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  3. Capítulo 181 - 181 Sob Mil Maldições 181 Sob Mil Maldições Alguns dias se
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181: Sob Mil Maldições 181: Sob Mil Maldições Alguns dias se passaram desde aquele dia.

Donovan retornou ao confinamento sombrio de sua cela, e sua decisão já estava tomada. Sentado no chão nu, seus dedos pairavam sobre as algemas metálicas que estavam presas ao seu tornozelo esquerdo.

Ele podia sentir o fraco zumbido de energia percorrendo o dispositivo, e isso era um lembrete severo da punição que o aguardava se ele aplicasse muita força. A última coisa que ele queria era disparar outra rodada de eletrocução antes mesmo de conseguir quebrar o mecanismo.

“Droga… o que faço?” ele murmurou sob sua respiração, sua voz carregando uma mistura de frustração e desconforto. Suas mãos já estavam vacilando, permanecendo a poucos centímetros da algema.

A memória do choque ardente ainda era recente. Antes, quando o prisioneiro o provocou, a dor não importava naquele momento específico — sua raiva havia superado sua razão para ser cauteloso. Mas agora? Agora ele não podia ignorar a agonia potencial esperando para atacar.

“Isto é… aterrorizante,” ele murmurou, puxando sua mão de volta enquanto o medo de outro choque o dominava. Ele fechou o punho devido à sua resolução vacilante, e essa aguda consciência de vulnerabilidade não é exatamente o que ele precisa agora.

Por um breve momento, ele considerou pensar bem, se tudo isso realmente valeria a pena. Mas conforme sua frustração transbordava, as runas gravadas em seu pescoço começaram a se contorcer novamente. As marcações escuras e pulsantes deslizaram para baixo, desaparecendo sob o tecido de sua camisa, e ele gemeu de dor aguda.

Seu sistema congelou quando a voz, fria e insistente, sussurrou diretamente em sua mente.

“Transferir a maldição de sua espécie para você — esse é realmente o preço que deseja pagar depois de tudo?” a voz questionou, seu tom impregnado de descrença. “Você suportaria o fardo de mil maldições, tudo para poupar a vida de alguém que mal conhece? Você compreende as consequências da sua escolha, garoto? Não, eu suspeito que você compreenda. E ainda assim, está disposto a abraçar esse destino?”

“Você parece muito preocupado para alguém que me forçou a tomar essa decisão,” Donovan retrucou, sua voz tensa enquanto gotas de suor desciam por suas têmporas. As marcas da maldição estavam tomando seu corpo sem demora, suas gravações escuras acendendo um fogo agonizante dentro dele.

O processo era ao mesmo tempo estranho e excruciante. “Este é o único caminho que me resta,” ele murmurou. “Muitas vidas foram roubadas, e… haverá mais para perder. Acabarei com todas… mas primeiro, preciso de um motivo para continuar lutando. Faça o que for necessário.”

Donovan mordeu forte a língua, abafando o grito que ameaçava escapar dele. Se salvar Esme era seu objetivo, ele sabia os passos que tinha que tomar. O desafio não estava na decisão, estava na execução.

Alcançá-la exigiria mais do que ele pode conseguir sozinho. Para isso, ele teria que se render à maldição, mesmo que por um momento efêmero. Permitir que a voz em sua cabeça tomasse controle era um risco, mas um que ele estava disposto a correr se isso significasse poupar a vida de Esme.

Ele apertou o punho firmemente conforme as runas se espalhavam mais pela sua pele. Uma vez que ele absorvesse totalmente a maldição, sua espécie estaria livre do tormento. Eles não precisariam mais viver com medo de sucumbir ao monstro que se escondia dentro deles — a criatura que todos acreditavam serem.

Enquanto eles não se transformassem, o pai de Esme já jurou que não os prejudicaria. O peso da salvação deles pesava fortemente sobre ele, mas ele abraçava isso sem hesitação. Ele estava disposto a carregar o fardo deles, não importa o custo.

Os carcereiros estacionados na entrada recuaram quando um grito agonizante ecoou da cela de Donovan. Eles trocaram olhares cautelosos, sua expressão uma mistura de curiosidade e pura irritação.

“O que ele está aprontando agora?” um murmurou, ajustando o cabo de sua espada. “Esse garoto não tem sido nada além de problemas desde que foi jogado aqui. Ilíria não conheceu um momento de paz desde que o massacre começou, e eu não gosto para onde tudo isso está indo.”

“Não importa. Ainda temos que verificar ele,” o outro carcereiro resmungou, embora sua relutância fosse clara. “Sinceramente, eu desejo que o que está acontecendo com ele simplesmente o termine. Mas até que ele tenha um julgamento, não podemos tocá-lo do jeito que queremos.”

“Ou poderíamos fazer parecer um acidente,” o primeiro guardião carcereiro sugeriu, um sorriso malicioso curvando seus lábios. “Ele é filho de Zephyr. Matamos ele, dizemos ao Rei que ele tirou a própria vida, e acabamos com isso. Ninguém se importa com esse monstro apodrecendo lá dentro. Quem vai nos questionar?”

O segundo carcereiro virou-se para seu companheiro, estreitando os olhos em suspeita. “Alguém está te colocando nisso?”

O primeiro carcereiro hesitou, mas seu sorriso vacilou sob o peso da pergunta. “O que faz você pensar isso?”

