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  3. Capítulo 132 - 132 Fale com os Norteños 132 Fale com os Norteños Eles estão
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132: Fale com os Norteños 132: Fale com os Norteños “Eles estão no portão?” Esme murmurou, sua voz mal ultrapassando um sussurro enquanto seus olhos se arregalavam em perplexidade.

De repente, a risada de Thadius cortou a tensão, o som cru e áspero, e cada risada estava carregada pela sua dor. Ele gemeu entre as risadas, mas ainda conseguiu levantar o olhar para Donovan, um sorriso torcido se formando em seus lábios manchados de sangue.

“Quando os demônios atacarem, todos vão pensar que foi você quem trouxe o desastre sobre eles,” ele sibilou. “Sua súbita aparição no Norte, e o tempo do ataque – tudo se encaixa perfeitamente, você não acha? Os velhos rumores vão ressurgir das cinzas, e o povo se voltará contra você mais uma vez. Se o rei morrer esta noite, eles vão amaldiçoar o chão que você pisa.”

Sua risada ficou mais alta enquanto ele jogava a cabeça para trás, mais maníaca. “Você acha que não planejei isso? Eu sempre tenho um plano de reserva, Donovan Morgrim. O demônio me deu toda a sabedoria de que eu precisava para te superar esta noite. Quem vai acreditar que o Alfa deles – aquele que criou um soro para destruir demônios – faria algum pacto com um? Eles podem me ver como impiedoso, mas nunca torcido o suficiente para arquitetar algo assim. Pelo menos, é o que eles vão acreditar.”

“Seu bastardo!” Aqueronte cuspiu, sua voz tremendo de fúria enquanto veias saltavam em suas têmporas, a realização da armadilha em que haviam caído surgindo em sua mente.

Esme mal podia acreditar no que estava ouvindo. Inicialmente, ela achou que Donovan havia ido longe demais com sua punição, atingindo-o com tamanha força bruta.

Mas agora, enquanto a plena extensão do engano de Thadius se desenrolava, sua indignação cresceu. Ela de repente se viu querendo desferir o golpe no lugar de Donovan, seu punho coçando para agir.

Thadius não estava apenas planejando, ele estava jogando um jogo muito perigoso, um que tinha como objetivo matar dois coelhos com uma cajadada só. No entanto, ele parecia alheio às consequências que sua decisão trouxe não só para si mesmo, mas para todos os outros.

“O que te faz pensar que eu me importo com o seu povo?” A mão de Donovan se fechou firmemente em volta da garganta de Thadius, interrompendo sua risada e roubando seu fôlego em um único movimento. “Deixe-me deixar algo claro, não hesitarei em abatê-los se eles entrarem no meu caminho.”

Seu aperto se intensificou enquanto ele sibilou, “e eu não me importo se eu tiver que virar um demônio para fazer isso. Você entendeu?”

Com uma libertação áspera, Donovan soltou, deixando Thadius ofegante por ar. Os guerreiros saíram, amarrando-o com a mesma precisão severa que haviam usado em Jason.

Donovan, com Aqueronte ao seu lado, silenciosamente seguiu Revana para fora da sala.

“Isso é muito errado,” um dos guerreiros murmurou em frustração antes de desferir um chute rápido na lateral de Thadius. “Só para você saber, quando esses demônios entrarem derrubando tudo, você será o primeiro que jogaremos para eles.”

Esme se aproximou de Thadius lentamente, seus punhos cerrados ao lado do corpo. Ela o encarava, mal conseguindo conter sua raiva. “Você acha que venceu, não é? Você já não causou devastação suficiente ao seu povo? Agora você quer colocar a culpa em Donovan, porque sabia que ele não teria apoio deles.”

Sua voz se aguçou enquanto ela se inclinava mais para perto. “Eu vou garantir que ninguém se machuque esta noite. Apenas observe e veja como tudo vai se desenrolar. Eu aposto que você vai se arrepender disso.”

Os guerreiros de Donovan ficaram atrás de Esme, seu apoio evidente em suas posturas. À medida que ela se virou e deixou a sala, dois dos guerreiros a escoltaram para fora. Os que ficaram, garantiam que Thadius e Jason permanecessem na linha, aproveitando a oportunidade para descontar sua frustração neles, atingindo-os sempre que achavam apropriado.

