100 Dias para Seduzir o Demônio - Capítulo 62
- Home
- 100 Dias para Seduzir o Demônio
- Capítulo 62 - 62 Você gosta de mim 62 Você gosta de mim Dia Cinco
62: Você gosta de mim? 62: Você gosta de mim? Dia Cinco…
~~*****~~
Os olhos de Nathan brilhavam intensamente, seu rosto ficando vermelho por conter sua raiva. Ele cerrava os punhos enquanto rangia os dentes.
Nunca lhe passou pela cabeça que o Chef Min faria esse tipo de trama. Ele compreendia que o Chef Min era leal à Mônica. Mas não era certo incriminar a Abigail só porque ele não gostava dela.
“Por que você mentiu? Na última vez que perguntamos, você negou, apoiando a declaração do Chef Min. O que fez você mudar seu depoimento?” Nathan questionava o assistente de cozinha com uma expressão sombria no rosto.
O assistente de cozinha se assustou. Ela recuou, ancorando a mão no braço da Abigail. Então se escondeu parcialmente usando a figura de Abigail.
Ela estava com medo de Nathan. Seu corpo tremia e suas palmas estavam suando copiosamente. Ela olhava para baixo, pois não tinha coragem de encontrar os olhos penetrantes de Nathan.
“Responda-me,” Nathan ordenou com sua voz autoritária.
“E-Eu sinto muito, M-Mestre… É que–”
“Ela te ameaçou?” Nathan murmurou, interrompendo-a. Seu olhar passava do assistente de cozinha para Abigail.
Abigail arqueou a sobrancelha quando ouviu a acusação. Bem, ela não podia culpá-lo. Afinal, ele ainda favoreceria a pessoa que o servia há muito tempo, em vez de uma completa estranha com quem ele havia se encontrado recentemente.
Fazendo bico, Abigail colocou as mãos nos lados da cintura. “Você nunca vai acreditar em mim, não é?”
Nathan apenas a encarou por um longo tempo. Ele não disse uma palavra. Com seu olhar penetrante, Abigail de repente se sentiu autoconsciente. Ela se perguntava por que ele ficou em silêncio, apenas observando-a.
“Tudo bem. Eu a ameacei para dizer a verdade. Mas, acho que não importa quanta evidência eu reúna, você escolherá me ignorar e acreditar nos outros, em vez das minhas palavras.” Abigail parecia muito chateada.
Quando ela estava prestes a se virar, Nathan deu um grande passo em sua direção, agarrando seu cotovelo para impedi-la.
“Eu vou lidar com ele… amanhã,” Nathan disse em seu tom neutro.
Abigail foi pega de surpresa pelas últimas palavras de Nathan. Ela ouviu direito? Nathan lidaria com o Chef Min?
‘Isso significa… que ele já acredita em mim.’ Abigail virou-se, encarando-o. Ela não conseguia ler a expressão dele de jeito nenhum.
“Agora saia,” Nathan murmurou, referindo-se à assistente de cozinha que ainda estava encolhida de medo atrás de Abigail.
A assistente de cozinha recuou rapidamente, se encaminhando apressada até a porta. Abigail lançava seu olhar de um lado para o outro entre a porta e Nathan. Ela ponderava se deveria também sair ou ficar.
“Você pode me soltar agora. Como posso ir embora se você ainda está segurando meu braço?” Abigail disse, tentando remover os dedos de Nathan que estavam agarrando seu cotovelo.
“Você não pode ir. Ainda precisamos conversar.” Nathan apertou ainda mais o grip em seu braço, não a deixando ir. Ele mostrava sua dominância, seus olhos azuis escrutinadores fixos nos dela.
Abigail piscou surpresa. Ela tinha um mau pressentimento sobre isso. Nathan a confrontaria sobre alguma coisa?
Ela teve o ímpeto de se virar e fugir. Ela sentiu um certo perigo quando Nathan se aproximou ainda mais. Seus corpos estavam quase se tocando.
Ela teve que recuar para fazer distância entre eles. E Nathan finalmente soltou seu braço. Entretanto, ele continuou ficando perto dela, seus olhos não deixando os dela.
“O-Quê, Cof!” sua voz falhou, então ela limpou a garganta. “Quero dizer, sobre o que você deseja falar comigo?”
Nathan deu outro passo, aproximando-se ainda mais. Isso fez Abigail recuar mais uma vez. Mas Nathan repetia sua ação.
‘Droga! Ele não pode ficar longe de mim? Podemos falar até com dois metros de distância entre nós!’ Abigail se lamentava internamente.
Abigail ergueu as mãos, pressionando-as contra seu peito. Porém, quando Nathan deu outro passo, ela foi empurrada para trás. Ela tropeçou no tornozelo, perdendo o equilíbrio.
Ela estava prestes a cair para trás, mas Nathan se moveu rapidamente, pegando-a pelo costas com seu braço esquerdo.
Puxando-a para cima, Abigail balançou, seu rosto batendo contra seu peito duro. Ela acabou ficando presa nos braços de Nathan. Ela podia sentir seu perfume, deixando sua mente turva.
‘Droga!’ Ela praguejava baixinho enquanto tentava se estabilizar em seus pés.
O que ela não sabia era que Nathan estava tentando testá-la. Ele queria confirmar com seus próprios olhos se Abigail tinha uma queda por ele ou não. Será que Aiden estava dizendo a verdade?
Ele franziu o cenho quando sentiu sua pulsação. Ela começou a acelerar dentro do peito dela. Estava tão alto até nos ouvidos de Abigail.
Insatisfeito ainda com a reação do coração de Abigail, Nathan colocou seu braço livre atrás da cintura dela, segurando-a no lugar. Ele aproximou-se ainda mais até que ela pudesse sentir sua respiração tocando sua pele.
‘Merda! Ele está muito perto de mim!’ Abigail já não podia mais controlar sua pulsação. Nathan cheirava muito bem. Seu aroma masculino afetava seus sentidos. Seu corpo também parecia tão quente.
“Você gosta de mim?” Nathan perguntou com sua voz baixa, mas rouca.
O corpo de Abigail enrijeceu no momento em que ouviu essas palavras de Nathan. ‘Que diabos ele está falando? Por que ele está me perguntando isso?’
Abigail: “…”
Ela tentou empurrá-lo, mas Nathan a segurou firmemente. Ele não a deixaria escapar até que ela lhe desse uma resposta.
“D-De onde você tirou essa ideia?” ela perguntou em descrença. Ela estava ponderando se deveria negar ou não. Embora ela estivesse aqui para conquistar o coração de Nathan, ela não gostava da ideia de que poderia ter sentimentos reais por ele.
Ela lembrou a si mesma que estava fazendo isso pelo bem de sua missão… para sua alma retornar ao seu corpo original… pelo bem de sua vingança.
Na verdade, ela odiava Nathan Sparks, o diabo que lhe tirou tudo. Não havia maneira dela gostar dele. Era o que ela pensava.
“Apenas me responda… É fácil dizer sim ou não,” Nathan insistiu, sua mão apertando suavemente seu corpo.
“S-Sim…” Abigail respondeu, relutante, largando seu telefone ao escorregar de sua mão quando ela ficou nervosa.
Thud!