“Porque já fizemos trabalho sujo o suficiente para reconhecer quando a ideia não é nossa,” o segundo carcereiro disse com um sorriso sabido.

Seu companheiro franziu a testa, desviando o olhar para o chão para evitar mais escrutínio.

“Um dos ministros quer ele morto,” ele revelou. “Então ele me designou o trabalho. Seremos pagos uma fortuna se conseguirmos.” A voz do carcereiro baixou para um sussurro enquanto ele se inclinava mais perto, suas palavras fazendo os olhos do segundo carcereiro se arregalarem.

“Tanto dinheiro?!” Ele exclamou.

O primeiro carcereiro simplesmente assentiu. “Além disso, com essas restrições, o garoto não pode usar seus poderes. Podemos deixá-lo espancado, não vai demorar muito para matá-lo. Se você me perguntar, deveríamos cortar a cabeça dele. Não é assim que eles são conhecidos por morrer?”

O segundo carcereiro pressionou os lábios em uma linha fina, claramente hesitando. “Mas se cortarmos a cabeça dele, não vai parecer mais um suicídio. O futuro Rei Lennox descobriria que alguém o matou. Por mais que todos queiram que ele desapareça, nem mesmo o rei pode executá-lo sem o julgamento adequado. Então quem somos nós para colocar a mão nele sem ordens? E pense nisso — se fosse tão simples, o ministro não estaria oferecendo uma recompensa tão grande.”

Depois de ouvir o que ele tinha a dizer, o primeiro carcereiro deu-lhe um olhar de desdém, examinando-o de cima a baixo. “Se você está com muito medo de enfrentar o garoto, é só dizer. Eu cuido disso sozinho. Mas não espere uma única moeda do prêmio quando eu terminar.”

Sem esperar uma resposta, o primeiro carcereiro virou-se e seguiu para dentro. Após uma breve pausa, o segundo carcereiro seguiu-o relutantemente.

Ao alcançar a cela de Donovan, ambos os carcereiros abriram a porta grossa e pesada, revelando uma cena assombrosa que os deixou momentaneamente atordoados. Donovan estava ajoelhado no chão frio, seu corpo tremendo como se estivesse agarrado por uma tempestade invisível.

Seu cabelo desgrenhado caía sobre o rosto, obscurecendo sua expressão, enquanto respirações curtas e irregulares escapavam dele. Os carcereiros congelaram no meio do passo, o desconforto se infiltrando em suas feições diante da cena inquietante. Nenhum deles notou as marcas escuras e irregulares se espalhando pelos braços de Donovan, escondidas por suas mangas compridas.

A algema quebrada jazia descartada no chão como um relicário esquecido de contenção.

“Ei!” o primeiro carcereiro latiu, sua intenção cruel evidente no tom ameaçador de sua voz, enquanto ignorava a quietude prenunciadora no ar. Seus olhos ardiam de maldade enquanto ele avançava.

“Estou falando com você, seu maldito demônio!” ele rosnou, agarrando Donovan pelo braço em uma demonstração de dominação.

Num instante, houve um estalo doentio, seguido pelo rosto do carcereiro contorcendo-se em agonia. Uma dor perfurante e ardente o atravessava, travando seus músculos no lugar. Seu olhar se voltou para baixo em horror para onde a mão em garras de Donovan havia mergulhado profundamente em seu abdômen, sangue florescendo pela camisa do carcereiro em uma mancha escura e expansiva.

Os olhos do carcereiro se arregalaram de terror, seu olhar avermelhado fixo na mão que estava cravada dentro dele. Antes que pudesse reagir ou gritar por ajuda, a garra de Donovan foi mais fundo, cortando carne e osso até emergirem de suas costas, sua mão escorregando de sangue que pingava no chão de pedra de suas garras afiadas.

Donovan empurrou o carcereiro de forma despreocupada, o corpo desabando no chão, sem vida. Uma poça de carmesim se espalhava sob o corpo, e o silêncio era mortal. Erguendo-se em sua altura total, Donovan ficou sobre o corpo, sua aura ameaçadora espessando o ar enquanto o carcereiro sobrevivente olhava atônito.

O carcereiro permanecia paralisado, enraizado em seu lugar por uma mistura sufocante de choque e terror. Sua mente lutava para processar o que acabara de testemunhar, enquanto seu olhar caía para a morte grotesca e agonizante de seu companheiro. Era tão horrível que parecia irreal.

Mais importante, como o garoto conseguiu fazer isso? O garoto era incapaz de usar seus poderes, ou pelo menos alcançar seu lobo, então como ele havia—
O pensamento, no entanto, permaneceu inacabado, cortado por um momento que o puxou de volta ao presente. Donovan se abaixou, seus dedos se enrolando em torno das algemas quebradas que jaziam descartadas no chão. O tilintar metálico enquanto Donovan jogava descuidadamente os restos de lado enviou um arrepio pelo corpo do carcereiro.

Então, o olhar de Donovan encontrou o dele.

O carcereiro imediatamente sentiu como se o chão debaixo dele tivesse desaparecido, mergulhando-o em um pesadelo ambulante. Seus joelhos ameaçavam dobrar enquanto um suor frio brotava em sua pele.

“Onde está Esme?” A voz de Donovan era baixa e deliberada, cada palavra carregada com uma borda perigosa, mas em vez de responder, o carcereiro virou seus calcanhares, correndo assim que sentiu que podia se mover.

Donovan foi atrás dele calmamente.

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