100 Dias para Seduzir o Demônio - Capítulo 887

Capítulo 887: A Última Missão: Sonho ou Premonição?

Dia Noventa e Três…

Depois de lidar com Mônica e Vincent, Jane e Nathan retornaram à Mansão Sparks onde seu filho os aguardava.

Nathan deixou a tarefa final com Axel para encerrar as coisas no galpão abandonado. Eles liberaram os membros da Máfia do Garanhão Rei como parte do acordo com Vincent.

Por outro lado, Mônica foi levada para as Instalações Médicas da Máfia Syphiruz. Ela estava inconsciente quando foi levada às instalações.

Veronica foi quem a tratou. Mas ela não reconheceu sua irmã porque Mônica passou por uma cirurgia plástica usando o rosto de Helena.

Não demorou muito para Jane e Nathan chegarem à Mansão Sparks.

“Mamãe!” Ethan correu imediatamente na direção deles ao vê-los na porta.

Jane abraçou Ethan apertadamente, sentindo-se realizada. Ela sentiu-se aliviada e tranquila agora que Mônica havia sido capturada. Ela apenas esperava que Mônica não pudesse mais tramar e cometer mais crimes depois disso.

Enquanto isso, Abigail e Dave se aproximaram deles. Nathan deixou Ethan sob os cuidados deles esta manhã ao seguir Jane para o galpão abandonado.

“Obrigado por cuidar de Ethan enquanto não estávamos por perto,” Nathan agradeceu ao casal.

Abigail sorriu levemente. “Não precisa nos agradecer, Sr. Sparks. Ethan é meu sobrinho.”

Dave concordou com a cabeça enquanto envolvia o braço no ombro de Abigail. Então, ele moveu o olhar para Jane, se perguntando se ela finalmente havia resolvido as contas com Mônica.

‘Eu prefiro não me envolver com o plano de vingança da minha cunhada. Eu não posso me dar ao luxo de ofender ela e o Sr. Hiroshi.’ Dave pensou consigo mesmo.

No entanto, lá no fundo, ele ainda estava preocupado com Vincent.

“Você conversou com Vincent?” Dave perguntou a Nathan e Jane, curioso sobre o que aconteceu hoje.

Jane e Nathan trocaram olhares um com o outro.

“Vocês se reconciliaram com o Tio Vincent?” Ethan intrometeu-se.

Nathan não soube como responder, então Jane o cobriu.

“Não se preocupe, filho. Seu pai e o Tio Vincent conversaram. Eles chegaram a um acordo.” Jane bagunçou o cabelo dele.

Ethan sorriu alegremente. “Estou feliz em saber disso, Mamãe.”

O garotinho olhou para o pai com uma expressão de aprovação em seus olhos brilhantes. “Bom trabalho, Papai. Você é o melhor! Por causa disso, vou te dar uma recompensa. Venha aqui. Deixe-me te dar um Super Abraço!”

Todos soltaram uma risada suave ao ouvir as últimas palavras de Ethan.

Jane estava aproveitando essa interação fofa entre Nathan e seu filho quando de repente sua cabeça latejou e sua visão ficou turva.

Por alguma razão desconhecida, ela sentiu como se tudo ao seu redor estivesse girando. Ela tentou se manter consciente, mas a tontura a dominou. Antes que pudesse se apoiar, Jane subitamente desmaiou na frente de todos.

“Jane!”

“Mamãe!”

“Mana!”

Todos a chamaram em uníssono enquanto Nathan rapidamente a segurou em seus braços.

“Papai! O que há de errado com a Mamãe? Ela está bem? Vai ficar tudo bem?” Ethan perguntou ao seu pai em pânico.

Nathan não conseguiu responder, seu coração disparado de inquietação.

“Sr. Sparks, vamos levá-la para o hospital!” Abigail instou Nathan, que congelou no lugar. Ele parecia tão abalado quando Jane de repente desmaiou.

“Papai!!!”

Despertando do seu transe, Nathan não perdeu tempo. Ele carregou Jane, levando-a rapidamente para o hospital mais próximo. Abigail, Dave e Ethan os seguiram por trás.

*****

Jane não sabia o que tinha acontecido com ela ou há quanto tempo estava inconsciente. No momento em que abriu os olhos, encontrou-se em um lugar desconhecido.

Ela lançou seu olhar, apenas para ficar completamente chocada ao ver três pessoas deitadas nas camas. Piscou várias vezes, tentando clarear a visão.

Ela não sabia se estava apenas imaginando coisas ou se seus olhos estavam pregando peças nela.

“Onde estou?” Ela pronunciou em confusão.

Jane se moveu mais perto, seu corpo tremendo de ansiedade e medo. Ela se aproximou dos dois pacientes. Vários tubos estavam conectados aos seus corpos. O único som que podia ouvir era o bip das máquinas.

Jane cambaleou sobre os pés ao reconhecer os dois pacientes, seu coração apertando dentro do peito. Então ela desviou o olhar para o outro paciente. Seu rosto empalideceu instantaneamente.

“Que diabos está acontecendo aqui?” Ela murmurou em descrença.

Diante de seus olhos, ela podia ver a si mesma, junto com Nathan e Ethan. Os três estavam deitados inconscientes em suas respectivas camas. Suas bocas estavam cobertas com uma máscara de oxigênio e vários tubos de máquinas conectados aos seus corpos.

Jane balançou a cabeça, sua mente em caos. “É um sonho? Uma premonição?! Por quê? Por que estamos aqui?”

Ela queria tocar Nathan e Ethan, mas por alguma razão desconhecida, suas mãos passavam por eles como se ela tivesse se tornado um espírito.

Jane olhou para suas mãos, ainda chocada e confusa.

‘Não! Isso não pode ser verdade. Eu devo estar sonhando! Tenho que acordar! Isso não é verdade!’ Jane lembrou a si mesma repetidamente.

Mas não importava o que fizesse, ela não sabia como acordar. Permanecia ali de pé, presa na enfermaria.

“Bam-Bam! Onde você está? Está aqui?! Por favor, apareça! Eu preciso de você!” Jane começou a chamar a criatura mágica. Ele era o único que podia esclarecê-la sobre esse estranho fenômeno.

“Bam-Bam! Ajuda! Estou presa em um pesadelo! Tire-me daqui!” Jane continuou chamando Bam-Bam desesperadamente.

Ela não suportava ver Nathan e Ethan, deitados em suas camas, mal vivos.

“Bam-Bam! Por favor. Por que está fazendo isso comigo?! Eu fiz de tudo para corrigir meu passado. Resolvi tudo com Mônica. Pretendo viver com Nathan e Ethan, começar de novo com eles. Por que estou vendo isso?” Jane se sentia tão sem esperança agora. Este não era o final que ela queria ver.

Mas, para seu desgosto, Bam-Bam não apareceu. Não havia sinal da Criatura Mágica ao seu redor.

“Bam-Bam! O que está acontecendo aqui?”

Jane ainda estava chamando por Bam-Bam quando, de repente, a porta da enfermaria deslizou. Ela olhou naquela direção. Logo, viu seu pai, Sr. Hiroshi.

“Pa!” Ela o chamou, mas Sr. Hiroshi não respondeu.

‘Droga! O que está acontecendo aqui?’ Jane praguejou internamente.