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A Bruxa Amaldiçoada Do Diabo - Capítulo 491

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  3. Capítulo 491 - 491 O Companheiro Problemático de Morpheus. 491 O Companheiro
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491: O Companheiro Problemático de Morpheus. 491: O Companheiro Problemático de Morpheus. Draven chegou ao território do clã das bruxas com Rhian e Ember. O clã das bruxas já havia sido alertado no momento em que sentiram a presença do Dragão Divino no ar.

Todo sobrenatural no reino estava em alerta máximo — seus instintos foram acionados no momento em que Draven se transformou em sua forma de dragão, um sinal claro de que a besta mais poderosa havia usado seus poderes.

Depois de tanto tempo, todos testemunharam um Dragão Negro voando pelo céu de Agartha.

O dragão negro pousou graciosamente na câmara de cura do clã das bruxas, onde Rhian foi imediatamente levado sob a orientação de Cornélia.

“Tentei manter aquela magia negra afastada usando minha escuridão,” Draven explicou, “mas seu corpo humano não aguenta meu poder por muito tempo.”

“Não se preocupe, Vossa Majestade,” Cornélia assegurou. “Mais tarde, talvez precisemos de seu poder divino para curar sua alma.”

Draven murmurou baixinho, e Cornélia entrou na câmara de cura, deixando Ember e Draven parados do lado de fora.

Ember ficou em silêncio, seus olhos fixos na porta fechada.

As últimas palavras que seu irmão havia dito ecoavam dolorosamente em sua mente: “Ninguém te faria mal. Se alguém fizer, eu seria o primeiro a me colocar no caminho e te proteger.”

Ele havia provado suas palavras — protegendo-a de qualquer mal. Só se ele soubesse que ela nem poderia mais ser ferida por essas coisas.

Draven envolveu gentilmente seu braço em torno dela, sentindo a preocupação e o conflito em seu coração.

“Ele ficará bem,” Draven disse suavemente.

Ela assentiu levemente, sua voz tranquila e cheia de dor. “Eu não quero que ninguém morra para me proteger. Já tive o suficiente disso. Ainda não superei como Morfo se sacrificou… e agora meu irmão…”

“Eles fizeram a coisa certa,” Draven disse, “porque se importam com você. É dever de um homem proteger quem ele ama.”

“Não me perdoarei se algo acontecer com ele,” Ember sussurrou.

“Morfo voltou bem, não foi? Seu irmão ficará bem também. Confie em Cornélia,” Draven a tranquilizou, sua voz firme e calma.

Ember olhou para ele, seus olhos ainda nublados de preocupação. “Onde está Morfo? Espero que ele não esteja ferido.”

“Não havia ninguém poderoso o suficiente para machucá-lo,” Draven disse com certeza.

“Mas eu ainda preciso verificar,” Ember insistiu. “Ele não voltou conosco?”

“Ele está lá fora,” Draven respondeu, já tendo sentido Morpheus por perto.

“Por que ele está lá fora?” ela murmurou, preocupação pairando em sua voz. “Vamos verificar como ele está.”

Juntos, Draven e Ember saíram.

Morpheus estava de pé a certa distância, olhando para o céu, de costas para eles. Suas asas se foram, mas uma aura pesada ainda gruda nele — algo escuro, violento e mal contido.

“O que é isso nas suas costas?” Ember chamou suavemente enquanto se aproximava dele.

Morpheus se virou para olhá-la.

Ele tinha ficado longe porque sabia que ela estava segura com Draven — e porque, momentos atrás, ele havia matado pessoas impiedosamente, matando o líder humano da maneira mais desumana possível.

A aura escura de sangue e morte ainda grudava nele, e ele não queria que aquela escuridão tocasse sua companheira inocente.

“Não há nada,” Morpheus disse secamente.

“Vire-se,” Ember insistiu, seu tom firme e autoritário.

Morpheus suspirou, mas obedeceu, virando-se.

Os olhos de Ember se arregalaram de preocupação ao ver os cortes finos cobrindo as costas inteiras de Morpheus, alguns ainda brilhando fracamente devido à magia negra.

Ela se virou abruptamente para Draven. “Você disse que ninguém era poderoso o suficiente para machucá-lo — então como isso aconteceu?”

“Quando ele estava protegendo você e seu irmão com suas asas, alguns dos ataques de magia negra o atingiram antes que eu pudesse bloqueá-los completamente,” Draven explicou calmamente. “Ele estava focado em te proteger — é assim que ele se feriu.”

“Então por que não cicatrizou ainda?” ela perguntou, sabendo muito bem sobre suas habilidades de autocura.

“Aqueles feiticeiros usaram sangue divino em sua magia,” Draven disse. “Mesmo para nós, esse tipo de magia pode causar danos reais. Demora mais para cicatrizar.”

A preocupação de Ember aprofundou enquanto ela se virava novamente para Draven. “Isso significa que você deve estar ferido também. Vire-se — deixe-me ver.”

