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100 Dias para Seduzir o Demônio - Capítulo 830

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Capítulo 830: A Revelação Mais Aguardada

Dia Oitenta e Oito…

Jane passou a maior parte do dia se conectando com sua irmã e seu pai. Ela também visitou a Família Yan para ver seu avô, Velho Mestre Yan, e sua tia. Ela comprou presentes para eles antes de se despedir.

Quando Jane ficou sozinha, começou a pensar sobre seu próximo encontro com Mônica. Ela já havia se preparado para o desfecho de sua missão. Continuou observando seu telefone, contemplando se devia ligar para Nathan pela última vez.

“Eu me pergunto o que ele está fazendo agora,” murmurou Jane.

Após uma cuidadosa consideração, ela tentou discar o número de Nathan. Tocou algumas vezes. No entanto, Nathan não atendeu sua chamada.

“Sigh. Acho que ele está ocupado.” Jane sentiu-se desapontada.

Ela teve a vontade de vê-lo, mas se conteve de fazer isso. Estava com medo de não conseguir manter seu segredo de Nathan se o encontrasse hoje à noite.

No final, Jane apenas enviou uma mensagem para ele.

[ Nate, sempre lembre-se de que eu te amo muito. ]

Após enviar sua mensagem para Nathan, ela recebeu uma chamada de Cherry.

“Mana, onde você está? Está a caminho para encontrar a Mônica agora? Mana, você pode reconsiderar sua decisão, por favor? Você pode contar comigo, Hanabi e Tatsumi. Nós podemos te acompanhar!” Cherry bombardeou Jane com perguntas, preocupações e ansiedades estampadas em seu rosto.

“Você não precisa se preocupar comigo. Posso lidar com isso sozinha. Mantenha nosso plano original. Se eu não sair em trinta minutos, você será meu suporte. Mas seu foco deve ser resgatar Ethan. Entendeu?”

Cherry soltou um suspiro de derrota. Ela não conseguiu mudar a decisão de Jane. “Ok, mana. Eu entendo. Por favor, tenha cuidado.”

Jane sorriu antes de encerrar a chamada. Ela não perdeu mais tempo enquanto se preparava para sair. Dirigiu-se ao local onde Monica disse para encontrá-la.

Ela podia sentir uma intensa pressão ao pisar em frente ao portão. Ela cerrou os punhos com força enquanto seus olhos percorreram o entorno. Era uma grande mansão que era altamente guardada.

“Identifique-se,” o guarda estacionado no portão de entrada ordenou.

“Sou Jane, também conhecida como Phantomflake.”

Os dois guardas trocaram olhares entre si. Um deles pegou a arma, apontando para ela.

“Não atire! Nosso Chefe está esperando por ela!”

O guarda imediatamente abaixou a arma e destrancou o portão para Jane. Mas seus camaradas permaneceram vigilantes enquanto observavam Jane com cautela. Eles sabiam do que ela era capaz. Ela era uma notória assassina, infame por suas habilidades letais.

Um dos guardas avançou para realizar uma busca corporal, tateando-a cuidadosamente em busca de armas escondidas. Eles também recolheram seu telefone. Após confirmarem que ela não trouxe nenhuma arma, três guardas a escoltaram para dentro da mansão. Assim que chegaram à porta, dois homens surgiram das sombras, aproximando-se deles.

Jane calculava em sua mente o número de homens dentro da mansão. A presença deles adicionava mais tensão à atmosfera atual.

“Precisamos algemá-la primeiro antes de levá-la ao nosso Chefe,” disse o homem, aproximando-se dos pulsos de Jane.

Mônica, que os observava da varanda do segundo andar, era extremamente cuidadosa ao lidar com Jane. Se chegasse ao combate, ela não poderia vencer contra ela. E Monica estava ciente de que Jane poderia aniquilar seus homens facilmente se tivesse uma chance. Ela não queria correr esse risco.

Enquanto isso, Jane manteve sua expressão impassível enquanto o observava prendendo suas mãos com algemas. Embora parecesse muito composta, seu coração batia rapidamente em antecipação.

‘Mal posso esperar para ver Ethan. Espero que ele esteja bem. Vou ficar realmente irritada se Mônica colocar a mão nele. Não vou perdoá-la.’ Ela pensou, cerrando ligeiramente o maxilar.

