100 Dias para Seduzir o Demônio - Capítulo 772

Capítulo 772: O Choro de Ethan

Dia Oitenta…

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“Sim. Eu quero. E eu quero me casar com ela.”

A declaração repentina de Nathan pegou Jane e o Sr. Hiroshi de surpresa.

‘Abigail está se casando com Dave em breve. E agora, Nathan também está expressando seu desejo de se casar com Jane. Esses homens vão tirar minha princesa.’ O Sr. Hiroshi franziu o rosto com esse pensamento. No entanto, ele estava feliz por haver dois homens confiáveis em quem podia confiar, protegendo e amando suas duas filhas.

Enquanto isso, Jane não conseguia esconder suas bochechas coradas. Ela não sabia se sentia emocionada ou se brigava com Nathan por dizer aquilo. Ele nem sequer havia dito que a amava ou a pedido em casamento.

“Hmm. Pa, você está convencido agora sobre os sentimentos de Nathan por mim? Podemos seguir em frente?” Jane ancorou seus braços ao redor do cotovelo dele, sorrindo timidamente. Ela não queria que esse constrangimento reinasse ainda mais.

O Sr. Hiroshi apenas assentiu com a cabeça. “A propósito, o que você está planejando fazer com aquele canalha? Quer que eu elimine aquele bastardo? Eu quero vingar minha princesa.” O Sr. Hiroshi consultou-a.

Mas Jane balançou a cabeça. “Pa, eu poderia facilmente matá-lo se quisesse. Eu acho… Derramamento de sangue não é a melhor opção. Além disso, ele é o pai de Mia e ela é tão apegada a ele. Eu não posso magoar os sentimentos de Mia matando o pai dela.”

“Mas ele é um homem perigoso. Ele pode estar tramando algo contra Nathan. Você vai esperar que ele machuque vocês dois antes de agir?” O Sr. Hiroshi questionou a decisão de Jane. Eliminar Vincent era a única coisa em que ele conseguia pensar para evitar mais danos.

“Eu lidarei com ele sozinho se ele ousar tocar em Jane e nas pessoas próximas a mim,” Nathan o tranquilizou. Nathan queria dar a Vincent uma chance de mudar de vida. Quem sabe ele possa refletir sobre seus erros.

“Certo. Eu não vou me envolver por enquanto. Se você precisar da minha ajuda, não hesite em me informar.” O Sr. Hiroshi ofereceu seu apoio a Nathan.

“Obrigado, Sr. Hiroshi,” Nathan sorriu levemente ao expressar sua gratidão.

“Você pode me chamar de Tio por enquanto. Sr. Hiroshi é muito formal. Além disso, você se tornará meu genro mais tarde.” A última declaração do Sr. Hiroshi fez Nathan corar. Ele se sentiu tão feliz por ser aceito e reconhecido pelo pai de Jane.

“Certo… T-Tio.” Nathan gaguejou um pouco.

O Sr. Hiroshi deu uma risadinha quando ouviu Nathan. Sua expressão ficou um pouco engraçada porque ele não estava acostumado a chamar o Sr. Hiroshi dessa maneira.

Eles estavam prestes a deixar o telhado, mas a chegada repentina de Tatsumi interrompeu seus movimentos. Seu peito arfava com o esforço e gotas de suor escorriam por sua testa, Tatsumi lançou um olhar a Jane com emoções mistas.

Jane, Nathan e o Sr. Hiroshi deram-lhe um olhar questionador. Parecia que Tatsumi havia corrido até sua localização, pois estava prestes a entregar uma mensagem urgente.

“Mia…” Tatsumi murmurou entre a respiração pesada.

O coração de Jane afundou ao ouvir o nome de Mia. ‘Não. Não me diga que… algo ruim aconteceu com minha filha.’

Naquele momento, o corpo de Jane congelou, seu rosto ficou pálido enquanto ela esperava que Tatsumi completasse sua frase.

“O que aconteceu com Mia?” O Sr. Hiroshi perguntou a Tatsumi preocupado.

Nathan, por outro lado, apoiou Jane segurando-a pelos ombros por trás. Se ele não fizesse isso, Jane acabaria desmaiando. Ela poderia se preparar para ouvir as palavras de Tatsumi.

“Mia recuperou a consciência, finalmente!” Tatsumi trouxe a boa notícia para eles. “O doutor está a examinando nesse momento.”

