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  3. Capítulo 198 - Capítulo 198: A Observando a Aurora
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Capítulo 198: A Observando a Aurora

Esme puxou Donovan em direção à janela, sua empolgação mal contida ao apontar para cima, seus olhos brilhando enquanto refletiam as luzes giratórias da Aurora. Donovan seguiu a direção de sua mão, sem reagir inicialmente, mas então seus lábios se entreabriram levemente como se ele também estivesse momentaneamente capturado por seu brilho.

“É linda,” ele admitiu, sua voz mais suave que o normal, quase reverente.

“Eu nunca vi uma antes,” Esme disse a ele em voz baixa, como se falar alto demais pudesse estilhaçar a frágil magia do momento. “Só li sobre elas e vi pinturas delas. Nunca pensei que realmente estaria em pé sob uma no final do dia.”

Mas Esme não estava satisfeita apenas observando pelo vidro alto. Sua pulsação acelerou com energia inquieta, e sem aviso, ela agarrou o pulso de Donovan. “Vamos! Podemos vê-la melhor lá fora.”

“Esme, pegue seus sapatos primeiro—” ele começou, mas ela já estava puxando-o em direção à porta, sua risada ecoando pelo corredor enquanto o arrastava escada abaixo. Ele a ajudou com seus sapatos e conseguiu pegar um casaco ao longo do caminho.

Lá fora, a noite estava fresca, o ar elétrico com o zumbido leve do espetáculo celestial acima. Abaixo do pico, as luzes ainda piscavam nas casas espalhadas pela encosta da montanha, sinalizando que outros também haviam acordado para testemunhar o espetáculo. Mas enquanto outros assistiam do calor de suas janelas, Esme ficava ao ar livre, arrastando sua vítima impotente junto com ela. Mas não que ele estivesse reclamando também.

O céu escuro e estrelado se desdobrou acima deles, uma vasta tela banhada com fitas de esmeralda e violeta, mudando e dançando como algo saído de um sonho.

Esme girou em um movimento rápido e sem fôlego, seus olhos iluminados com admiração enquanto ela encarava Donovan.

“Viu?” Ela sussurrou, o ar frio transformando suas palavras em névoa. “Não é ainda mais de tirar o fôlego aqui fora?”

Donovan não respondeu no início. Ele apenas a observou – a forma como a luz celestial refletia em seus olhos amplos e extasiados, como o frio havia beijado suas bochechas com um delicado tom de rosa. Seu olhar se suavizou enquanto um sorriso espectral pairava sobre seus lábios. Sem uma palavra, ele deu um passo mais perto e drapejou o casaco grosso sobre os ombros dela, o calor envolvendo sua figura.

“Sim,” ele murmurou por fim, embora seus olhos não estivessem mais no céu.

Esme soltou uma risada silenciosa, inclinando a cabeça para cima mais uma vez, completamente cativada pelas luzes giratórias acima. Era isso, ou ela não conseguia encarar o olhar intenso de Donovan.

“Nós dois nunca vimos uma antes,” ela refletiu, sua voz cheia de maravilhas silenciosas. “E aqui estamos nós, de pé sob ela juntos. Você acha que isso significa algo?”

Donovan enfiou as mãos nos bolsos. Ele só havia conseguido pegar um casaco na saída, deixando-o exposto ao frio da noite. Mas a verdade era que isso não o incomodava tanto quanto ele imaginava.

Um silêncio raro se estendeu entre eles, embora não fosse desconfortável.

“O que isso parece para você?” Donovan finalmente perguntou, sua voz também mais quieta, embora seus olhos nunca se movessem de Esme.

Esme virou para olhá-lo, piscando. “A aurora?”

Ele deu um leve aceno, e então ela sorriu, olhando para cima mais uma vez. “Como magia,” ela murmurou. “Como algo maior que nós… mas ainda assim nosso, de uma maneira inexplicável.”

Donovan exalou suavemente, seu olhar igualmente derivando para o céu, as luzes giratórias pintando seu rosto em tons etéreos. “Eu acho que parece… impossível.”

“Hm?” Esme franziu ligeiramente a testa, estudando-o. “De um jeito ruim?”

Seus lábios se curvaram no mais leve indício de um sorriso com a pergunta dela. “Não.” Ele pausou. “Apenas no sentido de que algumas coisas não deveriam existir, e no entanto, existem.”

Desta vez, Esme não desviou o olhar dele, e Donovan não conseguiu se obrigar a olhar para ela. Embora seus olhos estivessem fixos na aurora, ela podia dizer que seus pensamentos vagueavam muito além dela. Ainda assim, ela não insistiu, não exigiu saber onde seus pensamentos o haviam levado. Em vez disso, ela o cutucou levemente com o ombro. “Então eu suponho que devemos aproveitar o impossível enquanto dura.”

Donovan não disse nada a isso. Mas quando ele olhou para baixo, encontrou a palma dela já aberta, esperando— esperando. Sem uma palavra, ele colocou sua mão na dela, os dedos se enrolando nos dela em um entendimento silencioso.