Draven, agora vestindo apenas a pele dourada ao redor da cintura após se transformar da forma de dragão, se virou para que ela pudesse ver.

“Eu estava me defendendo, então não me machuquei,” ele a tranquilizou. “Morfo, por outro lado, estava muito ocupado te protegendo. É por isso que ele se machucou.”

Satisfeita que Draven estava bem, Ember se virou para Morpheus, seus olhos suaves mas sérios.

“Da próxima vez, você não tem permissão para me proteger à custa de si mesmo,” ela disse firmemente. “Se você fizer isso, ficarei brava com você.”

“Estou bem,” Morpheus tentou assegurá-la, mas ela o interrompeu.

“Vamos entrar e tratar suas feridas,” ela insistiu.

“Elas vão se curar sozinhas.”

“A magia negra é forte — pode machucá-lo por mais tempo se não for tratada,” Draven acrescentou, apoiando-a. “Ouça-a e vá se tratar.”

Morpheus lançou-lhe um olhar, claramente irritado que Draven sempre ficava do lado de Ember. “Você não é de nenhuma utilidade.”

Draven sorriu provocativamente. “Quer que eu trate suas feridas, então?”

“Eu posso fazer isso sozinho,” Morpheus resmungou enquanto entrava na câmara de cura.

Vendo Silvia, uma das bruxas, ele disse, “Traga-me algo para tratar essas feridas.”

A jovem bruxa obedeceu imediatamente, apresando-se para buscar o que ele pediu. Poucos momentos depois, ela retornou com uma pequena tigela de madeira cheia de pasta de ervas.

“Comandante, por favor, sente-se para que eu possa tratá-lo,” ela disse gentilmente.

Era trabalho de um curandeiro cuidar dos feridos na câmara de cura — mas alguém por perto não gostou do que viu.

“Dê isso para mim,” Ember disse bruscamente, seu tom frio. A possessividade e o desagrado em sua voz eram claros.

Silvia imediatamente sentiu a mudança de temperamento de Ember e rapidamente entregou-lhe a tigela, inclinando-se ligeiramente antes de partir rapidamente.

Morpheus e Draven não puderam deixar de sorrir com a reação de Ember — sua companheira havia espantado a pobre bruxa.

“Sente-se ali,” Ember instruiu firmemente, apontando para um banco ao longo de um lado da sala enquanto tomava seu lugar atrás dele.

“Preciso colocar minhas roupas,” Draven disse levemente. “Volto em um instante.”

Ember deu um pequeno aceno de cabeça, permitindo que ele saísse, seu foco totalmente em Morpheus agora.

Enquanto mergulhava os dedos na pasta de ervas — infundida com ervas poderosas para combater os efeitos persistentes da magia negra — ela aplicava suavemente nos ferimentos dele.

“Dói?” ela perguntou suavemente.

“Não dói,” Morpheus respondeu, embora sua voz estivesse mais suave do que o normal.

“Naquela época, quando você se machucou por minha causa, nem tive a chance de cuidar de você,” sua voz soou suave, quase arrependida. “Mas depois disso, se você alguma vez se machucar novamente, você tem que me contar — e me deixar cuidar de você.”

Sentindo suas emoções, Morpheus respondeu quietamente, “Tudo bem.”

“Tudo bem o quê?” ela estalou de repente, seu tom mudando para raiva. “Você deveria dizer que nunca mais vai se machucar!”

Morpheus suspirou internamente, percebendo quão voláteis as emoções das mulheres podiam ser.

“Vou me certificar de não me machucar,” ele a assegurou, embora estivesse lutando para manter seus instintos sob controle — instintos que ameaçavam destruir seu frágil autocontrole.

“Já terminou?” ele perguntou, agora um pouco impaciente.

“Quase,” ela respondeu. “Agora vire-se.”

Morpheus obedeceu e se virou para encará-la. Seu pomo de Adão subiu e desceu ao perceber o quão próximos estavam sentados.

“Acho que terminamos,” ele disse em uma voz um pouco contida, pronto para se levantar — mas Ember segurou sua mão, impedindo-o.

“Fique aí mesmo. Você não sai a menos que eu permita,” ela disse firmemente.

Ele suspirou. “Ember…”
“Há alguns ferimentos ao longo de seu pescoço,” ela disse, inspecionando cuidadosamente ambos os lados. “Depois que eu cuidar deles, você pode ir.”

Ele respirou fundo, determinado a não soltar até que ela terminasse.

Ela começou a aplicar a pasta de ervas, seus dedos deslizando delicadamente sobre sua pele. “Esses cortes são bastante profundos,” ela murmurou.

Morpheus só podia murmurar em resposta, engolindo em seco enquanto seus dedos macios traçavam ao longo de seu pescoço. Poderia ser um pouco mais rápida, Ember? ele gritava silenciosamente em sua mente, tentando não perder o controle.