Ao ouvir a notícia, Jane sentiu uma sensação avassaladora como se um peso tivesse sido retirado do seu peito. Alívio inundou seu ser, acalmando suas ansiedades e trazendo uma sensação de paz para sua mente perturbada.

Sem hesitar, Jane desceu correndo do terraço, movida por uma necessidade urgente de confirmar a notícia em primeira mão. Seu coração acelerou com a antecipação enquanto ela corria para ver sua filha, Mia.

Os três homens não podiam fazer nada além de segui-la, suas próprias emoções uma mistura de alegria e alívio enquanto seguiam o passo determinado de Jane.

Não demorou muito para que Jane chegasse à UTI. Ethan e Hanabi se aproximaram dela.

“Mamãe! Mia está acordada por alguns segundos. Então ela volta a dormir porque ainda está fraca.” Ethan informou, segurando suas mãos trêmulas.

Jane lançou um olhar em direção à janela de vidro da UTI, seu desejo de ver sua filha temperado pela necessidade de cumprir os protocolos de segurança. Ela sabia que não podia entrar na sala sem antes vestir um avental de proteção.

O doutor terminou de examinar Mia enquanto saía da UTI.

“Como ela está, Doutor?” Jane perguntou com expectativa.

“Senhorita Jane, a condição dela melhorou. Podemos agora transferi-la para o quarto. Ela passou do período crítico,” o doutor disse com uma voz exaltada.

“Obrigada, Doutor…” Jane não conseguia expressar o quanto estava grata por isso. Mia tinha sobrevivido à fase crítica. Ela ia se recuperar!

“Não precisa me agradecer, Senhorita Jane. Estamos apenas fazendo nosso trabalho. E além disso, acho que sua filha tem uma forte vontade de viver. Talvez, ela esteja ansiosa para ver sua mãe, não te deixando preocupada.” O doutor deu uma batida de leve no ombro de Jane antes de se desculpar.

Quando o doutor saiu, Jane abraçou Hanabi. “Ela está bem. Minha filha está se recuperando bem.”

Hanabi assentiu com um sorriso. “Sim, mana. Mia é exatamente como você… uma menina forte.”

Alguns minutos depois, as enfermeiras que iriam administrar a transferência de Mia chegaram. Jane e os outros ficaram do lado de fora das portas de vidro da UTI, seus olhos fixos em Mia.

Dentro da UTI, as enfermeiras desconectaram cuidadosamente os vários monitores e linhas de IV que estavam ligados a Mia, garantindo que sua transição fosse suave.

A equipe médica levantou Mia em uma maca, garantindo seu conforto enquanto se preparavam para movê-la. O coração de Jane palpitou com emoção ao ver sua filha sendo levada da UTI, um pequeno sorriso surgindo nos cantos de seus lábios.

Nathan e os outros ficaram ao seu lado, mostrando apoio. Então Jane entrou no quarto, seus olhos cheios de lágrimas enquanto estendia a mão para segurar a mão de sua filha, grata além das palavras por tê-la de volta.

“Vou cuidar de você, Mia. Ninguém pode nos separar novamente.”

Ethan só podia assistir Jane silenciosamente. No fundo, ele se sentia com ciúmes de Mia. ‘Ela é tão sortuda por ser filha biológica da Mamãe. Eu não sou nada comparado a ela. Eu não sou filho biológico dela. Não somos relacionados por sangue.’

Incapaz de controlar suas emoções negativas, Ethan saiu silenciosamente da sala. Nathan o seguiu quando percebeu o olhar triste nos olhos de seu filho.

“Ei, filho. Qual é o problema?” Nathan perguntou a Ethan suavemente enquanto se ajoelhava para encontrar seus olhos ao nível dele.

Com os olhos cheios de lágrimas, Ethan confidenciou ao seu pai. “Papai… Estou com ciúmes dela. Ela tem uma mãe maravilhosa. O vínculo deles vai se tornar mais forte já que são relacionados por sangue. Eu queria… que Jane fosse também minha mãe biológica. Por que sou tão azarado? Por que tinha que ser uma mulher ruim? Por que minha mãe, uma pessoa má que fez a Mamãe Jane sofrer? Papai… por causa da minha mãe sinto que não mereço chamar a Senhorita Jane de mãe.” Ethan começou a soluçar.

“Minha presença vai lembrá-la das ações malignas que minha mãe fez contra ela? Vou fazer a Mamãe Jane sofrer também?” Ethan estava ficando sentimental.