Esme fez seu caminho até a varanda, a pesada presença dos guerreiros seguindo atrás dela para garantir sua segurança. Chegando à balaustrada, do seu ponto de vantagem, o caos abaixo era inconfundível.

Nortenhos, em multidões febris, passavam pelos portões, seus punhos esmurrando as barras de ferro com uma fúria implacável que ameaçava romper a fortaleza.

“PRECISAMOS DE RESPOSTAS!” uma voz bradou no meio da turba, a tocha de um homem lançando sombras selvagens enquanto ele se adiantava.

“ABRAM OS PORTÕES! LIBEREM NOSSO ALFA! EXIGIMOS VÊ-LO!” outro grito surgiu, sua voz rouca de desespero. “A CIDADE ESTÁ EM PÂNICO, OUÇAM-NOS!”

“DEIXEM-NOS ENTRAR! DEMÔNIOS ESTÃO VINDO PARA O NORTE! A CIDADE PRECISA DA PROTEÇÃO DO NOSSO ALFA!”

As súplicas coletivas se intensificaram, uma onda crescente de medo e raiva chocando-se contra as defesas da fortaleza. O chão parecia vibrar com a força de suas exigências, mas os portões se mantinham.

Ao lado de Esme, um dos guerreiros ficou de pé, seus olhos se estreitando enquanto ele examinava a cena com frustração sombria. Ele clicou a língua, um raro sinal de descontentamento. “Isso está ruim,” ele murmurou. “Não tem como passarmos por aquela multidão sem derramamento de sangue. Eu não queria nada mais do que esfolar Thadius por nos colocar nessa posição. Ele realmente nos encurralou.”

Esme simplesmente ficou em silêncio, um arrepio correndo por sua espinha enquanto observava a multidão inquieta abaixo. Suas vozes frenéticas momentaneamente desapareciam enquanto um grasnar distante chamava sua atenção. Ela olhou para cima para ver Kangee, enquanto ele mergulhava em um arco gracioso antes de pousar na grade ao lado dela, suas penas escuras brilhando na noite.

“Estes tolos não têm senso de urgência!” Kangee grasnou em desprezo, sacudindo suas penas. “Eles estão mais preocupados em ver seu Alfa do que lidar com a ameaça real que se aproxima. Meu mestre deveria simplesmente vaporizá-los e acabar com isso!”

Esme olhou para o pássaro, “Kangee, quão longe eles estão?”

O corvo soltou um grasnar agudo. “Os lobos demônios estão a cerca de quinze a vinte milhas de distância.”

Ouvindo isso, Esme fez um cálculo mental do tempo. A essa distância, os lobos demônios poderiam estar nos portões em aproximadamente quarenta a quarenta e cinco minutos. Mesmo que todos recuassem, a janela de oportunidade estava se fechando rapidamente.

“Kangee, você pode me dar uma contagem regressiva a cada quinze minutos até eles chegarem?”

O corvo inclinou a cabeça, seus olhos pequenos se estreitando em negociação zombeteira. “E o que eu ganho em troca?”

“Se sobrevivermos a isso,” Esme colocou a mão no coração. “você terá mais petiscos do que pode carregar.”

Kangee deu um grasnar de satisfação antes de decolar, desaparecendo no céu noturno sem um segundo pensamento.

“Você tem um plano?” Os guerreiros perguntaram a Esme, curiosidade roendo-os, e ela hesitou.

“Não tenho certeza se vai funcionar. Para ser honesta, estou menos positiva sobre a ideia em minha cabeça, mas não tenho outra opção a não ser tentar.”

Os dois guerreiros trocaram olhares intrigados enquanto ela se virava para sair da varanda, e eles imediatamente a seguiram.

Ela encontrou Leonardo pelo caminho, e seus olhos estavam impregnados de uma pitada de preocupação e alívio quando a encontraram.

“Você realmente precisa parar de sumir assim. Se você é capaz de me dar um ataque cardíaco, imagine o que Donovan pode estar sentindo.” Leonardo meio que repreendeu Esme, sua voz carregando um tom de exasperação, mas Esme podia ouvir a preocupação por baixo de suas palavras.

Ela sabia que ele só estava preocupado com ela.

