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A Bruxa Amaldiçoada Do Diabo - Capítulo 474

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  3. Capítulo 474 - 474 Mantenha Distância 474 Mantenha Distância Ember viu
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474: Mantenha Distância 474: Mantenha Distância Ember viu Morpheus se mexendo na cama, olhando ao redor como se tentasse entender sua situação atual.

“Você está acordado?” ela perguntou suavemente enquanto se aproximava dele.

Ainda tonto, Morpheus virou o olhar para ela, seus olhos brilhando em dourado enquanto observava sua companheira. O cheiro atraente dela preenchia seus sentidos, despertando seus instintos mais primitivos de besta.

“Seu cabelo está dourado agora,” ela disse com um sorriso, estendendo a mão para tocar seus cabelos, mas—
“Ahh… Morfo…”
Sua mão foi agarrada, e com um puxão selvagem, ela foi colocada sob ele na cama. Seu corpo delicado foi pressionado sob o dele, completamente incapaz de se mover contra sua força avassaladora. Ao contrário de sua natureza usual brincalhona, ele agora parecia mais feral, como se tivesse perdido toda a razão. Sua respiração estava pesada, seu olhar predatório fixo nela como se não pudesse esperar para devorá-la. Suas mãos seguravam seus pulsos tão firmemente que parecia que poderiam esmagá-los.

“M-Morfo, o que você está fazendo?” a voz dela tremendo sob seu olhar intenso.

Ao ver o medo nos olhos dela, Morpheus pareceu perceber o que estava fazendo, mas o desejo avassalador de ser íntimo de sua companheira nublava seus pensamentos, tornando quase impossível pensar em outra coisa.

Seu coração saltou, percebendo que algo estava errado. “Morfo… você está bem?”

Ele usou toda a sua força de vontade para manter-se são e não se perder em seus instintos bestiais, para não ceder ao chamado do laço que somente ele podia sentir enquanto sua companheira não sentia nada. Injusto, mas ele havia pedido por isso. Mas agora ele percebia como isso poderia ser insuportável.

Querendo jogar a cautela ao vento, Morpheus se inclinou mais perto dela, seu olhar intenso fixado em seu rosto belo. Seus olhos demoraram-se em seus lábios atraentes, e sua respiração aquecida roçava sua pele macia, fazendo-a estremecer sob ele.

“M-Morfo…”
Sua voz assustada mais uma vez o trouxe de volta à realidade, fazendo-o perceber o que estava fazendo. Ele fechou os olhos, as veias em seu pescoço e mãos saltando enquanto lutava contra seus instintos bestiais. Todo o seu corpo tremia em resistência.

Ember o observava ansiosamente. “O que está acontecendo com você?”

Morpheus tentou parar de respirar, sabendo que seu cheiro só tornaria mais difícil controlar seus impulsos. Cerrando os dentes, ele reuniu todas as suas forças e forçou-se a se afastar dela. Seus passos eram hesitantes enquanto tentava se levantar, cambaleando em direção à janela.

“Morfo,” Ember chamou, saindo da cama.

“Fique longe,” Morpheus a advertiu, lutando para abrir suas asas e escapar antes que fosse tarde demais, mas suas tentativas falharam miseravelmente.

Ember ficou onde estava, mas perguntou, “Morfo, o que está acontecendo? Me diga—eu posso ajudar você.”

“Ajuda?” A palavra o atingiu fortemente. “Qualquer um, menos você… Vá… chame alguém…” ele disse, sua voz cheia de dor.

“Vou trazer alguém. Só espere aqui,” ela disse, correndo para fora do quarto.

“Reya, Clio!” ela chamou, e suas criadas apareceram imediatamente.

“Senhorita Ember?”

“Traga Sua Majestade imediatamente!”

“Sua Majestade se foi.”

“Então traga outra pessoa—Erlos, Evanthe, ou qualquer um,” Ember disse impaciente, com os dentes cerrados.

“Acredito que alguém chamou meu nome?” Evanthe apareceu nesse momento.

Ember soltou um suspiro de alívio e explicou apressadamente, “Evanthe, por favor, verifique o Morfo. Ele não parece bem, e ele não me deixa ajudá-lo.”

Evanthe já sabia o que estava acontecendo. Draven tinha pedido para ela ficar por perto caso Ember precisasse de alguém.

“Fique aqui. Vou verificar ele,” Evanthe a assegurou, deixando uma Ember ansiosa do lado de fora do quarto. A mente de Ember estava cheia de perguntas. A formação do laço deu errado? Ele está sofrendo com a tortura do inferno? Ou é algo mais? Espero que ele esteja bem.

