Capítulo 559: Helena vs Jane

Dia Sessenta e Três…

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“Onde devo te deixar?” Nathan perguntou a Jane.

“Na casa do Stephen. Temos uma sessão de hipnose hoje,” Jane respondeu. Ela havia terminado sua tarefa. Apenas esperava que Dave e Abigail finalmente resolvessem o mal-entendido entre eles. Ela deixaria o resto com Cherry e Dave.

Ela encostou as costas no banco do passageiro e fechou os olhos. Precisava tirar um cochilo, já que a sessão drenaria sua energia novamente.

Mas enquanto descansava, sua mente voltou a trabalhar. ‘Eles usaram uma máscara hiper-realista para nos fazer acreditar que foi o Dave quem fez aquelas coisas. E se… Mônica também usou essa tática para enganar a mim e ao Nathan. Ela está viva e forjou a própria morte. Alguém morreu em seu lugar e tudo foi calculado!’

Jane abriu os olhos de repente e se virou para Nathan.

“O que houve?” Nathan perguntou a ela, notando o olhar complicado em seus olhos.

“Nate… sobre a Mônica… no dia do seu assassinato. Você notou algo como se ela fosse uma pessoa diferente?” Jane perguntou a ele, esperançosa.

Nathan franziu a testa profundamente quando Jane trouxe à tona esse assunto. “Por que você quer saber?”

“Porque estou pensando… e se a mulher que morreu não for a Mônica? Como fizeram com o Dave. eles usaram uma máscara hiper-realista para enganar minha irmã fazendo-a crer que era o Dave.” Jane explicou sua teoria para ele.

Nathan ficou em silêncio, tentando se lembrar do último momento com a Mônica. Se ele notou algo estranho nela durante o jantar, era que Mônica estava muito alegre e animada, como se fosse o primeiro encontro deles.

“Nada em particular… Ela estava apenas mais animada e falante durante nossa última saída para jantar.” Nathan respondeu. Ele estava surpreso que seu coração já não pesava mais ao falar sobre aquele dia trágico.

“Você acredita que a Mônica está viva? De onde você tirou essa ideia?” Nathan perguntou a ela, incrédulo.

“Nate! Eu não posso explicar. Mas eu vou encontrar provas. Então segura aí.” Jane deu um tapinha no ombro dele.

Nathan apenas estreitou os olhos para ela. “Pare de fazer desculpas pelo seu crime, Phantomflake. Você a matou. Ela morreu.”

Jane suspirou profundamente. Ela estava acostumada com isso. Nathan sempre duvidaria dela. “Pare o carro. Eu vou sair!”

“Por quê? Eu estou te levando para o lugar do Stephen.” Nathan soou irritado.

“Eu não posso ficar com alguém que não confia em mim. Prefiro ir sozinha. Retiro minha oferta de me tornar sua parceira no crime… e parceira na vida. Você será minha morte, Nathan,” Jane disse significativamente. Sem esperar por Nathan, Jane destravou a porta do carro. Nathan, por reflexo, parou o carro, com medo de que Jane pulasse do carro em movimento.

Freio!

Chiado!

“O que diabo você está fazendo? Tentando se suicidar novamente, na minha frente?” Nathan agarrou a mão de Jane, sem deixá-la ir.

“Não preciso me suicidar, Nate. Você já está me matando lentamente…” Jane tirou a mão dele. Os dois voltaram a discutir e brigar um com o outro novamente. Um relacionamento quente e frio!

Nathan não conseguiu retrucar. “O que você quer dizer?”

“Você é burro e tolo! Eu pensei que você era o cara mais inteligente que eu conhecia. Mas eu estava errada.” Depois de dizer isso, Jane saiu do carro. Ela imediatamente acenou para um táxi.

Nathan não teve escolha a não ser seguir o táxi dela. “Essa mulher teimosa me insultou de novo,” Nathan murmurou, esfregando o espaço entre as sobrancelhas.

Poucos minutos depois, o táxi de Jane parou em frente a um hotel. Ela saiu do táxi e entrou no lobby do hotel. Nathan estava seguindo-a por trás. Ele pensou que Jane iria para a casa de Stephen para a sessão de hipnose. Mas Jane entrou neste hotel primeiro.

‘Espera. Este hotel é familiar para mim. Acho que Helena Carlsen está hospedada aqui,’ Nathan pensou consigo mesmo.

Jane sabia em que andar o quarto da Helena ficava, pois já a havia visitado uma vez quando sua alma ainda estava no corpo da Abigail. Ela colocou seu boné e máscara novamente enquanto roubava habilidosamente um cartão-chave de um funcionário da limpeza do hotel.

Nathan balançou a cabeça impotente quando testemunhou o que ela fez. “Ela vai aprontar outra vez. Procurando mais encrenca?”

Nathan ligou para o gerente do hotel. Ele tentaria encobrir por ela, caso ela fizesse outra confusão.

Por outro lado, Jane pegou o elevador, indo para o quarto da Helena. Ela fingiu ser parte da equipe de limpeza quando tocou a campainha.

Não demorou muito para a porta deslizar e Helena aparecer diante dela. Helena acabara de sair do seu quarto de banho. Estava apenas de roupão e seu cabelo estava molhado.

“Quem é você?” Helena arqueou uma sobrancelha enquanto olhava Jane de alto a baixo. Ela estava descontente ao ver uma estranha com o rosto coberto por uma máscara. Helena não a reconheceu.

Mas antes que Helena pudesse reagir, Jane entrou no quarto, invadindo seu espaço.

Bam!

Ela bateu a porta atrás delas e a trancou.

Helena recuou enquanto sentia um perigo iminente. Ela tinha um mau pressentimento sobre aquela mulher que invadiu seu quarto.

“O que você quer?!” Os olhos de Helena simplesmente procuraram por algo que ela pudesse usar para lutar contra a estranha mulher.

‘Mas que inferno é esse? Este hotel não é seguro!’ Helena lamentou para si mesma, fechando os dedos em um punho apertado. Ela continuou recuando enquanto Jane se aproximava.

“Eu tenho algumas contas para acertar com você,” Jane falou.

Os olhos de Helena se arregalaram em choque absoluto quando ela reconheceu a voz dela. Parecia que tinha visto um fantasma. ‘Phantomflake?! Ela está aqui? Ainda Viva!’

Helena sentiu o corpo tremer enquanto congelava no lugar. Mas logo, seu choque foi substituído por raiva e ressentimento. Ela estava prestes a tirar o boné e a máscara de Jane quando Jane se moveu primeiro.

Pak!

Um tapa estalado aterrisou na bochecha direita de Helena. Jane lhe deu um tapa forte. Ela estava morrendo de vontade de fazer isso com essa mulher! A mulher que conspirou contra sua irmã. Helena ainda não havia se recuperado daquele tapa quando Jane deu outro na sua bochecha esquerda.

Pak!

“Argh!” Helena gemeu de dor.