“Eu sei me cuidar,” ela respondeu, gesticulando em direção aos dois guerreiros parados atrás dela. “Eu até tenho estes dois para me fazerem companhia. Agora que você me viu, pode me dizer onde está Donovan? Há algo que preciso discutir com ele, e com você também.”

Os olhos de Leonardo se estreitaram desconfiados, e seus lábios se abriram para perguntar algo, mas ele pensou melhor. “Venha comigo,” ele disse em vez disso, virando-se para liderar o caminho.

Esme o seguiu pelo corredor sinuoso até o primeiro andar, onde encontrou Donovan no corredor sombreado com Revana e Aqueronte. Eles pareciam estar tendo uma conversa privada, enquanto o espaço parecia abandonado, exceto por eles.

À parte, Althea demorava perto dos meninos, observando os outros terem sua própria conversa.

“O que nós fazemos?” Revana não pôde deixar de perguntar. “Deixei Lothar para lidar com os portões, e tenho que voltar para ele. Vocês podem nos encontrar quando tiverem pensado em algo, mas sejam rápidos.”

E com isso ela saiu.

“Devemos apenas matá-los todos?” Aqueronte sugeriu em seu próprio momento de frustração. “Não é como se eles fossem nos ouvir se abrirmos os portões. Temos dois inimigos, esses demônios e os Ilírianos. Nosso próximo curso de ação seria—”
“Não vamos matar ninguém,” Althea desaprovou, marchando até Aqueronte e Donovan. “Eu entendo que as probabilidades não estão a nosso favor agora, mas não vamos manchar nossas mãos com o sangue dos inocentes. Tem que haver outra maneira de resolver essa questão.”

“Há uma maneira,” Esme expressou, se aproximando dos três. “Eu… Eu tenho um plano, mas vamos ter que abrir os portões.”

Um franzir de sobrancelhas intrigado se instalou nas feições de Donovan. “Por quê?”

Esme respirou fundo, reprimindo o nó de nervosismo em seu estômago. “Eu vou falar com os Norteños – sozinha,” ela disse, sua voz firme, embora seu coração estivesse acelerado em contraste. “Acho que posso convencê-los a recuar.”

Antes que ela pudesse dizer mais, Donovan a interrompeu, seu tom cortante e inflexível. “Você não vai lá fora.” Sua recusa foi tão rápida e feroz que surpreendeu Esme, enquanto ela piscava, um franzir de sobrancelhas surgindo em seu rosto.

“O quê? Por quê não? Esta é a única chance que temos, ou você não confia em mim?”

“Não é sobre confiança,” Donovan respondeu. “Você não lida bem com multidões, Esme. As que estão lá fora estão desesperadas. Elas não vão ouvir, e se tentarem algo engraçado com você, eu as matarei. Eu já te disse, você não precisa se arriscar por eles.”

“Mas eu não estou fazendo isso por eles,” Esme retrucou, sua voz suave mas determinada. “Estou fazendo isso por você. Escute, já estamos ficando sem tempo. Estou presumindo que tenha sido Finnian quem te contou sobre meus medos, mas confio em mim mesma para lidar com o que está lá fora. Preciso que você confie em mim nisso também.”

Althea e Aqueronte trocaram olhares, igualmente considerando, e Leonardo expressou sua própria opinião.

“Deixe Esme falar com eles. Ela é Ilíriana, e se alguém pode se comunicar com eles, é ela.” Leonardo disse, de frente para seu irmão. “Ela terá mais chances que o restante de nós. Se ela está disposta, deixe-a fazer isso. Estaremos do outro lado caso ela precise de nós.”

Donovan, percebendo que tinha pouca escolha na matéria, suspirou relutantemente, e após um momento tenso de séria contemplação, ele deu um aceno de aprovação. “Vou informar a Revana para abrir os portões. Mas eu estarei lá também, então você não precisa se preocupar com nada.” Ele assegurou Esme, colocando uma mão reconfortante em seu ombro, e ela sorriu, grata pelo apoio dele, embora seu coração e mente travassem uma guerra dura sobre como ela havia tomado a decisão mais estúpida, mas certa, esta noite.

Logo em seguida, ela estava de pé diante do grande portão, as vozes raivosas por trás do portão fazendo seus joelhos fraquejarem.

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