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  3. Capítulo 148 - 148 O Mestre Chegou 148 O Mestre Chegou -_-_-♡-_-_-
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148: O Mestre Chegou 148: O Mestre Chegou -_-_-♡-_-_-
Sepultada sob uma imponente e vulcânica cadeia de montanhas, Karnath movia-se por uma rede de túneis escuros e sinuosos que torciam e se voltavam, finalmente se abrindo em uma imensa câmara onde os quatro pilares da Matilha Abissal esperavam.

A caverna era iluminada por chamas sobrenaturais e sinistras que dançavam em tons de azul, violeta e verde, projetando sombras espectrais e mutáveis em tudo. O denso cheiro de enxofre permeava o ar, misturando-se com o zumbido quase musical dos tremores vulcânicos distantes que pareciam pulsar através da pedra.

As paredes da caverna eram enegrecidas e ásperas, inscritas com gravuras antigas e sinistras marcas da maldição que retratavam o emblema da Matilha Abissal – um crânio de lobo esquelético – um lembrete assustador da sombria aliança da matilha. As inscrições pulsavam fracamente, refletindo a energia sombria que irradiava através da pedra.

Os lábios de Karnath curvaram-se em um leve sorriso de aprovação quando seu olhar fixou-se nos quatro pilares da Matilha Abissal, cada um isolado dentro de um recanto recluso no coração da câmara – um lugar proibido a todos exceto os membros mais altos da matilha.

Em cada recanto, runas inscritas com energia demoníaca brilhavam ferozmente, um sinal visível de sua conexão com forças sombrias. Era um ponto onde os cinco pilares podiam realizar rituais e comungar com seu mestre.

“Oh, que surpresa! Todos estão aqui,” Karnath disse com desdém, um sorriso zombeteiro torcendo seus lábios enquanto ele caminhava até o espaço aberto. Seus olhos negros brilhavam de puro divertimento enquanto ele avaliava os outros.

“Estranho,” ele murmurou, “Normalmente só encontro Eugene remoendo nas sombras.” Ele gesticulou casualmente em direção a Eugene, que estava alheio à presença de Karnath, olhando para o espaço com aquele olhar ausente de quem está perdido em pensamentos.

Ao lado de Eugene estavam os demais formidáveis cinco pilares: Vaelin, Draygar e Zarok, cada um uma força vital dentro da Matilha Abissal.

Vaelin, o quarto pilar, era uma figura de pura força – um quadro corpulento marcado por cicatrizes entalhadas em sua pele pela aspereza de seu passado. Suas runas eram ousadas e caóticas, linhas grossas que mais pareciam tatuadas do que marcadas, cada uma brilhando fracamente com brasas azuis escuras que ardiam mais vividamente ao longo de seus ombros e pescoço. Elas pulsavam como se segurassem um poder feroz e contido.

Seus olhos, tão escuros quanto o abismo, estavam cravados profundos em um rosto rústico trancado em um eterno esgar, e seu cabelo era cortado brutalmente curto. Sua própria presença irradiava uma intensidade selvagem, uma aura de fúria mal contida, como uma tempestade ganhando força, pronta para se desencadear a qualquer momento.

O segundo pilar era Draygar, que na realidade era enxuto e fibroso, com músculos afiados e angulares que lhe davam uma aparência letal e elegante. Sua pele era cruzada por runas irregulares que se espalhavam como teias de aranha por seu corpo, como rachaduras em vidro escuro.

Seus olhos enegrecidos emitiam um brilho leve, quase imperceptível, como se pequenas galáxias girassem em seu interior, à espera para puxar os incautos para suas profundezas. Seu cabelo era raspado na lateral, com uma única trança curta caindo pelo centro, acrescentando ao seu letal encanto.

Então havia Zarok, o Transformador Demônio Ápice, imponente como o pilar de mais alta patente da Matilha Abissal. Ele era formidável, com um poderoso quadro musculoso e pele tão lisa e polida quanto mármore. Intrincadas runas escuras espiralavam por seu peito e braços, mais grossas e complexas do que qualquer uma das outras, seus caminhos sinuosos formando bandas de símbolos vivos que proclamavam sua patente, domínio e poder.

Os olhos de Zarok eram totalmente negros, ocos e desprovidos de qualquer luz, e quando fixavam em Karnath, carregavam uma intensidade arrepiante que o deixava desconfortável. Seu cabelo preto como jato caía em ondas selvagens sobre seus ombros, emoldurando traços afiados e predatórios.

Eugene compunha o quinto pilar, e ele se demorava em seu próprio canto, distanciado dos outros, embora um lampejo de irritação cruzasse seu rosto conforme a voz de Karnath ecoava pelo espaço.

“É como uma reunião de família, todos juntos para alguma ocasião especial,” Karnath provocava, seu olhar varrendo o espaço silencioso, enquanto todos o ignoravam deliberadamente. “Por que tão quietos? Como sempre, nenhum de vocês tem qualquer senso de diversão.”

