A Bruxa Amaldiçoada Do Diabo - Capítulo 490
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490: Você Não Pode Matá-la 490: Você Não Pode Matá-la Draven e Morpheus, embora o líder humano tentasse mantê-los ocupados, tinham toda a atenção voltada para Ember. Mesmo à distância, podiam ouvir claramente sobre o que Ember e seu irmão estavam falando.
De repente, ambos os seus sentidos aguçados captaram algo incomum — e eles reagiram em um piscar de olhos, mais rápido do que qualquer olhar comum poderia seguir. Sem hesitar, eles usaram seus poderes instantaneamente, derrubando as figuras de capuzes escuros que haviam se posicionado entre eles e Ember.
Os ataques de Draven e Morpheus foram impiedosos, e as figuras encapuzadas caíram no chão em instantes — mas…
Uma cena horrível os aguardava assim que aqueles inimigos encapuzados não estavam mais lá para bloquear sua visão.
Um homem — Rhian — envolveu seus braços em torno de Ember para protegê-la, e um cajado negro, brilhando e pulsando com magia negra, estava cravado em suas costas.
Antes que pudessem processar completamente o que estavam vendo, centenas de figuras encapuzadas começaram a emergir de todas as direções.
Sem uma palavra, Draven e Morpheus moveram-se como flashes de luz — ambos sabendo exatamente o que precisava ser feito.
Morpheus apareceu instantaneamente ao lado de Ember, suas grandes asas douradas, semelhantes a uma armadura, se espalhando amplamente e envolvendo os irmãos — protegendo tanto Ember quanto o gravemente ferido Rhian.
Ao mesmo tempo, ondas de magia negra dispararam em direção a eles pelos feiticeiros atacantes, mas a armadura divina das asas de Morpheus e os poderes sombrios de Draven as bloquearam antes que pudessem alcançar Ember.
“Ember, você está bem?” Morpheus perguntou, sua voz cheia de preocupação. Ele queria puxá-la para seus braços e garantir que ela estivesse segura, mas Rhian — sangrando e inconsciente — ainda estava em seus braços.
Ember finalmente saiu do choque e olhou para Morpheus com olhos marejados. “Rhian… ele…”
“Não tenha medo, tá bom?” Morpheus disse suavemente, tentando confortá-la enquanto enxugava uma lágrima de sua bochecha.
Com suas asas douradas ainda envoltas protetoramente ao redor deles e confiando em Draven para lidar com os atacantes, Morpheus abaixou-se e cuidadosamente removeu o cajado infundido com magia negra das costas de Rhian. O príncipe estremeceu de dor, a magia negra claramente causando mais dano do que a própria ferida.
Ember imediatamente retirou seu casaco e pressionou firmemente contra a ferida de Rhian, seus olhos transbordando de lágrimas.
Mais uma vez, alguém estava sacrificando-se por ela — e isso partia seu coração.
“Não podemos deixar que nada aconteça com ele,” Ember disse, sua voz tremendo de preocupação. “Faça algo, Morfo!”
Morpheus verificou a força vital de Rhian — ela estava enfraquecendo rapidamente.
“Draven pode manter sua vida com sua escuridão — pelo menos até que o levemos ao clã das bruxas,” Morpheus disse, olhando para Draven.
Draven estava mantendo sua posição, lutando contra o número esmagador de feiticeiros sozinho. Seus poderes sombrios atacavam com precisão impiedosa, derrubando inimigo após inimigo, seus corpos caindo como folhas murchas.
“Draven, este humano precisa da sua ajuda,” Morpheus chamou. “Vamos trocar.”
Draven ouviu-o. Com um poderoso golpe de sua energia escura, ele mandou os restantes feiticeiros voarem. Aproveitando o momento, Draven moveu-se de volta em direção a Morpheus, que já estava se levantando para tomar seu lugar.
“Esses feiticeiros são poderosos por causa de sangue divino. Alguém deu isso a eles. Tenha cuidado,” Draven alertou enquanto se aproximava.
Não é de admirar que esses feiticeiros tenham ousado lutar contra as duas bestas mais poderosas.
“Eu consigo lidar com eles,” Morpheus respondeu friamente enquanto caminhava para frente, suas asas douradas bem abertas.
