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A Bruxa Amaldiçoada Do Diabo - Capítulo 428

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  3. Capítulo 428 - 428 Eu desejo que você volte para mim 428 Eu desejo que você
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428: Eu desejo que você volte para mim 428: Eu desejo que você volte para mim Um grande salão mortalmente silencioso, uma plataforma de pedra cercada por flores, sem curandeiros ou servos à vista…
Por que Morpheus não estava deitado em um colchão confortável dentro de sua própria casa…? 
Draven conseguia sentir o que ela estava sentindo, mas continuou a levá-la em direção à plataforma de pedra. Cada passo parecia pesado, como se um peso estivesse amarrado a seus tornozelos, arrastando-a para trás. Ela até teve vontade de virar-se e fugir.

“Draven…?” Ember olhou para o homem com olhos úmidos, querendo ouvir, mas ao mesmo tempo temendo ouvir a verdade. 
O homem de olhos vermelhos desviou de seu olhar triste. 
Neste momento, Agraleus estava levando Áureus para fora para dar privacidade a Ember, e eles estavam se dirigindo para a porta. Áureus não reagiu, mas a águia cinza forçou um sorriso fino ao ver a garota humana tremendo. 
“Morfo, ele ficará… contente em saber que você visitou, Senhorita Ember.”

Após Agraleus e Áureus terem ido, o silêncio dentro do salão era tão alto que ensurdecia.

Ember não sabia o que aconteceu em seguida, mas quando recuperou os sentidos, já estava olhando para baixo em direção ao Morpheus de roupão branco cercado por flores, penas, pequenos trinkets e outros vários objetos.

Seu belo rosto abrigava um pequeno sorriso, não seu usual sorriso torto, mas um que era… que era…
Ember não conseguiu dizer. Seus olhos ficaram turvos de lágrimas.

“P-Por que ele está deitado aqui assim? Sem travesseiros, sem cobertores… não é de estranhar… não é de estranhar que ele esteja tão frio… Draven… Morfo está frio…” 
Suas mãos trêmulas tocavam sua mão sem vida. A mão grande que a segurava sempre que voavam no céu, a grande mão que lhe deu seu primeiro apito, a mesma mão que a salvou quando ela quase morreu naquele penhasco, aquela mão gentil e quente… por que estava tão rígida e fria?

Era a mesma frieza que ela sentiu quando segurou sua ama aquela noite fatídica. As lágrimas que ela tentava conter caíram em torrentes. 
“I-Isso é algum tipo, algum tipo de feitiço estranho de conservação? Para prolongar sua vida até que sua lesão—”
As palavras de Draven fizeram seus falsos esperanças se estilhaçarem. 
“Morfo se foi.”

“O que você quer dizer com… se foi?”

“Ele não estará mais conosco.”

“Não, não, não—”
“Morfo se foi, Ember.”

“Não pode ser! Ele não pode ter ido! Ele não pode estar morto!” 
Draven colocou a mão em seu ombro. “É a verdade.”

Solços altos cheios de negação e dor ecoaram dentro daquele salão vazio.

“—não, não… Você não pode morrer… você não pode… Morfo, acorde! Você me prometeu! Você disse que viria até mim sempre que eu chamasse por você! Você disse que me levaria por Agartha! Você prometeu! Você prometeu… Você tem que acordar… você não pode deixar sua melhor amiga para trás… Morfo…”
Ember havia caído de joelhos na frente da plataforma de pedra, implorando e chorando copiosamente de dor. Draven não  disse uma palavra, apenas ficou ao lado dela para confortá-la. Nenhum conforto poderia curá-la — o que ela precisava era de tempo para aceitar a realidade.

“É tudo minha culpa… Por que você tinha que estar lá…? Por que você não me deixou morrer no seu lugar? Deveria ter sido eu. Eu queria… eu queria morrer…”
Draven fechou os olhos.

“Não, Ember. Quem deveria ter morrido sou eu.”

