa disso, então eu mantenho isso enterrado até que não haja mais nenhuma opção.”

Esme engoliu enquanto ouvia os detalhes, e se virou para ter uma visão melhor do lugar, enquanto suas pernas a levavam para frente. O vácuo parecia se estender infinitamente, opressivo, mas silencioso. Ela sentiu algo mais além de tudo isso, e era como as emoções que ele mantinha enterradas junto com seus poderes — solitário, triste, desamparado, culpa — isso fazia seu coração doer.

“Por que é tão escuro então?” Ela perguntou, incerta do tipo de resposta que receberia por perguntar. Donovan permaneceu em silêncio por um longo tempo. Então, sem aviso, ele a alcançou, puxando-a para seu abraço. Esme se tensionou quando os braços dele a envolveram, suas costas pressionadas contra seu peito. O calor dele era marcante contra o vazio sufocante que os cercava.

“Não se esqueça de que esse poder é uma maldição, o que automaticamente faz deste lugar minha própria prisão,” ele murmurou gentilmente, seu queixo descansando levemente em seu ombro. “Isso é o que eu vejo.”

Donovan não conseguiu se fazer contar o resto. Como ele poderia possivelmente dizer a ela que este lugar não era inteiramente seu? Que aqui, nas profundezas de sua própria mente, o verdadeiro portador também o controlava.

“A parte interessante de tudo isso,” ele continuou, “é que mesmo nesta escuridão, você é minha luz.” ele disse, um sorriso leve curvando seus lábios enquanto a virava para enfrentá-lo. Seus dedos traçaram o contorno de sua bochecha, reverente e possessivo. “Saber que tenho você me mantém estável mais do que qualquer sono ou remédio jamais poderia. Sem você, eu me perderia. Mas enquanto você estiver aqui comigo, eu posso suportar qualquer coisa.”

Então ele exalou lentamente, como se se preparasse antes de sussurrar, “Eu te amo, Esmeray.”

O fôlego de Esme prendeu com a súbita confissão. Sua voz, crua e desprotegida, continha uma verdade que penetrava suas defesas. A intensidade de seu olhar, a sinceridade gravada em cada palavra — Esme não tinha certeza do porquê, mas isso enviou uma onda de emoções puras sobre ela. Antes que pudesse se conter, lágrimas brotaram em seus olhos, brilhando como se tivessem pequenas estrelas nelas. A visão pareceu surpreender Donovan, cuja expressão mudou enquanto a dúvida se infiltrava. Ele não havia planejado dizer isso – não aqui, não agora – mas algo nisso parecia estranhamente certo. E agora, após ver sua reação, ele se perguntou se havia cometido um erro.

“Ei, eu–”

Antes que pudesse terminar, Esmeray avançou, jogando seus braços ao redor de seu pescoço em um abraço feroz. A força disso quase lhe roubou o fôlego, e ele se enrijecendo por um momento, claramente pego desprevenido, antes que o calor dela se acomodasse contra ele. Esme estava apenas começando a imaginar, a perceber, já que Donovan nunca foi verdadeiramente cego, e só perdeu a visão porque as runas escuras estavam em seu rosto, portanto, afetando sua visão. E se todo esse tempo a escuridão em que ele vivia fosse realmente seus poderes o prendendo aqui?

Isso fazia sentido pelo motivo de ele usar sempre sua venda.

“Por que você está—”

Donovan começou, mas Esme foi rápida em interrompê-lo.

“Eu quero ficar ao seu lado,” ela sussurrou, sua voz trêmula, mas resoluta. Seu aperto se apertou como se desafiasse o destino a separá-los. “Então nunca me deixe ir. Deixe-me ficar com você neste vazio escuro. Eu também posso suportar isso, seja lá o que você estiver enfrentando aqui. Eu quero diminuir a dor para você.”

Os olhos de Donovan se arregalaram com suas palavras, mas logo se suavizaram quando algo dentro dele rachou — algo há muito enterrado sob o peso de sua solidão. Lentamente, ele envolveu seus braços ao redor dela, puxando-a para mais perto, ancorando-se no calor de sua presença.

Desconhecido para Esme, outro par de olhos roxos brilhantes cintilou na escuridão, observando com os olhos estreitos. E era um olhar que apenas Donovan conhecia e reconhecia no momento em que seus olhos o avistaram.

Antes que pudesse reagir, Esme o puxou para baixo até ela, beijando-o antes da entidade desconhecida.

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