Em um flash, uma longa espada apareceu em sua mão — uma espada que ele só havia sacado no campo de batalha no passado.
Está na hora de afiar minha espada em alguns ossos enferrujados, Morpheus pensou, girando casualmente seu pulso enquanto segurava o cabo. Seus olhos brilharam dourado intenso, seu cabelo mudando para o mesmo tom radiante enquanto se preparava para liberar seus poderes recentemente aprimorados.
Metade dos feiticeiros que Draven havia abatido estavam espalhados, mas a outra metade — embora ferida — agora estava avançando novamente após absorver o poderoso golpe de Draven.
Você ousa machucar minha companheira? Os olhos dourados de Morpheus brilharam com um brilho perigoso.
No momento seguinte, a Águia Divina desapareceu de seu local, deixando para trás apenas uma rajada violenta de vento. E então — um por um — as cabeças dos feiticeiros começaram a rolar pelo chão.
Enquanto isso, Draven focou em Rhian, usando seu poder da escuridão para deter a magia negra que corrompia o corpo do príncipe.
Ele é humano… Não posso usar muito do meu poder ou isso terá efeito contrário, Draven pensou, a frustração crescendo. Preciso levá-lo de volta rapidamente. Mas não posso teleportá-lo — isso o prejudicaria mais.
“Draven, o que aconteceu? Ele não vai ficar bem?” Ember perguntou ansiosamente, segurando Rhian firmemente.
“Precisamos levá-lo ao clã das bruxas imediatamente. Mas não posso teleportá-lo,” Draven disse sombriamente.
Ember olhou para Morpheus, ainda cortando as ondas de feiticeiros como se não fossem nada, mesmo enquanto mais deles surgiam das sombras, como se seu número fosse interminável.
“Então como vamos tirar ele…” ela começou, mas antes de poder terminar, Draven afastou-se rapidamente.
Um momento depois, um dragão negro majestoso e enorme estava imponente diante deles, suas escamas escuras brilhando sob a luz da lua, olhos ardendo como brasas.
Um rugido ensurdecedor cortou o ar, sacudindo o chão e espalhando medo por todos os humanos presentes. Eles se dispersaram, correndo para se esconder onde pudessem.
Com uma onda de poder, Draven levantou tanto Ember quanto Rhian em suas costas maciças, preparando-se para voar.
“Morfo!” Ember chamou enquanto segurava Rhian, assistindo Morpheus lutar. Ele era uma visão de ira e graça, matando feiticeiros como se fossem meras sombras — nada diante dele.
O dragão negro virou, passando perto do lado de Morpheus. Com um poderoso sopro, Draven liberou uma torrente de fogo negro, incinerando os feiticeiros restantes para terminar rapidamente.
Enquanto voavam perto, Ember avistou Morpheus arrancando impiedosamente a cabeça de um feiticeiro de seu corpo, rugindo de raiva, “Você ousa machucar minha companheira… Todos vocês merecem uma morte cruel!”
Sua fúria era evidente em cada palavra e cada golpe brutal.
Draven soltou outro rugido estrondoso antes de se virar — um sinal claro para Morpheus que era hora de partir.
Como se perfeitamente sintonizados, Morpheus entendeu, mas ele ainda não havia terminado.
Quando Draven voou para o céu noturno, Logan já havia chegado com suas forças, cercando os humanos restantes e rapidamente acabando com os feiticeiros sobreviventes.
Morpheus pousou pesadamente na frente dos humanos apavorados, suas asas douradas dobrando-se atrás dele enquanto soltava um sorriso zombeteiro.
“Onde está seu líder?” ele perguntou friamente.
Antes que alguém pudesse falar, os ouvidos de Morpheus se moviam agudamente, captando algo à distância. O sorriso perverso em seus lábios se alargou.
Em um flash — mais rápido que um relâmpago — Morpheus desapareceu, apenas para retornar momentos depois arrastando de volta um humano em luta.
“Então… você queria matar minha companheira, hein?” Morpheus perguntou, sua voz perigosamente suave.
“Sim, eu queria,” o líder cuspiu furiosamente, olhando para Morpheus sem medo. “Se sua companheira tivesse morrido, ambos vocês a teriam seguido até a morte.”
