A Bruxa Amaldiçoada Do Diabo - Capítulo 139
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139: Ela Me Perguntou O Que É Um Companheiro? 139: Ela Me Perguntou O Que É Um Companheiro? Conforme a ordem do Rei, Leeora foi convocada ao palácio. Embora a elfa anciã não soubesse o que havia acontecido, já que o Rei havia pedido subitamente pela sua presença sem lhe dizer o motivo, a preocupação preencheu sua mente. Ela supôs que deveria ser algo relacionado a Ember, senão, o Rei não teria pedido para que ela viesse imediatamente.
Enquanto isso, Draven deixou Ember aos cuidados de seus servos depois que ela se acalmou, pedindo a Yula para prestar atenção especial ao seu bem-estar antes de se dirigir ao seu escritório. Permanecer ao lado dela não era bom para ele, pois seu autocontrole não era forte o suficiente para resistir à exposição prolongada a ela e ao seu cheiro.
Quando Leeora chegou ao palácio, foi escoltada por Erlos até o escritório de seu mestre. Ela cumprimentou o Rei que estava sentado solenemente em sua cadeira, seu rosto mostrando traços de exaustão, parecendo que muitas coisas estavam ocorrendo em sua mente. Era uma visão rara de se ver. Draven sempre agia de forma fria, seu rosto bonito jamais entregando uma dica do que se passava em sua mente, mas hoje, sua máscara inexpressiva havia rachado.
Como de costume, a elegante elfa se curvou para ele com cortesia. “Leeora do Clã dos Elfos da Floresta saúda o Rei Draven, o governante de Agartha.”
Draven olhou para ela calado e gesticulou para que ela se sentasse.
“Está tudo bem, Senhor?” Leeora perguntou, sentindo-se preocupada depois de algum tempo ter passado e o Rei permanecer em silêncio. “Estou certa em dizer que o motivo pelo qual fui chamada é por causa de Ember?”
Draven assentiu secamente enquanto explicava o incidente da varanda para Leeora.
Ela ficou obviamente chocada em ouvir isso. “Como isso aconteceu? Por que ela tentou fazer isso sozinha de repente?”
“Isso saberemos quando aquela águia chegar,” Draven comentou, e no momento seguinte, seus poderes sentiram uma presença familiar se aproximando. As linhas de preocupação em sua testa se aprofundaram. “Ele está aqui.”
Assim como ele disse, Morpheus entrou de rompante no escritório de Draven pela porta, sem deixar que Erlos anunciasse sua chegada.
Erlos fez uma careta para o recém-chegado. “Que falta de respeito!”
Morpheus parou e se virou para olhar para Erlos que estava de braços cruzados junto à porta do escritório. “Ei, garoto, o sentido auditivo do seu mestre é mais rápido que você. Por que você não vai agora e traz bebidas refrescantes e petiscos para os importantes convidados do seu mestre?”
“Tanto faz!” Erlos revirou os olhos e estava prestes a fechar a porta atrás de si, apenas para parar como se tivesse se lembrado de algo. Ele olhou significativamente para Morpheus e Draven. “Esse garoto não vai limpar a sua bagunça então é melhor agirem como adultos. Hmph, eu nem consigo folgas ou recompensas…” ele murmurou, suas palavras direcionadas a Draven por não dar a ele um dia de folga quando os outros servos masculinos conseguiram. “…se eu ver qualquer bagunça, eu deixarei o palácio para nunca mais voltar…”
Suas palavras murmuradas e a maneira como ele saiu tempestivamente chocaram não apenas Draven, mas também Morpheus e Leeora. Para os dois convidados, como visitantes frequentes do palácio, eles estavam bastante familiarizados com o temperamento do jovem elfo. Será que o Rei de alguma maneira havia errado com seu servo?
“O que aconteceu com esse garoto?” Leeora estava atônita, ainda olhando para a porta mesmo depois de Erlos ter ido embora.
Morpheus sorriu provocante e deu de ombros. “Fique tranquila, Leeora. É provavelmente apenas a puberdade atingindo-o com força.”
Leeora apenas balançou a cabeça, sem saber o que dizer, enquanto Draven permaneceu em silêncio o tempo todo atrás de sua mesa, lançando olhares ferozes para esta ousada águia que não parecia nem um pouco arrependida de ter causado problemas com Ember e seus poderes.
“Oh, estou honrado por estar na presença de Vossa Majestade.” Morpheus fez uma pequena reverência apesar de seu tom exagerado de cortesia; estava claro que ele não o dizia de coração. Ele caminhou em direção ao lounge, mas não sentou em nenhum dos sofás. “Acredito que Vossa Majestade não me pedirá para sentar, não é?”
“Bom que você sabe o seu lugar,” Draven rebateu.
“Meu lugar é lá fora, na natureza, na floresta e no céu, ao contrário de um certo homem que gosta da realeza,” Morpheus adicionou. “Este palácio de pedra é realmente abafado. Você não acha, Leeora?”
Leeora suspirou enquanto olhava para o Divine Eagle. “Morpheus, eu não espero que você se comporte, mas tente não provocar uma briga. Acredito que fomos chamados aqui para discutir assuntos importantes.”
“Tudo bem!” Morpheus não pôde ir contra as palavras de Leeora. Além disso, ele também queria falar sobre Ember e aquele incidente.
Ela não podia dizer nada ao Rei, mas pelo menos podia tentar parar Morpheus, e foi o que fez. “Agora, acompanhe esta dama e sente-se aqui.” Ela bateu na cadeira vazia mais próxima dela.
Apesar de balançar a cabeça, Morpheus sentou-se na cadeira ao lado dela.
“O que exatamente aconteceu antes da minha chegada?” Draven perguntou.
Morpheus soltou um sorriso torto. “Essa é a sua primeira pergunta? Estou surpreso que você não esteja perguntando o que eu estava fazendo lá em primeiro lugar.”
“Eu sei o quanto você é sem-vergonha para fazer o que lhe pediram para não fazer, então é melhor irmos direto ao ponto. Eu não tenho tempo a perder com você.” Draven mostrou a ele um olhar zombeteiro. “Se você consegue entender, preciso ir até minha companheira, pois não posso deixá-la sozinha quando ela não está bem.”
Suas últimas palavras fizeram Morpheus sentir-se amargo e aquele sorriso provocante desapareceu de seus lábios. ‘Sua companheira, huh? Claro…’
“O que exatamente aconteceu antes da minha chegada?” Draven repetiu sua pergunta.
Morpheus controlou-se para não mostrar que estava afetado e falou em um tom civilizado, “Ember pediu minha ajuda. Parecia que ela tinha muitas perguntas em mente, mas as pessoas do seu povo não estão fazendo bem o seu trabalho, então ela precisava de alguém como eu para esclarecer suas dúvidas.”
“Quais perguntas?” Leeora perguntou.
Morpheus sorriu enquanto olhava para Draven, “Ela me perguntou o que é um companheiro?”
Draven retribuiu o olhar com raiva, pois isso não era algo que ela deveria estar discutindo com esta águia. Desta vez, Draven sentiu-se amargo e zangado… e até mesmo com ciúmes. Como poderia não estar, quando sua companheira confiava e desabafava suas preocupações com outro macho?