“Eu vou carregar você,” Donovan de repente murmurou, sua voz calma, porém comandante. “Suba nas minhas costas.”

Esme hesitou por um momento, esperando que ele se agachasse para um passeio de cavalinho. Mas antes que ela pudesse questionar, Donovan começou a se transformar.

Ela teve que dar um passo para trás enquanto seu pelo surgia e seus ossos se moviam, mas aconteceu tão rapidamente que no segundo seguinte, um imenso lobo Alfa agora se erguia no lugar onde ele estava, sua presença ao mesmo tempo formidável e de tirar o fôlego. Seu pelo era tão escuro quanto a noite, com raias de prata capturando o brilho da Aurora.

Névoa.

Essa mesma névoa o envolveu novamente.

Ela deu um passo cauteloso para frente, sentindo o calor que irradiava do poderoso corpo do lobo. Então, a voz de Donovan ressoou em sua mente, rica de diversão.

“A fera teimosa está atualmente ao seu serviço, Minha Senhora. Gostaria de um passeio especial?”

Esme piscou, momentaneamente surpresa pela ligação telepática antes de responder. “Para onde estamos indo?”

“É nossa primeira vez vendo a aurora juntos, não é?” O tom dele carregava um toque de provocação. “Vamos torná-la inesquecível. Vamos nos aproximar.”

Esme observou enquanto o lobo Alfa se abaixava, um convite silencioso para ela subir nas suas costas. Ela cuidadosamente estendeu a mão após muito pensar, seus dedos afundando no pelo grosso e luxuoso na base de seu pescoço. Com cautela medida, ela se içou para as costas largas do lobo, o calor de seu corpo imediatamente penetrando o tecido fino de seu camisão de dormir.

Instintivamente, ela envolveu seus braços em volta de seu pescoço, enterrando os dedos em seu pelo enquanto suas pernas pressionavam firmemente contra seus lados, agarrando-se para manter o equilíbrio.

Um profundo rugido ecoou através de seu vínculo, e a garantia de Donovan a envolveu como uma terceira camada de calor.

“Não se preocupe. Não vamos deixar você cair.”

E com isso, ele avançou para a distância.

O primeiro solavanco enviou um arrepio inesperado através dela, o súbito surto de velocidade fazendo seu coração saltar para a garganta. O chão se tornou uma mancha enquanto Donovan avançava, seus poderosos músculos se movendo fluidamente sob ela. O vento rasgava seu cabelo enquanto ele saltava para frente, o ar gelado mordendo suas bochechas, mas ela mal notava. Tudo o que ela podia sentir era o movimento estável e rítmico dele embaixo dela, rápido, indomável e emocionante. Ele se movia como uma tempestade, e ela estava presa em seu abraço.

Cada salto fazia um suspiro escapar de seus lábios, mas não de medo, mas pela pura crueza disso. Ela podia sentir cada ondulação de seu movimento, o poder controlado em cada passada. A neve chutava atrás deles enquanto ele avançava, o mundo se estreitando para nada além da vertiginosa corrida, o martelar selvagem de seu coração, e o calor constante da fera que a carregava.

Ela se agarrou mais apertado, pressionando a bochecha contra o pelo grosso e sedoso na base de seu pescoço. Sua respiração ficou irregular, desigual, mas pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu leve, livre — como se pudesse voar.

“É mais fácil se sentir livre aqui,” a voz de Donovan ressoou em sua mente, suave e tranquila, como se ele também pudesse sentir a mudança nela. “Você também não sente?”

Esme fechou os olhos, deixando a sensação lhe envolver, enquanto um sorriso lento e satisfeito curvava seus lábios.

Era incomum para um lobo — especialmente um lobo Alfa, permitir que alguém subisse em suas costas, e isso era totalmente inédito. Todo lobisomem se vê como deuses, até os mais baixos não fariam isso. Eles não eram montarias de ninguém, eram predadores literais a serem temidos. E ainda assim, esta noite, Donovan havia lhe dado esse raro presente, havia deixado ela montar nele, algo que nenhum lobo de sua estatura jamais faria porque eles acham isso degradante.

Quanto mais esse homem poderia amá-la?

Não demorou muito até que eles chegassem a uma vasta clareira, onde um lago perfeito se estendia diante deles, sua superfície vitrificada espelhando o espetáculo celestial do céu.

O lobo Alfa se abaixou novamente, e Esme deslizou de suas costas, suas botas afundando levemente na neve. Ao levantar o olhar, fitas ainda mais claras de esmeralda, violeta e até safira teciam através da noite como chamas etéreas, lançando um brilho sobrenatural sobre a paisagem congelada.

Um rio congelado serpenteava pelo vale, sua superfície gelada refletindo a dança luminosa acima. Majestosos pinheiros erguiam-se em testemunho solene, suas silhuetas escuras contrastando com a neve cintilante.

Naquele momento, parecia que os próprios céus haviam derramado sua radiância sobre a terra, envolvendo o mundo em um brilho celestial.

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