Apesar das restrições e da pesada tensão, a mente de Jane permaneceu afiada, anotando as possíveis rotas de fuga.

Enquanto os guardas a levavam mais fundo na mansão, sua determinação se fortaleceu. Ela estava pronta para o que viesse a seguir.

Jane foi levada para um quarto simples. Havia apenas uma cadeira, uma câmera de CCTV e duas telas de TV dentro do quarto. Os homens que a escoltavam fizeram-na sentar lá, ainda prendendo suas mãos à poltrona. Ela não reclamou nem resistiu.

Ela os seguiu obedientemente pela segurança de Ethan. Se ela fizesse algo, Mônica não hesitaria em ferir Ethan apenas para disciplinar e controlar Jane.

“Onde está sua chefe? Diga a ela que quero ver Ethan!” Jane finalmente se pronunciou.

Não demorou muito para que Mônica entrasse na sala. Ela estava sorrindo de orelha a orelha ao enfrentar Jane.

“Tão animada para me ver, hein? Seja paciente, Phantomflake. O show está prestes a começar.” Mônica provocou com um sorriso astuto.

Mônica caminhou lentamente até ela. Ao chegar ao seu lugar, ela a agarrou rudemente pelo queixo, seus dedos cavando na pele de Jane enquanto apertava com força, forçando-a a encontrar seu olhar.

“Você está tão indefesa agora, não está?” ela zombou, seus olhos brilhando com uma satisfação sádica. Mônica queria intimidá-la, lembrando-a de sua superioridade nessas circunstâncias.

“Mostre-me Ethan!” Jane disse friamente, olhando fixamente para Mônica.

Mônica soltou uma risada zombeteira.”Vamos conversar primeiro. Temos muito para colocar em dia. Tenho uma história interessante para contar.” ela soltou o queixo de Jane de seu aperto.

“Honestamente, estou impressionada com sua coragem. Você sabia que isso era uma armadilha, e mesmo assim está aqui, andando direto para minhas mãos. Você não tem medo de não conseguir deixar este lugar sem um arranhão? Eu posso facilmente te matar.”

Jane sorriu diante de seus comentários. “Não tenho medo de morrer. Já experimentei isso antes. Então estou aqui para trocar minha vida pela segurança de Ethan. Além disso, eu sou seu alvo. Não Ethan.”

Mônica riu novamente. “Quero que você implore para mim primeiro.”

Sem aviso, ela estendeu a mão e puxou o cabelo de Jane, torcendo-o dolorosamente em seu punho. O puxão brusco forçou a cabeça de Jane para trás, mas ela se recusou a estremecer ou gritar. Ela apenas olhou com adaga para Mônica.

“Phantomflake, eu te odeio tanto que quero te torturar. Já que você não tem medo de morrer, então não vou te matar. Eu conheço sua fraqueza, então vou usá-la contra você. Vou te fazer sofrer.” Mônica continuou a ameaçá-la.

A forte fachada de Jane vacilou por um momento. Ela teve um mau pressentimento sobre essa ameaça. E se ela ferisse Ethan na frente dela?

“Você é sortuda por eu estar de bom humor, Phantomflake. Agora vou mostrar Ethan.”

Com um sorriso presunçoso, Mônica ligou a tela da TV, revelando Ethan sentado em uma cama, parecendo perdido, mas ileso. A expressão endurecida de Jane suavizou instantaneamente ao ver o menino.

“Ethan…” ela sussurrou, sua voz mal audível. Seu olhar rapidamente voltou para Mônica, o desespero entrando em seu tom. “Deixe-me falar com ele!”

“Haha, Não me dê ordens. Eu te disse, se você quiser algo, então você tem que implorar para mim.” Ela provocou mais uma vez.

“Por favor, Mônica! Deixe-me falar com ele…” Jane deixava de lado seu orgulho. Ela precisava saber se Mônica tocou Ethan ou não.

“Haha. Estou verdadeiramente impressionada com seu instinto materno, Phantomflake. Agora me deixe te contar um segredo.” Mônica se inclinou perto, sussurrando em seu ouvido.

“Ethan é seu filho biológico.”

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