Dentro do quarto, Evanthe encontrou Morpheus lutando para controlar seus poderes. Ela se aproximou dele e gentilmente pegou sua mão, surpreendendo-o.

“Dê um pouco mais de tempo para seu corpo se adaptar a esse poder aprimorado. Não é que você não tenha poder, mas é forte demais para o seu corpo enfraquecido lidar agora,” ela disse, e então soltou sua mão.

Ofegante, ele abriu os olhos, seu matiz dourado brilhando sob suas pesadas pálpebras. “Me tire daqui,” ele murmurou.

“Eu posso te tirar desta vez, mas não sempre,” ela respondeu, preparando-se para usar seus poderes.

“Apenas faça como eu digo,” ele rosnou, sua impaciência crescendo enquanto temia que, se ficasse mais tempo, acabaria voltando para Ember, que estava logo atrás daquela porta fechada, e ele não confiava em si mesmo para não machucá-la.

Evanthe rapidamente lançou um feitiço de teletransporte, levando-o de volta à sua caverna. Ela o ajudou a entrar e guiou-o para sentar-se em sua cama improvisada.

Ela entregou a ele uma poção, que ele bebeu sem hesitar.

“Está se sentindo melhor?” ela perguntou, acomodando-se ao lado dele.

“Longe dela, é melhor,” ele respondeu.

Evanthe apoiou o rosto na palma da mão, o cotovelo apoiado no joelho dobrado. “Tsk! Vocês bestas e seus problemas.”

“Você deve entender nossos problemas muito bem depois de passar uma noite com sua própria besta,” Morpheus comentou.

Evanthe relembrou brevemente aquela noite com ele e suspirou. Ela virou a cabeça em direção a Morpheus, sua expressão indiferente. “Se você está nesse cio, eu também sou uma fêmea. Que tal eu te ajudar a se acalmar?”

Morpheus lançou-lhe um olhar penetrante. “Você está tão desesperada para dormir com um macho? Até onde sei, você já tem dois. Vá buscá-los.”

Inabalada por suas palavras, Evanthe manteve uma expressão inocente. “E se eu te achar mais atraente neste momento? Uma besta tentando suprimir seus impulsos é uma bagunça quente. Imagino como seria mexer com você. Além disso, eu sou uma fêmea bonita e poderosa, não sou?”

Morpheus instintivamente se afastou dela. “Parece que viver entre humanos te transformou numa pervertida.”

Evanthe se aproximou dele. “Bem, eu sou uma amiga, e eu posso te ajudar. Confie em mim, você iria gostar.”

Morpheus se afastou novamente. “Você não é ela,” ele contra-atacou, sua paciência se esgotando.

Ela piscou para ele de forma brincalhona. “Mas eu sou uma fêmea bela, sem marcas, desejada por toda besta neste reino.”

“Certamente não por mim. Nunca.”

Ela fez uma cara triste de brincadeira. “Nunca? Eu não sou digna? Isso me deixa triste.”

Morpheus suspirou diante do comportamento dramático de Evanthe e olhou para ela. “Você sempre foi apenas uma amiga. Eu nunca—”
Antes que ele pudesse terminar, sua expressão triste mudou de volta para a usual indiferente enquanto ela se levantava, interrompendo-o. “Você parece normal agora. Estou livre para ir.”

Morpheus percebeu o que ela tinha estado fazendo. Ela simplesmente desviou sua atenção e o tirou do tumulto que seu corpo estava enfrentando. Ele podia finalmente respirar de novo, grato por ela ter ajudado sem que fosse óbvio. Caso contrário, ele teria sido atormentado por muito mais tempo, lutando sozinho.

“Para sua informação, eu sou a companheira da criatura mais poderosa deste universo inteiro. Nenhuma outra besta pode se comparar—nem mesmo você,” ela disse, orgulhosamente ostentando o que tinha enquanto se virava para sair.

Morpheus pulou de pé e abraçou-a por trás brincando, seu rosto descansando sobre o ombro dela. “Acho que deveria reconsiderar sua oferta, bela fêmea.”

“Quer que eu te derrube?” ela advertiu, “Tire suas mãos de mim, sua besta patética.”

Morpheus riu baixinho e a soltou. “Obrigado.”

“De nada,” ela respondeu friamente e desapareceu.

Preciso ficar longe da Ember. Só espero que ela não venha me procurar por pelo menos algum tempo agora até que eu me acostume e sua presença não seja tão insuportável ao meu redor.

Ele se deitou em sua cama improvisada, encarando o teto. ‘Como será que a marca do nosso laço de companheiros ficou no corpo dela? Eu algum dia vou conseguir ver?’ ele suspirou, sem esperanças, sabendo a resposta, ‘Parece que nunca.’

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