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  3. Capítulo 186 - 186 Tempo Errado 186 Tempo Errado -_-_-⁠♡-_-_-
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186: Tempo Errado 186: Tempo Errado -_-_-⁠♡-_-_-
Esme despertou na confortável cama, os resquícios do sono ainda grudados nela até que a sensação de uma mão acariciando ternamente sua bochecha a despertou completamente.

Suas pestanas tremularam, e conforme sua visão clareava, ela prendeu a respiração ao ver Donovan à sua frente. Seu olhar estava fixo no dela, suave, mas intenso, e a prendia com sua força indiscutível.

“Donovan?” Esme murmurou, sua voz rouca de sono.

Mas antes que pudesse entender a presença dele, uma dor surda pulsou em sua têmpora. Ela franziu a testa com a sensação, levantando instintivamente a mão para a testa. “Você não vai acreditar,” ela disse. “Eu tive o sonho mais estranho—tão bizarro. Você sabia—”
Sua frase falhou enquanto seus olhos varriam instintivamente ele, pousando em seu rosto. Algo estava diferente, e não demorou muito para ela perceber o que era. As runas escuras que sempre marcavam sua pele em um padrão assustador haviam desaparecido. A realização a atingiu como um choque, e memórias de eles fazendo amor, do jeito que seu rosto parecia sob o brilho dourado, quando ele a marcava, e de como ela pensou que as runas tinham desaparecido de seu rosto voltavam. Ela havia descartado isso na época, culpando seus sentidos sobrecarregados. Mas agora, não havia como negar.

“Dom?” Sua voz estava pouco acima de um sussurro, entrelaçada com confusão e admiração. “Você parece… diferente.”

Lentamente, a mão dela alcançou, seus dedos tremendo levemente conforme tocavam seu rosto. Sua pele estava quente sob seu toque, lisa e sem marcas, e seu coração disparava com a vulnerabilidade em sua expressão. Donovan se inclinou para a palma dela, inclinando a cabeça o suficiente para saborear seu toque, como uma criatura carente de afeto.

Seu coração apertou ao ver isso, e ela sentiu o peso de seu olhar intenso pressionando sobre ela. Eles pareciam tão penetrantes e crus, como se estivessem vendo cada canto escondido de sua alma. As bochechas de Esme coraram, e ela desviou o olhar, incapaz de manter o dele mais tempo. Ela odiava o quanto ele desmontava sua compostura facilmente, como ele a fazia se sentir tão absolutamente exposta com apenas um olhar.

Exceto que ela estava—sob os lençóis.

“O que aconteceu com as marcas no seu rosto?” ela perguntou, encontrando seu olhar mais uma vez. Sua voz continuava trêmula enquanto seu polegar traçava o espaço onde as runas costumavam estar. “Elas sumiram.”

Donovan capturou seu pulso gentilmente antes que ela pudesse retirar a mão, seus dedos envolvendo os dela enquanto ele pressionava um beijo na sua palma. Seus lábios demoraram, e seu silêncio falava volumes para Esme. Naquele momento, ela esqueceu da dor surda em sua cabeça, esqueceu seu sonho estranho, esqueceu tudo exceto o homem à sua frente.

“Você é mais linda do que eu sequer ousava imaginar,” Donovan disse após se afastar, sua voz rica e aveludada, com cada palavra acariciando-a como uma brisa suave. “Completamente radiante.”

Esme congelou, as palavras a atingindo como uma flecha em seu coração. Sua respiração falhou enquanto suas bochechas coravam de calor, e sua mente corria para entender o significado completo de sua declaração.

“O que… o que você está dizendo?” Esme sussurrou, sua voz entrelaçada com confusão e um tremor de algo mais. Ouvir tal elogio de Donovan a afetava muito mais do que qualquer pessoa que tivesse elogiado sua aparência antes.

Donovan inclinou a cabeça levemente, um sorriso surgindo no canto de seus lábios como se ele estivesse esperando que ela percebesse. Seus olhos, agora claros e mais focados, tinham uma intensidade que apertava o peito de Esme.

Ela não havia notado isso antes, já que Donovan geralmente gostava de olhar instintivamente para as coisas sem sua visão, mas dessa vez, esses olhos realmente a observavam, e isso a deixava se sentindo crua, exposta e completamente cativada.

O coração de Esme acelerava, e suas mãos cerravam os lençóis enquanto ela se sentava ereta, incapaz de suprimir a onda crescente de realização. A maneira como seu olhar traçava seu rosto, como se comprometesse cada detalhe à sua memória, enviava calafrios por sua espinha.

“Você está dizendo…” Sua voz quebrou sob o peso do que estava prestes a perguntar, e ela engoliu em seco, apontando para si mesma como se buscasse confirmação para o que sua mente se recusava a acreditar. “Isso significa… você está… você pode me ver?”

A incredulidade em seus amplos olhos azuis provocou uma risada suave de Donovan.

“Estou falando sério!” Esme exclamou, seu tom uma mistura de frustração e admiração, embora a vulnerabilidade em sua expressão traísse seu deslumbramento.

Donovan se aproximou quando percebeu a expressão no rosto dela, seus movimentos lentos e deliberados, como se saboreasse o momento. Seus dedos afastaram uma mecha solta de cabelo dela, o toque enviando uma faísca de eletricidade através dela.

“Eu queria que você fosse a primeira pessoa que eu visse quando recuperasse minha visão,” ele murmurou, sua voz baixa e reverente. “E você me concedeu esse desejo, Esmeray.”

Sua respiração prendeu na garganta enquanto suas palavras se assentavam sobre ela como um abraço acolhedor. Ela observava seu rosto em busca de qualquer indício de engano, mas tudo que encontrava era sua sinceridade e uma emoção crua e desprotegida que a deixava completamente indefesa.