Após muito, muito choro, ela lembrou como tudo isso começou e quem foi o responsável por matar Morpheus. 
“…culpa dela… culpa da Isa… aquela raposa Isa, eu vou—”
A raiva dentro dela começou a surgir novamente, e Draven sentiu isso claramente através do vínculo entre eles. 
“Ember,” ele a chamou e a segurou mais de perto. Ele não poderia deixar que ela perdesse a calma e causasse outra tragédia. 
Ela enterrou o rosto em seu abraço e continuou a chorar como uma criança, “Morfo morreu por minha causa… é tudo por minha causa…”
“Não é por sua causa, mas por mim. Ele morreu por mim, para me salvar… para mudar meu destino.”

Draven só podia dizer essas palavras em seu coração. A morte de seu amigo — era um pecado que ele carregaria para sempre. Enquanto fechava os olhos, uma única lágrima traiu sua máscara fria.

“Isa… ela fez isso,” chorou Ember. “Você precisa puni-la!”

“Ela será punida,” ele assegurou, mas nenhuma punição seria suficiente. Mesmo que Isa fosse condenada à morte, uma vida perdida nunca voltaria.

Ember agarrou as roupas de Draven, e seus olhos verdes o encararam com esperança. “Draven, os Dragões não são poderosos? Você não é o mais poderoso? Você não pode usar seus poderes para trazer Morfo de volta? De alguém—”
“Nem mesmo os Dragões podem reviver os mortos.”

Ao ouvir essas palavras, Ember começou a chorar ainda mais. A perda de seu melhor amigo era simplesmente insuportável.

Draven a levou de volta ao palácio, mas mesmo assim, Ember não conseguia parar de chorar. A noite toda, ela chorou e chorou, desejando que Morpheus voltasse para ela.

Quando a manhã chegou, seus servos bateram à porta para informá-la que era hora da cremação do Comandante dos Guerreiros e que ela deveria se preparar para partir. O que cumprimentou os elfos foi a visão dos olhos inchados e vermelhos de Ember e as bochechas manchadas de lágrimas, e ela mal respondeu às palavras deles. Ela nem mesmo comeu mais do que uma mordida da comida que lhe trouxeram.

Antes de partir para Redcrest, Ember pegou de sua cômoda o item mais precioso que possuía — o pequeno apito de pássaro que Morpheus lhe deu. Um objeto para convocá-lo a seu lado… mas  mesmo que ela o chamasse agora, ela sabia que ele não viria até ela. 
Ember ficou na varanda de seu gabinete com o apito apertado contra seu coração. O céu, ele sempre pareceu tão vazio? Nem uma única nuvem à vista? Ninguém com majestosas asas cinzas descendo do céu?

Era difícil entender que ele nunca mais apareceria na frente dela novamente. Enquanto seus olhos verdes varriam a extensão da varanda, era como se ela pudesse vê-lo falando com ela.

“Pequena fêmea, por que você parece triste?” 
Olhos cinzas que nunca se desviaram dela, um sorriso torto nesse rosto bonito, suas majestosas asas cinzas espalhadas atrás dele, trazendo uma lufada de ar com cada batida de asas.

Um sorriso miserável surgiu em seus lábios.

“Você sente minha falta?”

“Eu sinto sua falta.”

“Hmm, para onde você quer ir?”

“Para qualquer lugar que você quiser me levar.”

“Deixa eu te carregar então.”

Ember estendeu suas mãos em direção a ele para que pudesse carregá-la, mas no momento em que tocou aquela imagem embaçada, ela desapareceu. 
“Morfo!”

Devastada, ela continuou a chamar até ficar rouca. 
Seus gritos deram lugar a um riso muito doloroso de se ouvir. Ela estava segurando o apito de pássaro com tanta força que se cravou em sua palma. 
“Você me disse que viria… se eu soprasse o apito… você me disse…”
Ember soprou o apito algumas vezes, exalando todo o ar em seus pulmões o mais alto que pôde, da mesma maneira que fazia antes.

“Fique surdo! Eu vou soprar este apito com tanta força que seus tímpanos vão estourar e você vai ficar surdo!”

Enquanto um fluxo de lágrimas continuava a descer por suas bochechas, ela não pôde evitar de soprar mais ar no apito, desejando pelo impossível.

“Morfo, seu mentiroso… você disse que viria então onde está você…? Eu desejo que você volte para mim… eu desejo…”

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