A Carne de Canhão no Jogo Apocalíptico Global vive uma vida tranquila - Capítulo 343

343: Por um Triz 343: Por um Triz “A costa está livre. Mas eu vi um navio. O mesmo navio que aquelas ninfas possuíam, a 400 metros daqui.”

Depois que o escoteiro de segurança meio-elfo disse essas frases ao seu líder, o líder ponderou um pouco antes de ordenar, “Vamos partir. Apenas tenham cuidado e fiquem atentos a qualquer rastro do Grupo do Decano.”

“Mas e quanto àquelas ninfas? Elas vão nos matar.” Os guardas Halflings perguntaram ansiosos.

“Enquanto não as provocarmos, vamos ficar bem.”

“Mas…” Os halflings ainda hesitavam.

“Pelo menos uma das suas próprias nos salvou. E vocês viram elas matarem sequer um de nós na costa?” O líder zombou, relembrando todos aqueles que tinham caído e a decisão de Dranax de desconsiderar vidas.

Os rostos dos Halflings ficaram sérios, o que fez o líder suspirar. “Chega desta conversa e simplesmente sigam meu comando.”

“Sim senhor.” Os 49 guardas halflings restantes obedeceram e todos lentamente saíram do buraco em meio aos escombros, a apenas cem metros de onde Haoran montara uma cozinha temporária.

A equipe correu por vinte minutos até o líder se deparar com uma fortificação e notar a água misturada com um pouco de vermelho no chão à frente. “Parem.”

Ele disse antes de caminhar lentamente para dentro, o que lhe permitiu observar os rastros no chão. Ele mergulhou seu dedo na água e cheirou.

“Capitão, estou vendo algo.” Um dos guardas avistou uma fumaça saindo do prédio.

“Cubram-me e fiquem atentos.” Ele sinalizou para o grupo o seguir.

Os Halflings o seguiram, apontando o cano de suas armas de fogo para a barricada.

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[Tesouro Destruido, Cidade de Atlântida]
Devido ao risco de serem pegos, todos os homens capazes do Grupo do Decano rapidamente se uniram para esconder os corpos daqueles que Haoran matara, apagar rastros de sangue e o estranho pó branco no chão usando a água da piscina, e recolheram as armas de fogo antes de estabelecerem uma barricada na entrada usando as prateleiras e pedras que encontraram dentro do tesouro antes de vasculhar o edifício em busca de rastros de outros monstros.

As mulheres foram designadas para limpar as áreas de moradia, o frutos do mar que pegaram pelo caminho, retirar as vísceras e jogar as partes indesejadas em um buraco de lixo que cavaram.

Elas queriam assar alguns peixes, mas o Professor as proibiu, alegando que a fumaça poderia revelar sua localização.

“Você está dizendo que só podemos comê-los crus?” Uma das Mãe Halfling reclamou. Frutos do mar têm gosto insosso quando não cozidos.

“O professor está certo. Apenas limpem-nos bem. Nossa segurança é mais importante que a fome.” Uma tia afagou o ombro da mãe.

Os outros obedeceram, embora suas faces mostrassem um pouco de relutância, mas suas vidas estavam em risco.

O professor provou a água da piscina uma hora atrás e ficou surpreso por não ser salgada, poupando-lhe o tempo de dessalinizá-la.

Ainda assim, precisava ser purificada, então ele fez uma ferramenta de filtração usando as conchas de mariscos que encontraram, perfurando furos nas laterais e enchendo-os com pedra, cascalho e areia antes de ferver a água final filtrada para beber.

Sofrendo de sede há muito tempo, as mães testaram a água e, quando perceberam que não tinha sabor estranho, só então foi dada aos mais jovens.

“Você reconheceu quem nos ajudou?” O Professor arrastou seu colega para um canto isolado para falar sobre a identidade do homem que facilmente venceu a lagosta gigante e eliminou o grupo de perseguidores. Se não fosse por ele, eles teriam acabado numa situação ruim.

“Reconheci. As roupas finas que ele usava tinham uma tonalidade profunda do oceano, parecida com a criatura com quem Dranax lutou antes de morrer.” Eles se lembraram de Chunhua a quem o cruel secretário do palácio havia ameaçado.

“Lembro-me agora.” A percepção surgiu no rosto do Professor. “Se for o caso, devemos isso novamente às ninfas desta vez.”

A conversa deles foi interrompida quando os homens voltaram de vasculhar as salas do tesouro. “Encontramos algumas coisas interessantes e algumas plantas marinhas e cogumelos estranhos. O Professor poderia nos dizer se são comestíveis ou não?”

Os homens mostraram pérolas, samambaias e esponjas marinhas.

O Professor se agachou e examinou as samambaias quando ouviram um som alto.

“Mamãe, estou com fome. Não quero comer peixe cru. Podemos pelo menos assá-lo?” Uma criança Halfling puxou a manga de sua mãe. Uma Halfling vestida com um sujo vestido fino olhou para baixo, para sua filha. Se Ron estivesse aqui, ele teria reconhecido a Mãe Halfling como uma do 405, chamada Alina.

“Receio que não, querida. Se o Decano disser que os caras maus se foram, aí então poderemos comer peixe assado.” Alina afagou o cabelo de sua filha.

“Mas tem um gosto horrível, por favor mamãe. Por favor, mamãe.”

Alina não suportava ver sua filha chorar e finalmente disse, “Espere aqui.”

Ela se levantou, enfiou o peixe dentro do seu colete e subiu calmamente para o segundo andar.

Logo depois, o cheiro de peixe assado saturou o prédio.

“Você sente isso? Posso sentir o cheiro de alguém cozinhando.” As Mães Halflings cheiraram o ar.

“Cadê a sua mãe?” Alina sempre ficava colada à sua filha e, com ela desaparecida, acharam muito suspeito.

A filha respondeu. “Minha mãe disse para esperar aqui. Ela foi para o segundo andar.”

Todos ouviram o som alto vindo da entrada.

Alina foi surpreendida pelos barulhos e rapidamente recolheu os peixes, apagou o fogo, mas foi pega pelos outros que acabavam de chegar e foi arrastada para o primeiro andar.

O Decano, o professor e os dez Halflings homens pegaram suas armas e foram até a entrada e rapidamente empurraram as prateleiras para que o intruso não pudesse entrar.

“Como eles nos encontraram?” O decano disse ansiosamente enquanto espiava por uma fresta e seus olhos pegaram várias silhuetas de sombras lá fora.

Mas, por mais que empurrassem, sua força não competia com o outro lado e a barricada foi comprometida. As prateleiras e outras coisas caíram.

“Preparem-se!” O Decano fez todos recuarem e se prepararem para o combate.

O Grupo do Decano estava prestes a disparar uma rodada quando viram os rostos dos supostos invasores.

“Graças a Deus.” O Decano e o professor bateram no peito antes de convidar seu grupo para entrar.