“Você…” ela começou, suas palavras falhando enquanto lutava para conter a onda de emoção ameaçando transbordar de dentro para fora. “Você não está brincando comigo, está?”

Suas mãos alcançaram para segurar seu rosto, inclinando-o gentilmente para que ele não tivesse escolha senão encontrar seu olhar amplo e ansioso. “Está?”

Os lábios de Donovan se curvaram levemente, o brilho de sua diversão suavizado pelo peso do momento. “Por que eu faria isso?”

Ele pegou ambas as mãos dela, soltando beijos leves em cada uma. “O que você quer que eu faça para provar isso a você?”

Donovan se perguntou o que sua companheira adorável, porém tola, traria dessa vez. Ele observou enquanto ela buscava apressadamente um livro sobre a mesa, empurrando-o para ele em seu desespero para confirmar o impossível.

“Diga-me,” ela exigiu. “O que estou segurando agora?”

Os olhos de Donovan acompanharam seus movimentos com uma firmeza que enviava calafrios por sua espinha. “Um livro,” ele respondeu sem hesitação.

Sua respiração acelerou enquanto ela abria para uma página em branco. “Qual é o título?”

“Você acabou de virar para uma página em branco. É esse o livro que você disse—!!”

Donovan nunca terminou sua frase.

Ele não teve a chance quando Esme avançou inesperadamente, lançando-se em seus braços com tanta força que quase o derrubou para trás. Seu abraço era feroz, com os braços envolvendo-o como se pudesse se ancorar nele. A respiração de Donovan falhou enquanto o corpo dela pressionava firmemente contra o dele, e por um momento, tudo que ele podia sentir era seu calor e o leve tremor passando por ela.

Ela enterrou o rosto em seu ombro, seus soluços leves, mas incontroláveis, assim, o som estilhaçava sua compostura.

Donovan congelou por um instante antes que seus braços subissem, embalando-a com uma gentileza surpreendente. Recuando levemente, ele levantou seu queixo, seu polegar enxugando as lágrimas que escorriam por suas bochechas coradas. Sua voz era suave, quase implorando enquanto perguntava. “Ei, ei, por que as lágrimas? Eu disse algo errado?”

“Não estou triste,” Esme conseguiu dizer, balançando a cabeça para dissipar suas preocupações. Ela fungou, seus lábios se curvando em um sorriso lacrimejante. “Estou apenas tão… tão feliz. Por você. Mas como isso aconteceu? Quando? É por isso que as marcas no seu rosto sumiram?”

“É por sua causa,” ele disse, fazendo Esme piscar sem entender.

“Como assim? Eu?”

“Quando eu te marquei,” ele explicou, sua voz carregada de algo mais profundo, algo que fazia o pulso dela tropeçar. “Não sei como explicar, mas sua aceitação de mim deve ter curado o que as marcas deixaram para trás. Não sei como, mas o que eu sei é que não teria sido possível sem você.”

Os olhos de Esme brilhavam com uma nova onda de lágrimas, seu espanto e alegria se misturando de uma maneira que a deixava momentaneamente sem palavras.

“Donovan… Não posso acreditar. Você finalmente pode ver novamente.”

“Não apenas ‘novamente’, Esme,” ele balançou a cabeça. “Pela primeira vez, eu vejo você.”

Donovan passou as últimas quatro horas absorvendo cada detalhe dela. Desde seu cabelo bagunçado pelo sono, o leve rubor em suas bochechas e a suave subida e descida de sua respiração enquanto ela dormia.

A visão dela, tão desprotegida e totalmente dela, encheu seu coração com uma alegria tranquila que ele não conseguia exprimir em palavras. Em vez disso, ele se inclinou para frente, diminuindo a distância entre eles enquanto capturava seus lábios.

Esme respondeu avidamente, seus lábios se movendo contra os dele como se pudesse saborear as emoções que ele colocava no beijo. Quando finalmente se afastaram, suas testas quase se tocando, os lábios de Donovan se curvaram em um sorriso malicioso.

Seu olhar escuro baixou para seus lábios, sua intenção clara. Ele queria mais. Precisava de mais. Mas antes que ele pudesse beijá-la novamente, Esme de repente congelou, sua expressão mudando de contentamento suave para horror estarrecido.

“Espere… você pode me ver!” ela exclamou, afastando-se abruptamente e agarrando o lençol que havia enrolado em seu peito. “Você NÃO PODE me ver assim! Tenho certeza de que pareço uma mendiga! Enrolada no cobertor, cabelo despenteado, não, não, não, eu nem estou maquiada!”

Sua voz vacilou, um suspiro mortificado escapando de seus lábios. Ela olhou para o estado desleixado de sua aparência no reflexo de um espelho próximo e gemeu para si mesma. Certamente, a deusa da lua deveria estar zombando dela por esse momento errado, deixando Donovan vê-la assim. Enquanto ele estava vestido em uma simples túnica branca e calças, ela parecia uma bruxa.

Parecia que ela havia ido para a batalha em seu sono.

Enquanto isso, Donovan piscou, franzindo a testa em confusão enquanto observava sua companheira lamentar consigo mesma. Ela de repente saiu da cama, arrastando o lençol junto para se proteger.

“Esme?”

“Feche seus olhos por trinta minutos! Preciso me arrumar.” ela disse enquanto segurava o tecido mais firmemente ao redor de si, recuando para a câmara de banho.

Donovan ficou parado e completamente divertido enquanto a observava correr como se estivesse sendo perseguida por alguém, deixando-o sentado ali na cama, na luz suave da manhã.

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