A Bruxa Amaldiçoada Do Diabo - Capítulo 123

123: Morpheus Não Aguentava o Cheiro Dela 123: Morpheus Não Aguentava o Cheiro Dela Ember se levantou e as duas a guiaram até a porta. Reya abriu a porta e elas foram saudadas por uma brisa agradável que fez seus cabelos e saias esvoaçarem atrás delas. 
“Uma sacada!”

Ember avançou e deixou seus olhos vagarem pela enorme sacada anexada ao escritório. Havia uma pequena mesa com uma única cadeira ornamentada ao lado. Ela não conseguiu evitar de iluminar-se de alegria enquanto caminhava à frente. 
Da sua posição, parecia que ela estava observando o reino inteiro. A brisa fresca era tão agradável contra sua pele, e ela não sentiu que precisava ir ao jardim. Seus longos cabelos castanhos dançavam na direção da brisa enquanto seus olhos curiosos apreciavam a vista à sua frente. 
“Isso é lindo,” disse Ember e então se deu conta de que sentia um pouco de frio.

“Pegarei um casaco quente para você”, disse Reya e saiu às pressas. 
“Organizarei chá recém-preparado, Senhorita. Com licença.” Clio também saiu. 
Justo quando Ember estava prestes a se encaminhar para o parapeito daquela enorme sacada, ela sentiu uma presença se aproximar dela por cima. Grandes asas bloquearam a luz do sol por um momento antes de se recolherem atrás de uma certa pessoa no momento em que ele pousou no parapeito. 
“Ei, pequena fe—” 
Suas palavras ficaram presas na garganta enquanto o vento soprava, e um certo doce aroma confundia seus sentidos. Ele quase parou de respirar. 
“Morph!” Ember exibiu um sorriso radiante à vista do guerreiro alado bonito, sem saber que o próprio homem estava congelado de choque.

“Pare… pare aí…” ele forçou essas palavras para fora enquanto estendia sua mão à frente. 
Ember se sentiu confusa, mas ainda assim o ouviu e ficou no lugar. 
‘O perfume dela…’ Morph tentou não ser afetado por ele, mas estava falhando. ‘…é tão intoxicante… tão diferente e tão…’ Ele balançou a cabeça. ‘Não, no que estou pensando?’ Seu coração quase pulava para fora do peito e ele sentia que cairia em tentação se ficasse até mesmo um minuto a mais. 
“Morph, o que houve? Tem algo errado?” ela perguntou, vendo ele cobrir o rosto com as mãos. Ele não estava agindo como seu eu sorridente de sempre. 
“Ember, me desculpe, mas eu tenho que ir. Te vejo em breve,” foi tudo o que ele disse antes de fugir sem sequer esperar por uma resposta. 
‘O que aconteceu com ele?’ ela se perguntou, mas então, sua atenção foi puxada pela chegada de seus servos. 
“Senhorita, estava conversando com alguém? Eu acho que ouvi uma voz…” Reya perguntou, suas orelhas pontudas tremendo, enquanto ela colocava o casaco quente sobre os ombros de Ember. 
Ember estava prestes a responder quando Clio trouxe o chá recém-preparado em uma bandeja e pediu à outra elfa para ajudá-la a arranjá-lo na mesa. Isso fez com que Reya esquecesse a pergunta que fez.

Depois de se sentar, Ember olhou para as duas. “Por que vocês duas não trazem cadeiras e tomam chá comigo?”

Isso chocou as duas. “Não, Senhorita Ember, não ousamos!”

“Por quê?” Ember perguntou. 
“Você é a companheira do Rei e nós somos meros servos trabalhando para ele,” Respondeu Reya. 
“Ser a companheira dele é tão especial assim?” Ember perguntou. 
As duas pensaram que Ember estava apenas sendo humilde e apenas sorriram. 
“Peguem cadeiras para vocês e tomem chá comigo. Esta é a ordem da companheira do Rei,” disse Ember, copiando a maneira como elas falam dela e de Draven. Especialmente quando se tratava de Yula, sempre era ‘o Rei ordenou isso’ e ‘o Senhor disse aquilo’. A jovem humana ficou surpresa ao descobrir que funcionava. 
As duas servas saíram para pegar cadeiras enquanto Ember pensava em algo. 
“Companheiro? Eu me pergunto o que é tão especial sobre isso. Talvez eu possa encontrar um livro e aprender sobre isso.” Ela acenou em satisfação. “Então vamos fazer isso.”

Depois de um tempo, as duas servas voltaram com cadeiras e elas desfrutaram da hora do chá com Ember na grande sacada. 
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Enquanto Ember desfrutava de seu chá, um certo metamorfo, um dos mais fortes descendentes das Águias Divinas na história da raça emplumada e o comandante de todos os guerreiros do Reino de Agartha, estava lutando para manter sua sanidade depois de cheirar aquele perfume sedutor da fêmea humana. 
Morpheus tinha visto Ember lá de cima no céu e pensou em falar com ela, já que nunca tinha tido a chance desde que Draven a marcou, mas em nenhum de seus sonhos mais selvagens ele teria pensado que teria que enfrentá-la naquela situação. 
Ele estava voando tão alto quanto podia, usando sua força para se acalmar e distrair sua mente, mas simplesmente não conseguia.

‘Eu já me deparei com o perfume de várias fêmeas do meu clã e de outros clãs, mas nunca fui afetado por elas assim. Nenhum perfume foi tão tentador. Como ela pode cheirar tão bem? Está deixando minha mente louca. Por que não consigo me acalmar? Esta pequena fêmea é perigosa. Ela nem mesmo se dá conta do quanto pode afetar os machos ao seu redor.’
Ele quase tinha deixado os céus de Agartha, mas ainda estava incapaz de se acalmar. Sem outra opção, Morpheus desceu em direção ao chão do céu em uma velocidade como um raio, e um som alto de água espirrando ecoou no rio de outra forma silencioso. Não era apenas o som de um corpo atingindo a água, mas era como se houvesse uma explosão no momento em que ele atingiu a superfície do rio devido à velocidade insana que estava mergulhando. 
Num piscar de olhos, o homem alado chegou ao fundo do rio onde a água era escura e congelante e se sentiu satisfeito. Ele acreditava que sob o elemento congelante da água deste rio, era um bom lugar para sua mente ficar em branco. 
Segurando a respiração, ele jazia na parte mais profunda do leito do rio com os olhos fechados, mas então, um pensamento lhe ocorreu. 
‘Se eu estou assim, então imagino o que aquele Dragão está fazendo?’
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A/N- Obrigado a todos por mostrar seu apoio ao romance no último mês com todos os votos e presentes. Este é o novo mês e eu planejo escrever mais. Espero que todos vocês continuem a me apoiar nessa jornada do WSA 2022.