Morpheus soltou uma risada sombria. “Você realmente acha que era inteligente o suficiente para realizar este plano patético sem que soubéssemos? Você achou que era tão fácil separar nossa companheira de nós? Você se considera inteligente o bastante para nos enganar?”
O rosto do líder escureceu, percebendo tarde demais que seu plano havia sido inútil.
“Eu estava tão perto de matá-la… Se não fosse por seu irmão inútil—”
Mas antes que ele pudesse terminar, o sorriso torto de Morpheus se aprofundou, interrompendo-o.
“Você ainda não entendeu, né?” Morpheus disse friamente enquanto apertava seu aperto em torno do pescoço do líder, levantando-o ligeiramente do chão.
“Nós permitimos que ela se separasse de nós porque nada pode prejudicá-la — muito menos matá-la. Ela não é mais humana, tolo. Ela é uma deidade invencível. Seu plano falhou antes de começar.”
Os olhos do líder se arregalaram de terror enquanto Morpheus continuava com uma voz repleta de veneno.
“Você pode começar a rezar pela sua família agora, porque este será seu último momento antes de eu enviá-lo direto para o inferno.”
“Ela não está morta… então você não precisa me matar,” o líder arfou desesperadamente.
“Mas você a fez chorar,” Morpheus rosnou, seus olhos dourados ardendo de fúria. “E uma lágrima de seus olhos vale uma vida humana. E ela derramou muito mais do que uma lágrima… então todos os humanos presentes aqui pagarão pela dor da minha companheira.”
Morpheus inclinou-se mais perto, sua voz um sussurro perigoso.
“Deixe-me começar com você.”
Antes que o líder pudesse protestar ou sequer processar completamente essas palavras, uma dor aguda rasgou seu intestino.
A mão semelhante a uma garra de Morpheus havia rasgado seu estômago, abrindo-o com precisão brutal. O homem tentou gritar, mas a mão de Morpheus estava firmemente apertada em sua garganta, sufocando todo som enquanto a outra mão arrancava suas entranhas, espalhadas junto com sangue derramando do ferimento selvagem.
Os humanos ao redor deles ficaram congelados de horror, seus corpos tremendo enquanto assistiam seu líder morrer em agonia.
Caindo de joelhos, eles imploraram desesperadamente, vozes tremulas:
“Por favor, poupe-nos, Águia Divina! Estávamos apenas seguindo ordens! Somos inocentes!”
Morpheus não estava com humor para mostrar misericórdia, mas Logan rapidamente interveio.
“Morfo, eu cuidarei das coisas aqui,” Logan disse firmemente. “Você deve voltar e estar com sua companheira. Ela deve estar triste.”
Ao ouvir a menção de sua companheira, Morpheus apertou a mandíbula, mas recuou, e no momento seguinte, voou como um raio dourado.
Logan soltou um suspiro ao vê-lo partir. Ele não queria ver uma repetição do que aconteceu no passado — quando Morpheus havia enlouquecido completamente após a morte de seus pais, massacrando cada humano à vista como um louco. Hoje, Logan havia visto um resquício daquela mesma loucura em seus olhos, e isso o preocupava profundamente.
Com um olhar frio, Logan se voltou para seus homens. “Capturem todos os presentes aqui. Ninguém sai.”
Enquanto isso, os dois cavaleiros — que haviam ficado congelados de choque e incapazes de alcançar seu príncipe devido a alguma barreira invisível — finalmente se aproximaram de Logan. Apesar de seus corpos ainda tremerem, eles fizeram o melhor para conter o terror de tudo o que haviam testemunhado.
“Somos cavaleiros do Príncipe Rhian,” um deles disse firmemente, embora sua voz ainda carregasse um leve tremor. “Precisamos saber para onde levaram nosso príncipe. Devemos ir até ele.”
Logan os estudou por um longo momento antes de se virar para um de seus soldados. “Leve esses dois de volta ao acampamento na fronteira e mantenha-os lá.”
Então, olhando de volta para os cavaleiros, Logan disse, “Amanhã, vocês saberão o que fazer. Por enquanto, esperamos as ordens de nosso rei.”
Os cavaleiros apenas puderam acenar com a cabeça, sabendo que havia pelo menos uma fração de esperança de que veriam seu príncipe novamente.