Ele se acomodou em seu próprio canto privado com um sorriso preguiçoso, apenas para o esgar de Vaelin se aprofundar. “Você tem coragem de subir aí sem as ordens do mestre,” rosnou Vaelin, seus olhos brilhando com puro desprezo sem sequer dar um olhar a Karnath, como se dizer que ele não valia a pena.

Enquanto isso, Karnath virou-se, encarando Vaelin com um sorriso presunçoso. “Tive que cuidar de algo importante,” ele respondeu casualmente, “já faz tempo demais desde que tivemos uma boa luta, ou o que você acha, irmãozinho?”

Seu olhar mudou para Eugene e, com um brilho travesso em seus olhos, ele deslizou para mais perto, invadindo o espaço pessoal de Eugene. Inclinando-se, deixou sua voz cair para um sussurro provocante. “Aliás, encontrei o Donovan – aquele que você diz quase ter te matado. Engraçado, após todas as suas histórias sobre ele, achei-o indiscutivelmente sexy. Você deveria se sentir honrado, irmãozinho, de morrer pelas mãos dele.”

O rosto de Eugene endureceu, a irritação leve transformando-se em algo mais sombrio.

“Do que você está falando?” Draygar interrompeu, bem consciente da notória fraqueza de Karnath por homens bonitos. Não fossem as formidáveis habilidades de transformador de Karnath, suas habilidades de combate inigualáveis e flexibilidade, além de seu histórico sangrento de matar dez Alfas sozinho, seu peculiar gosto por flertes provavelmente não teria sido tolerado.

Nem mesmo eles foram poupados
“Irmão mais velho—”
“Eu não sou seu irmão,” a voz de Draygar era fria, suas palavras atingindo Karnath como gelo. “Controle-se. O mestre estará aqui em breve, então pare de incomodar todos e deixe que se concentrem.”

A alegria usual de Karnath se atenuou sob o comando de Draygar. Um leve franzir cruzou seu rosto antes dele de repente se transformar, assumindo a forma de uma criança e se retirando para um canto mais sombreado onde ele remoeu em silêncio.

Vaelin, que assistiu a troca, não poderia estar mais satisfeito em ver alguém finalmente silenciar Karnath. Já fazia muito tempo desde sua última audiência com seu mestre. Naquela época, ele lhes deu ordens estritas para permanecerem invisíveis, nunca pisarem acima do solo. Todos obedeceram sem questionar, exceto Karnath, que ousadamente escapou para Ilíria na mesma noite em que seu mestre orquestrou um ataque contra os nortenhos.

“Para seu governo, o rei ainda está respirando,” Karnath murmurou, suas palavras ganhando gemidos coletivos de irritação dos outros, mas ele continuou sem se importar. “Eu pensei que o ponto todo disso era eliminar o rei. Mas, surpresa – ele está vivo. Você acha que ele vai estar furioso quando aparecer hoje à noite?”

A expressão de Vaelin escureceu enquanto ele murmurava, “Vamos esperar que ele esteja furioso o bastante para matar você primeiro.” O fato de que alguém tão insuportável quanto Karnath estivesse acima dele enquanto ele permanecia baixo na hierarquia roía seu orgulho.

O sorriso insípido e arrogante de Karnath apenas piorava a ferida, alimentando o desprezo de Vaelin. Mesmo como criança, Karnath conseguia ser repulsivo, exibindo um charme deturpado que Vaelin mal conseguia suportar. Mas então, com uma mudança ensaiada, Karnath abandonou sua fachada juvenil, avançando à medida que se transformava em uma mulher deslumbrante cujas feições Vaelin reconheceu instantaneamente. Seus olhos se estreitaram, inflamados por uma fúria mal contida ao perceber exatamente quem Karnath ousara imitar, e diante dos outros também.

“Vael, você não deveria falar comigo dessa maneira,” disse a bela mulher, sua voz suave, mas com um toque de diversão. Sua presença fez Vaelin cerrar o punho, e ele atirou um pedaço de rocha em Karnath, que ousava imitá-la.

“Volte à sua forma!” ele ordenou, seu tom duro. Mas a mulher apenas sorriu, um sorriso conhecedor em seus lábios enquanto ela se aproximava, sua expressão o desafiando a agir.

Ela parecia ter antecipado cada reação dele, como se soubesse o que ele faria a seguir. Era nada menos do que a habilidade de Karnath em ação, seu talento não apenas para tomar a forma de alguém, mas sua própria essência.

“O que você vai fazer, Vael?” ela provocava. “Você nem mesmo conhece essa mulher, e ainda assim você permite que ela assombre seus pensamentos. Poderia ela ser alguém de seu miserável passado? Conheci alguém com exatamente a cor de cabelo, sabia?”

“Chega,” a voz de Zarok rompeu a tensão, sua autoridade silenciosa silenciando a todos. Ele se ajoelhou, baixando o olhar. “O mestre chegou.”

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