Enquanto isso, ela continuava inspecionando cada ferimento com atenção cuidadosa, aplicando gentilmente a pasta como se temesse que qualquer pressão pudesse machucá-lo.

“Terminou?” ele perguntou, sua voz mais tensa do que antes.

Sua mão desceu em direção ao peito dele. “Há mais um aqui.”

Antes que pudesse tocá-lo, ele segurou sua mão, impedindo-a.

Ela piscou, confusa, e olhou em seus intensos olhos dourados.

“Morfo…” ela sussurrou.

Ele não falou. Em vez disso, puxou-a para mais perto, puxando sua mão e inclinando-se até que seu rosto estivesse a poucos centímetros do dela.

Ela podia sentir sua respiração quente, pesada e irregular contra sua pele, e havia uma energia selvagem e feroz sobre ele agora — um contraste acentuado com o Morpheus que ela costumava ver.

“Você sabe o que sua presença… e seu toque… fazem comigo,” ele respirou, sua voz baixa e rouca. “Ainda planeja correr esse risco?”

A respiração de Ember falhou. Seu coração começou a acelerar, seu peito subindo e descendo rapidamente. Palavras pareciam escapar dela completamente.

“Hmm?” ele perguntou novamente, seu olhar fixo em seus lábios trêmulos.

“Nós… nós somos companheiros… então…” ela gaguejou, sua voz mal um sussurro.

“Então…” ele ecoou, seus olhos brilhando, esperando que ela terminasse — quase desafiando-a a dizer mais.

Ela engoliu em seco, sua respiração rasa, suas bochechas corando. Ela nunca se sentiu assim com ninguém além de Draven — mas agora, Morpheus a afetava com a mesma intensidade.

“Eu… eu estava apenas…”
O foco inteiro de Morpheus estava em seus lábios macios e trêmulos, observando-os lutarem para formar palavras.

A urgência de reivindicá-la — de beijá-la até que ela não pudesse falar — queimava através dele, acompanhada por pensamentos bestiais selvagens do que mais ele poderia fazer com sua companheira.

Justamente então, a porta de um dos quartos se abriu, e Cornélia saiu.

O par de companheiros — Morpheus e Ember — voltou rapidamente ao sentido.

Morpheus levantou-se e olhou para Cornélia. “Como está o humano?”

Ember, ainda tentando acalmar seu coração acelerado, ouviu enquanto Cornélia respondia.

“Conseguimos remover a magia negra de seu corpo. Mas como ele é humano, seu ferimento levará tempo para cicatrizar,” ela informou prontamente.

Ember se levantou. “Posso vê-lo agora?”

Cornélia murmurou em aprovação.

Sem perder um momento, Ember caminhou em direção ao quarto, Morpheus a seguindo de perto.

De pé junto à cama, Ember olhou para o jovem pálido e sem vida deitado ali. Apenas um tempo atrás, ele estava cheio de vida, falando e se erguendo orgulhosamente — agora, ele parecia esgotado, como se toda a força vital tivesse sido sugada dele.

Morpheus permaneceu perto da porta, braços cruzados, seus olhos afiados fixos em Rhian.

“Ele ficará bem em alguns dias,” Morpheus disse secamente. “Depois o enviaremos de volta para seu povo.”

Ficou claro pelo seu tom que ele não gostava da presença do humano perto de Ember — mesmo que aquele humano fosse seu irmão. A opinião de Morpheus sobre os humanos não estava prestes a mudar tão cedo.

Um momento depois, Draven chegou, agora totalmente vestido, tendo sido informado da situação por Cornélia.

“Precisaremos mantê-lo aqui por pelo menos um dia,” Cornélia concluiu.

Draven murmurou em concordância. “Mais tarde, levarei-o para o palácio até que ele esteja totalmente recuperado.”

Morpheus, que havia estado observando silenciosamente, deu um passo mais próximo de Draven, seus olhos dourados piscando com irritação.

“Ele não ficará perto de Ember,” Morpheus disse bruscamente.

“Ele é o irmão dela,” Draven respondeu calmamente, “e como seus companheiros, é nossa responsabilidade cuidar da família dela.”

“Você soa mais como humano do que besta,” Morpheus retrucou friamente. “Mas não a deixarei permanecer no palácio se esse humano estiver lá.”

Draven sorriu levemente, sabendo exatamente como provocar Morpheus. “Então leve-a para seu ninho enquanto cuido do irmão dela.”

Morpheus rangeu os dentes, percebendo que Draven estava deliberadamente provocando-o. “Dragão irritante,” ele resmungou sob sua respiração.

No final, foi decidido que Rhian ficaria no palácio para se recuperar — e Ember permaneceria lá também.

Por mais que Morpheus odiasse o arranjo, ele sabia que não poderia manter Ember em seu ninho ou ela o deixaria louco e ele acabaria fazendo algo terrível.

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